[Texto de Janaina Lage, publicado na Folha SP, 1 dez 2010]
Estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) a partir dos dados do Censo mostra que a população cresceu mais nas periferias do que nas capitais. O instituto analisou dados de nove regiões metropolitanas (Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).
A única exceção foi o Rio de Janeiro, onde a população da capital registrou alta de 0,77% ao ano. Excluindo a capital, a região metropolitana teve alta de 0,56% ao ano.
Em São Paulo, por exemplo, a população da capital passou de 10,4 milhões no ano 2000 para 11,24 milhões em 2010. O resultado representa uma alta de 0,75%. A periferia cresceu a um ritmo de 1,24% ao ano e passou de 7,4 milhões para 8,4 milhões no mesmo perÃodo.
O estudo revela ainda que 12 Estados registraram crescimento populacional acima do previsto: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Os principais destaques no sentido oposto, ou seja, com um crescimento abaixo do esperado, foram o Rio Grande do Sul e a Bahia. A população do Rio Grande do Sul cresceu a um ritmo de 0,49% ao ano. Estimativas anteriores apontavam uma expansão da ordem de 0,74%. Já a Bahia registrou expansão de 0,70% ao ano, contra uma projeção de alta anual de 1,23%.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica), o maior crescimento da população entre 2000 e 2010 ocorreu nas regiões Norte (22,98%) e Centro-Oeste (20,74%).
A população na periferia tem crescimento muito mas infelizmente com ela também para quem ali convive tem crescido a insegurança, não temos mais certeza do futura que a reserva pois não podemos confiar nem nas autoridades que deviam nos proteger, não acho que isso seja bom pelo contrário pois se não tivermos certeza da segurança não teremos certeza do futuro de nossos filhos mesmo tentando passar um bom caráter para eles,
infelizmente hoje eu ensino a meus filhos a se desviar de uma bala perdida ou das drogas, e antigamente meus pais me ensinavam simplesmente ou não aceitar doces de estranhos.Â