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Bancos são os financiadores de armas nucleares ~ Thalif Deen

Don't bank on the bomb

Relatório "Não confiem na bomba: o financiamento mundial dos produtores de armas nucleares"

A indústria mundial de armas nucleares é financiada e mantida viva por mais de 300 bancos, fundos de pensão, companhias de seguros e gestores de ativos, segundo um estudo divulgado pela Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (Ican). Por Thalif Deen, da IPS.

[Thalif Deen, Envolverde/IPS - Inter Press Service, 6 mar 12] Estas instituições realizam substanciais investimentos na produção de armas atómicas. O estudo, de 180 páginas, diz que as nações com poderio nuclear gastam mais de 100 mil milhões de dólares por ano fabricando novas ogivas, modernizando as velhas e construindo mísseis balísticos, bombardeiros e submarinos para lançá-las.

Grande parte deste trabalho é feito por grandes empresas como BAE Systems e Babcock International, na Grã-Bretanha, Lockheed Martin e Northrop Grumman, nos Estados Unidos, Thales e Safran, na França, e Larsen & Toubro, na Índia. Continue lendo

Os bancos das grandes democracias ocidentais são cúmplices de um crime contra a humanidade

[IHU, 30 mar 11] Os bilhões que são roubados a cada ano dos países mais pobres seguem sempre o mesmo caminho que os leva aos maiores bancos das democracias ocidentais. É um crime contra a humanidade. A reportagem é de Eduardo Febbro e publicado pelo Página/12, 27-03-2011. A tradução é do Cepat.

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Um crime contra a humanidade. Silencioso, sem violência aparente. Uma espantosa máquina de pilhagem dos povos levada a cabo com a cumplicidade do sistema bancário mundial. As fortunas dos ditadores estão dormindo nos bancos ocidentais enquanto dezenas de milhares de pessoas morrem de fome ou não têm condições de pagar o tratamento da Aids.

Jean Claude Duvalier no Haiti, Ali Ben na Tunísia, Hosni Mubarak no Egito, Joseph Mobutu no Zaire (atual República Democrática do Congo), Sanu Abacha na Nigéria, Omar Bongo no Gabão, Manuel Noriega no Panamá, Um-ssa Mu-Traoré em Mali Augusto Pinochet no Chile, Muammar Kadafi na Líbia, Ferdinand Marcos nas Filipinas e N’guesso Sassu no Congo Brazzaville.  As fortunas desses tiranos são depositados em bancos internacionais ou transformadas em investimento fabulosos em propriedades em Londres, Paris, Nova York ou Dubai. Continue lendo