[Renata Giraldi, Agência Brasil, 15 abr 11] Aumentou o número de denúncias de violência sexual nos conflitos armados na Costa do Marfim, LÃbia, no Congo e em algumas regiões de Angola. O alerta foi feito ontem (14) pela  representante especial do secretário-geral sobre a Violência Sexual em Conflito nas Nações Unidas,  Margot Wallström. Para ela, é urgente que as autoridades tomem providências efetivas antes que a situação se agrave.
As informações são das Nações Unidas. “Mesmo na  tirania da urgência, as provas concretas aparecemâ€, afirmou Wallström durante apresentação no Conselho de Segurança das Nações Unidas. “Nossos esforços são para defender a segurança internacional e isso não será completo se não incluir o fim da violência sexual antes mesmo de ela começar.â€
A representante lembrou que em dezembro de 2010, o Conselho de Segurança aprovou a resolução que define a necessidade de acabar com a impunidade para os crimes sexuais e recomenda a adoção de medidas para lidar com a “violência sexual generalizada e sistemática†em situações de conflito armado.
“Em uma palavra, a promessa [dessa resolução] é prevenção”, disse Wallström. “[A resolução] estabelece os elementos de um regime de responsabilização para influenciar o comportamento dos agressores e supostos criminososâ€.
A representante ressaltou ue, no mês passado, foi aprovada uma resolução que impõe  sanções à Costa do Marfim devido aos depoimentos “chocantes” sobre violência sexual. Mas o texto não menciona a palavra violência sexual.
No Congo, por exemplo, Wallström disse que além das situações de conflito, mulheres e meninas são submetidas a situações de risco na atividade de mineração ilegal de diamantes. Em Angola, a ameaça, segundo ela, ocorre principalmente nos processos de expulsões do paÃs. [Edição: Graça Adjuto]