Há dois estudos mundiais publicados esse ano em que a cidade de São Paulo se destacou. Um é o Benchmarking the Future Competitiveness of Cities, feito pelo grupo que publica a revista The Economist, que aponta que São Paulo é a cidade que mais cresce em competitividade econômica no mundo. Já de acordo com o ‘Megacity Mental Health Survey’, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), São Paulo é a cidade com maior incidência de transtornos mentais no mundo. Ou seja, a cidade que mais aumentou sua competitividade é também a mais doente do mundo. E, ao que tudo indica, essas duas informações estão relacionadas. Continue lendo
Arquivo da tag: cidades
Urbanização no Brasil deve chegar a 90% até 2020
Relatório da ONU-Habitat com foco em cidades latino-americanas revela dados sobre pressão urbana, meio ambiente e habitação. Números servem de base para elaboração de polÃticas públicas.
[DW, 21 ago 12] O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) apresentou nesta terça-feira (21/08) um relatório com informações sobre população e urbanização nas cidades latino-americanas. De acordo com o estudo, a taxa de urbanização no Brasil e nos paÃses do Cone Sul chegará a 90% até 2020.
No relatório inédito, chamado Estado das Cidades da América Latina e Caribe, foram abordados tópicos como desenvolvimento econômico, habitação, espaços públicos, serviços básicos urbanos, meio ambiente e governança urbana. Continue lendo
Lançamentos em SP põem em xeque função dos shoppings na cidade
Especialistas defendem projetos que facilitem a circulação das pessoas e não seu isolamento.
[Mariana Della Barba e MaurÃcio Moraes, BBC Brasil, 28 fev 12] A abertura de grandes lojas deu nova cara à Avenida Paulista nos últimos anos. Agora, o lançamento de um novo shopping na via mais conhecida de São Paulo e outras inaugurações na vizinhança reforçam a vocação comercial da região, mas também dividem os especialistas sobre a viabilidade e a sustentabilidade de tais empreendimentos na cidade.
Até 2014, a região da Paulista e do bairro dos Jardins, que já concentra um grande número de lojas, ganhará dois novos shoppings. O mais vistoso deles será o Cidade de São Paulo, que está sendo levantando no terreno da antiga residência dos Matarazzo, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Pamplona. Continue lendo
Brasil tem 14 cidades entre mais violentas do mundo, diz ONG
[FolhaSP, 13 jan 12] O Brasil possui maior número de cidades entre as mais violentas do mundo, de acordo com estudo da ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal. A lista da organização mostra que 14 cidades das 50 relacionadas são brasileiras.
Maceió (AL) aparece no terceiro lugar do ranking, com uma taxa de 136 homicÃdios por 100 mil habitantes. As outras cidades presentes na pesquisa são Belém (78), Vitória (67), Salvador (56), Manaus (51), São LuÃs (50), João Pessoa (48), Cuiabá (48), Recife (48), Macapá (45), Fortaleza (43), Curitiba (38), Goiânia (37) e Belo Horizonte (34).
O estudo usa as informações de todos os municÃpios com mais de 300 mil habitantes que contem com as estatÃsticas oficiais de homicÃdios na internet. Continue lendo
Cinco cidades concentravam um quarto do PIB em 2009, diz IBGE
[Pedro Soares, Folha SP, 14 dez 11] Em 2009, aproximadamente 25% de toda a geração de renda do paÃs estava concentrada em apenas cinco municÃpios: São Paulo (12%), Rio de Janeiro (5,4%), BrasÃlia (4,1%), Curitiba (1,4%) e Belo Horizonte (1,4%). Juntos, eles representavam, porém, uma fatia menor da população do paÃs (12,6%), o que ilustra a concentração do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas) no paÃs.
Em 2008, a lista de cidades que abocanhavam um quarto do PIB continha mais um municÃpio, Manaus, segundo dados da pesquisa PIB dos MunicÃpios, divulgada neste quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica).
Na outra ponta, 1.302 municÃpios representavam apenas 1% do PIB do paÃs em 2009. São cidades como São Félix do Tocantins, que tinha o menor PIB do paÃs. Entre as capitais, Boa Vista (RR), Rio Branco (RO) e Palmas registraram os mais baixos PIBs. Continue lendo
Pesquisa aponta problemas com crack em municÃpios brasileiros
Dados referentes a 4.430 cidades analisadas também revelam que a droga está substituindo o álcool nas cidades de pequeno porte e áreas rurais
[Estadão, 7 nov 2011] Um panorama sobre a presença do crack e outras drogas no Brasil foi apresentado nesta segunda-feira, 7, pelo presidente da Confederação Nacional de MunicÃpios (CNM), Paulo Ziulkoski. A pesquisa foi elaborada com os gestores municipais de 4.430 cidades. Cerca de 84,5% afirmaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território. Na pesquisa divulgada há um ano, 98% dos pesquisados confirmaram a presença do crack.
A maioria dos gestores apontou ocorrências com outras drogas, mas 90,7% consideram que o crack é o problema e 93,9% registram existência de transtornos por causa da circulação do entorpecente. “Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princÃpio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociaisâ€, aponta a pesquisa. Continue lendo
Trânsito causou mais de 40 mil mortes no PaÃs em 2010, diz Ministério da Saúde
[Marcela Bourroul Gonsalves, Estadão, 4 nov 11] Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira, 4, apontam que 40.610 pessoas morreram em acidentes de trânsito no Brasil em 2010, quase 7,5% acima do registrado em 2009. De acordo com o levantamento, 25% das vÃtimas estavam envolvidas em ocorrências com motocicletas. De 2002 a 2010, a quantidade de óbitos em acidentes com motos quase triplicou no PaÃs, saltando de 3.744 para 10.143 mortes.
“Os números revelam que o PaÃs vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito”, alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil ocupa o quinto lugar em ocorrências como essas, atrás apenas da Ãndia, China, Estados Unidos e Rússia.
Para o ministro, a decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar que dirigir bêbado, mesmo sem causar acidente, é crime, pode contribuir para a melhora dessas estatÃsticas no trânsito.
População do Brasil cresce 1,6 milhão em um ano
[Folha SP, 31 ago 11] A população brasileira cresceu 1,6 milhão de pessoas em um ano, de acordo com a estimativa divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica).
Veja a população de todas as cidades (PDF)
No dia 1º de julho, segundo o instituto, a população somada dos 5.565 municÃpios atingiu 192.376.496 habitantes, contra 190.755.799 em 2010.
A tabela com os dados de todas as cidades foram publicados na edição de hoje do “Diário Oficial da União”, e obedece determinação de leis federais, que prevêem uma divulgação anual.
As estimativas populacionais também são fundamentais para o cálculo de indicadores socioeconômicos nos perÃodos entre Censos, e é um dos parâmetros usados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) na distribuição do Fundo de Participação de Estados e MunicÃpios.
Representantes de governos e prefeituras têm até 20 dias para apresentar reclamação sobre os dados ao IBGE, que decide os casos e encaminha os números finais para o TCU até o fim de outubro.
Entre as cidades, São Paulo continua sendo a mais populosa, com 11,3 milhões de habitantes, seguida pelo Rio (6,4 milhões), Salvador (2,7 milhões), BrasÃlia (2,6 milhões) e Fortaleza (2,5 milhões). Os 15 municÃpios mais populosos somam 40,5 milhões de habitantes, representando 21% da população.
O conjunto das 27 capitais concentra 23,8% da população, participação semelhante à do ano 2000. Segundo o IBGE, “isso mostra que o dinamismo populacional do Brasil está seguindo novas rotas, particularmente rumo ao interior e se manifestando nos municÃpios de porte médio, especialmente aqueles com população entre 100 mil e 200 mil habitantes”.
Entre esses municÃpios, destacam-se aqueles cujas economias estão voltadas para o agronegócio, para as atividades petrolÃferas e os que demandam mão de obra para a construção civil.
Fora das capitais, os municÃpios mais populosos são Guarulhos (1,2 milhão) e Campinas (1,1 milhão), em São Paulo, e São Gonçalo (1 milhão), Duque de Caxias (861,2 mil) e Nova Iguaçu (799,0 mil), no Rio.
Das seis cidades que em 2000 tinham menos de mil habitantes, somente Borá (806 habitantes), em São Paulo, e Serra da Saudade (811 habitantes), em Minas, continuam nessa situação neste ano.
Pesquisa: 98% das cidades brasileiras têm problemas ligados ao crack
Falta uma estratégia para o enfrentamento do uso do crack. Não há integração entre União, Estados e municÃpios”, alertou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Ziulkoski criticou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado pelo governo federal em maio deste ano.
“É um programa que não aconteceu, praticamente nenhum centavo chegou”.
Ao apresentar os números, ele disse que não avaliaria se a iniciativa teve intenções eleitoreiras. “Apenas estou trazendo números e realidades”.
A CNM observa ainda que, embora haja um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, não há polÃtica de Estado de prevenção à mortalidade juvenil. A confederação também ressalta a importância de ações na região de fronteira para impedir a entrada de droga no PaÃs.
Números. O estudo da CNM constatou que, dos municÃpios pesquisados, apenas 14,78% afirmaram possuir Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que oferece atendimento à população e acompanhamento clÃnico de pessoas com transtornos mentais, entre eles usuários de drogas. Continue lendo
Quase metade das cidades não tem acesso à rede de esgoto
Quase metade dos municÃpios brasileiros, ou 44,8% do total, não era servida com uma rede de saneamento em 2008, de acordo com um levantamento divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE).
A oferta do serviço também era bastante desigual. Enquanto no Estado de São Paulo a rede de esgoto chegava a 99,8% das cidades, no Piauà apenas 4,5% dos municÃpios eram atendidos.
Quando o cálculo é feito por domicÃlios, o resultado é ainda mais preocupante: 56% dos brasileiros, ou seja, a maioria da população, não tinham acesso ao serviço de coleta de esgoto há dois anos.
Ainda de acordo com o levantamento, de todo o volume de esgoto gerado no paÃs em 2008, 31% não passou por qualquer tipo de tratamento.
Ao contrário de outros serviços básicos, como luz e coleta de lixo, que evoluÃram nos oito anos anteriores, o saneamento deixou a desejar no perÃodo. Em 2000, esse serviço chegava a 52,2% das cidades.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2008 investiga a oferta de diversos serviços básicos, tendo como fonte de informação as entidades prestadoras desses serviços em todos os municÃpios brasileiros.
Ãgua encanada, por exemplo, chegava a 99,4% dos municÃpios em 2008, enquanto a coleta de lixo atingia a totalidade (100%) das cidades brasileiras.
Fonte: BBC Brasil, 20 ago 2010