[Publicado no blog, 7 dez 2010] A notÃcia de libertação da iraniana é maravilhosa. Às vezes, a luta por uma pessoa se transforma na luta por um princÃpio. Isso foi o que tanta gente boa no mundo entendeu e no Brasil também. Houve mobilização pela internet, abaixo assinado, campanhas.
Aqui, houve uma campanha no twitter do #ligaLula, pedindo que o presidente brasileiro usasse sua influência e amizade com o lider iraniano pedindo por ela. Ele relutou e disse que era assunto interno e depois, por força do palanque, mas em boa hora, começou a usar os canais diplomáticos e as declarações em favor da iraniana.
A primeira vitória foi o cancelamento do apedrejamento. A segunda e definitiva é a libertação, coisa que todos os que assinaram o abaixo-assinado queriam. A entrevista da presidente eleita do Brasil, Dilma Rosseff, foi clarÃssima em dizer que seria ainda mais intransigente nessa questão.
O apedrejamento é uma forma bárbara de morte que tem que ser abolida. Mas o caso da Sakineh tinha também outros elementos: ela “confessou” o adultério depois de levar 99 chibatadas. O processo no meio foi transformado de adultério em acusação de suposta participação no assassinato. O advogado perseguido teve que se exilar. O filho que lutava pela mãe também foi perseguido e preso. Enfim, toda a face autoritária do governo de Mahmoud Ahmadinejad apareceu nesse caso. Continue lendo