Fonte: www.onorte.com.br
O ex-integrante da PolÃcia Federal na ParaÃba, Deusimar Guedes, que atualmente está aposentado e dedica-se a realizar palestras educativas junto ao público jovem, apontou que a capital paraibana tem o maior consumo de crack do paÃs: “João Pessoa é a capital brasileira com o maior consumo de crackâ€, disse, referindo-se ao estudo apresentado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
Enquanto a média de consumo nacional é de 1%, em João Pessoa esse Ãndice é de 2,5%, superando em termos proporcionais até mesmo o municÃpio de São Paulo – onde há a conhecida “Cracolândia” -, que tem uma média de 1,8%.
O estudo data de 2005, mas para o ex-integrante da PF é possÃvel constatar cotidianamente o crescimento da droga na capital paraibana em virtude das apreensões e prisões efetuadas pela polÃcia, além da violência gerada indiretamente pelo consumo e venda da droga. “Essa é a droga que mais cresceu em vendas no paÃs e isso se deve ao poder viciante da droga e ao preço acessÃvel no comércio do tráficoâ€, explica Deusimar Guedes.
No comércio ilegal, uma pedra de crack com um grama pode ser encontrada com um custo médio de R$ 10. O efeito da droga é apresentado como devastador, uma vez que dura apenas 5 minutos, mas o alto poder viciante da droga é que pode levar o usuário a condições degradantes.
A maconha ainda lidera o consumo das drogas ilegais no paÃs, de acordo com Deusimar Guedes, mas o crescimento da circulação do crack é um indicativo do crescimento de consumidores: “Há dez anos não se ouvia falar no crack, mas há um investimento dos traficantes pelo baixo custo da drogaâ€, disse Deusimar Guedes, acrescentando que a cada ano, as apreensões realizadas são dobradas, mas representam apenas 10% do total do produto comercializado.