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Os Adoradores de dinheiro e o deus Mercado ~ Chris Hedges

[Carta Maior, 25 abr 11] Discurso feito pelo jornalista Chris Hedges em Union Square, em 15 de abril passado, na cidade de Nova York, durante um protesto feito em frente a uma das agências do Bank of America.

Estamos aqui hoje em frente a um de nossos templos das finanças. Um templo no qual a cobiça e o lucro são os bens supremos, onde o valor de cada pessoa é determinado por sua capacidade de misturar riqueza e poder à custa de outras, onde as leis são manipuladas, se reescrevem e se violam, onde o ciclo infinito do consumo define o progresso humano, onde a fraude e os crimes são os instrumentos dos negócios.

As duas forças mais destrutivas da natureza humana – a cobiça e a inveja –impulsionam os homens de finanças, os banqueiros, os mandarins corporativos e os dirigentes de nossos dois principais partidos políticos, todos eles beneficiários deste sistema. Colocam-se no centro de sua criação. Desdenham ou ignoram os gritos dos que se encontram abaixo deles. Retiram nossos direitos e nossa dignidade e frustram nossa capacidade de resistência. Fazem-nos prisioneiros em nosso próprio país. Vêem os seres humanos e o mundo natural como simples mercadorias a serem exploradas até ao esgotamento e ao colapso. O sofrimento humano, as guerras, as mudanças climáticas, a pobreza, tudo serve ao custeio dos negócios. Nada é sagrado. O Senhor dos Lucros é o Senhor da Morte. Continue lendo

Pessoas que se sentem amadas dão menos valor às coisas materiais

Amor e aceitação

[Diário da Saúde, 9 mar 11] Pessoas que se sentem mais seguras em receber amor e aceitação por parte dos outros atribuem menos valor monetário aos seus bens.

A conclusão é de um estudo realizado por cientistas das universidades de New Hampshire e Yale, nos EUA, liderados pelo Dr. Edward Lemay.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas com sentimentos de segurança interpessoal mais intensos – uma sensação de ser amado e aceito pelos outros – acreditam que seus bens têm menos valor do que as pessoas que não compartilham desses sentimentos.

Sensação de proteção e segurança

Nos experimentos, os pesquisadores mediram o quanto as pessoas valorizavam itens comuns, como um cobertor ou uma caneta.

Em alguns casos, as pessoas que não se sentiam seguras deram um valor a um item cinco vezes maior do que o valor atribuído ao mesmo item por pessoas mais seguras.

“As pessoas valorizam suas posses, em parte, porque esses bens lhes dão uma sensação de proteção, segurança e conforto,” explica Lemay.

“Mas o que descobrimos foi que, se as pessoas já têm um sentimento de serem amadas e aceitas pelos outros, o que também fornece uma sensação de proteção, segurança e conforto, esses pertences perdem valor.” Continue lendo