Desde 1998, ano de divulgação do primeiro, já foram elaborados uma dúzia de mapas da violência, praticamente um por ano. A metade deles, agrupados sob o subtÃtulo genérico Os jovens do Brasil, abordou as especificidades e a evolução da mortalidade violenta de nossa juventude, principal vÃtima desse drama brasileiro. Nesses trabalhos, a categoria de mortalidade violenta incluÃa não só os homicÃdios, mas também diversas outras violências letais, como suicÃdios e mortes em acidentes de transporte.
Outros mapas centraram suas baterias em temas mais especÃficos e delimitados. Dois deles trabalhando o panorama da violência nos municÃpios brasileiros. Outro tentou pesquisar os fatores determinantes das quedas sistemáticas da violência no estado de São Paulo. Outro ainda trabalhou uma perspectiva mais ampla, tomando como arcabouço a violência na América Latina e no mundo. Também tentamos elaborar, em mais um estudo, uma anatomia dos homicÃdios no Brasil.
Esse breve exame temporal nos leva, de forma quase inevitável, a nos perguntar: o que mudou nesse Ãnterim, desde a época da elaboração de nossos primeiros mapas, em fins do século passado, até nossos dias? Continue lendo