Muitas vezes, estando à vontade em nossas casas ou igrejas aqui no Brasil, onde há tanta liberdade para expressarmos a fé em Cristo, nossa tendência natural é a de nos esquecermos dos nossos irmãos que estão longe, onde a vivência desta mesma fé assume contornos mais rudes, por vezes cruéis.
Passando por dificuldades que sequer imaginamos e chorando enquanto semeiam, eles plantam para que outros possam mais tarde colher!
Algum tempo atrás, por causa da sua fé em Jesus Cristo, mais um jovem pastor africano foi martirizado no Congo, Ãfrica.
Sabendo da aproximação de seus algozes, escreveu uma carta, encontrada no meio de seus pertences pouco depois da sua morte.
Suas palavras nos desafiam a refletir sobre quão genuÃno e profundo é nosso amor pelo Senhor e até que ponto temos realmente nos envolvido com Ele e Sua obra.
Eis alguns trechos da carta:
“Eu faço parte do grupo daqueles que não se envergonham.
Eu tenho o o poder do EspÃrito Santo. A morte foi vencida.
Eu estou na linha de mira. A decisão está tomada: sou discÃpulo D’Ele.
Eu não vou voltar atrás, não vou me acovardar, nem vou ficar parado!
Meu passado foi redimido; meu presente faz sentido e meu futuro está seguro!
Eu não preciso mais estar em evidência, nem de prosperidade, posição social, ou popularidade. Eu não preciso mais estar certo, ser o primeiro, estar no topo, reconhecido e louvado. Eu vivo pela fé, apoiado em Sua presença, ando pacientemente.
Estou suspenso pelas orações, vivo debaixo do Seu poder.
Estou determinado a andar rápido, meu objetivo é o céu.
Minha estrada é estreita. Meu caminho é áspero. Meus companheiros são poucos.
Meu Guia é Digno. Minha missão é clara!
Eu não posso ser comprado, desviado, iludido, nem seduzido a negar minha fé!
Eu não retrocederei diante do sacrifÃcio, não hesitarei na presença do inimigo nem rastejarei no labirinto da mediocridade.
Sou um discÃpulo de Jesus. Devo seguir até onde Ele foi. Dar até a última gota, trabalhar até que Ele me pare. E então, quando Ele vier, Ele não terá problema em reconhecer-me.
Minha bandeira será clara…â€
Neste momento, com um nó na garganta, compartilho as perguntas que me vem à mente…
Será que aprendemos plenamente o significado de sermos chamados famÃlia de Deus?
Temos feito de fato tudo o que está ao nosso alcance pelos nossos irmãos na fé, mesmo aqueles que estão longe de nós?
Será que podemos fazer desta carta nossa declaração?
Encorajador. Desafiante. Parabens pelo Post, Professor.Â
Grato, Re, fique à vontade!
Lindo texto tio. Vou coloca-lo em nosso editorial dessa semana ok? Com as devidas fontes, claro 😉