Novas pesquisas revelam: dependência não é causada pelo suposto “vÃcio na primeira traga†— mas pelas condições sociais dramáticas em que vive grande maioria dos usuários.
[André Antunes, Brasil de Fato, 28 mar 13]  A pesquisa do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas da Universidade Federal de São Paulo (Cebrid/Unifesp) oferece alguns indÃcios dos efeitos na população da amplificação do problema do crack. De acordo com o levantamento, 77,1% dos entrevistados consideraram que utilizar cocaÃna ou crack uma ou duas vezes na vida oferecia um risco grave, enquanto para a maconha esse Ãndice foi de 48,1%. Já a ingestão de uma ou duas doses de álcool por semana oferecia risco grave para 20,8% dos entrevistados. Os dados a respeito do crack vão ao encontro de noções que se tornaram senso comum entre os brasileiros: a de que a droga “vicia na primeira tragadaâ€, que ela causa rápida degradação fÃsica e moral, é causadora da desestruturação familiar, mata muito rapidamente, etc. Continue lendo