Algum tempo atrás foi divulgada pela Assembléia Legislativa da ParaÃba a lista com o resultado da consulta popular onde foram escolhidas as sete maravilhas do Estado. Após intensa mobilização de algumas cidades, se esforçando para destacar suas belezas naturais e arquitetônicas, aqui está o resultado:
– Lajedo do Pai Mateus, em Cabaceira;
– Igreja de São Francisco e Ponta do Seixas, em João Pessoa;
– Cristo Rei, em Itaporanga;
– Pedra do Ingá, em Ingá;
– Memorial do Frei Damião, em Guarabira; e
– Vale dos Dinossauros, em Sousa.
É de se notar a presença preponderante do fator religioso nestas escolhas. À exceção do Vale dos Dinos e da Ponta do Seixas, todos os outros estão de uma forma direta ou indireta relacionados à fé popular. Será que isto confirma a noção já antiga do coração devoto de nossa gente? Pode ser.
Quero lembrar também que mesmo num espectro maior, quando pessoas de outras nações foram chamadas no ano passado para escolher as sete “novas†maravilhas do mundo, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi escolhido. Interessante… O “Cristo†tanto foi escolhido como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo, como também aparece na nossa lista Paraibana.
Vale lembrar que não foi o Jesus Cristo histórico, filho de Deus Salvador, revelado nos Evangelhos, mas sim a estátua de cerca de 30 metros de altura, localizada no alto da Serra do Cantinho, construÃda entre 1985 e 2000 pelo arquiteto Alexandre Azevedo de Lacerda, na entrada da cidade de Itaporanga, que foi escolhida.
Tem muita gente escolhendo a Cristo hoje em dia… Mas, preciso dizer, não o Cristo vivo, que disse ser necessário que seus seguidores se arrependessem, carregassem sua própria cruz a fim de segui-lo. Quem está sendo seguido e escolhido é um “cristo-placeboâ€, não o verdadeiro!
Placebo (do latim placere – “agradarei”), refere-se ou a uma substância quÃmica inativa, ou à terapia “de mentira” ministrada a um paciente. A razão pela qual uma substância inerte, assim chamada “pÃlula de açúcar,” algumas vezes fazer efeito, continua sendo estudado pela ciência.
Em 1998, aqui no Brasil, um laboratório farmacêutico foi processado e acabou indenizando várias mulheres que engravidaram mesmo tomando um anticoncepcional fabricado por eles. Explica-se: um lote, produzido para testes de uma máquina, foi parar nas farmácias. Ao invés de hormônios, as pÃlulas continham farinha!
É interessante que neste caso, mesmo distribuÃdo por um laboratório autorizado, vendido na embalagem correta, comprado em farmácias legalizadas, ingerido com credulidade por todas aquelas mulheres, o placebo não funcionou. Elas engravidaram simplesmente porque, na fórmula, faltava a essência, o princÃpio ativo.
Isso me faz perguntar, “por que tanta gente se conforma ou prefere o “cristo-placeboâ€, ao verdadeiroâ€?
Um Cristo placebo produz uma igreja de farinha, que reúne pessoas crédulas, devotas, em celebrações estéreis, sempre ansiosas, preocupadas, com medo, com angústia, presas a si mesmas e ao sistema mundo.
Para uma igreja ser igreja, não basta ter nome de igreja, parecer igreja, se dizer igreja… Precisa possuir o elemento principal: Jesus Cristo Senhor e Salvador no centro da fé, com todas as suas promessas e também exigências.
A razão pela qual muitos hoje estão escolhendo o cristo-placebo parece ser a rejeição exatamente destas demandas.
Queremos perdão, mas não estamos abertos ao arrependimento. Estamos à busca de bênçãos, mas nos negamos a viver em integridade. Interessa-nos a salvação eterna e o paraÃso, mas enquanto não chegamos lá, trabalhamos com todas as nossas forças pelo nosso paraÃso terrestre. Queremos famÃlias saudáveis, unidas, fortes, mas trocamos a convivência com eles pelo trabalho, por uma agenda lotada, ou por uma mesa de bar.
Minha oração é que o verdadeiro Cristo Redentor, o Cristo Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, toque sua consciência e seu coração, convencendo-lhe a buscar Nele o perdão, a salvação e a paz que tanto você procura. Oro para que você escolha obedecê-lo, vivendo uma vida de alicerçada na Palavra, no poder do EspÃrito Santo, numa comundade local.
Igrejas formadas por este tipo de pessoas são conhecidas no bairro e na cidade como comunidades vivas, abençoadoras. Comunidades de Deus. O Deus da justiça, da ética, da verdade. O Deus da graça, do amor e da misericórdia. Uma comunidade assim, mesmo que seja um pequeno e simples grupo de pessoas, é igreja.
Que o Cristo vivo nos conceda a graça de sermos sua igreja… Realmente, uma das maiores maravilhas do céu, na terra!
GRAÇAS A DEUS QUE AINDA Hà HOMENBS DE BOA FÉ, QUERENDO ARDENTEMENTE PROCLAMAR A VERDADEIRA IGREJA ESPOSA IMACULADA DO CRISTO VIVO.
DEUS O ABENÇOE ESTE TRABALHO, QUE CERTAMENTE VEM DE UM ATALAIA.
RICARDO LEAL