A globalização e a pressão sobre comunidades indÃgenas de integrarem-se à cultura dominante estão acelerando o desaparecimento de centenas de idiomas no mundo todo.
[Agência EFE, 15 set 11] Essa mudança representa mais que uma perda de palavras e a destruição de uma forma de levar a vida, avaliam analistas reunidos recentemente em Quito, no Equador.
Dos 6.000 idiomas recenseados no planeta, mais de 2.500 correm o risco de extinção, contabiliza a Unesco (Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Entre eles estão, por exemplo, o andoa equatoriano, que tem apenas uma pessoa falante do idioma, e o zapara, com seis idosos fluentes.
Com eles desaparecem seus conhecimentos naturais, além de uma maneira de conceber o espaço, o Universo e a relação com outros seres humanos, ressaltou Marleen Haboud, coordenadora de um congresso internacional sobre o tema que ocorreu recentemente na PontifÃcia Universidade Católica de Quito. Continue lendo