Após o ataque às redes nacionais da Estônia e o surgimento do sofisticado verme Stuxnet, a ciberguerra deixou de ser ficção. Até mesmo a Otan está debatendo a ameaça que vem do mundo virtual.
Até o momento, a vÃtima mais famosa da guerra cibernética na Europa é a Estônia. O paÃs báltico tornou-se modelo no emprego da informática ao expandir durante anos suas redes de banda larga e convencer seus cidadãos das vantagens da administração eletrônica, tornando quase supérfluo o uso de papel.
Até que, em 2007, investidas direcionadas de hackers tiraram do ar os sites do governo, de partidos e da mÃdia. O sistema online do maior instituto financeiro estoniano entrou em colapso, hospitais e operadoras de energia só se mantiveram funcionando em regime de emergência.
Nem mesmo redes de alta segurança puderam impedir que dados contaminados com vÃrus, vermes e outros tipos de programas maliciosos derrubassem a infraestrutura de TI de quase todo um paÃs. O mundo ficou chocado. Porém o que veio a seguir demonstrou que isso era só o inÃcio. Continue lendo