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Elite do Twitter é responsável por 50% das mensagens

Conforme estudo, um pequeno grupo de perfis domina o microblog

[Veja, 29 mar 11] Metade de todas as mensagens lidas ou compartilhadas entre os 200 milhões de usuários cadastrados do Twitter é produzida por apenas 20.000 pessoas (0,01%). Esta é a conclusão de uma análise feita pelo Yahoo! de 260 milhões de tweets postados entre 28 de julho de 2009 e 8 de março de 2010 no microblog.

Para os pesquisadores, os perfis de celebridades, blogueiros, representantes dos meios de comunicação e outras organizações formais compõem uma elite responsável por aproximadamente 50% de todo o material compartilhado na rede. Segundo o estudo, a maioria das mensagens que ganham repercussão no microblog é produzida pela imprensa ou divulgada por celebridades.

Unidirecional – De acordo com os dados levantados pela pesquisa, a média de seguidores de cada indivíduo é menor que o número de perfis que cada pessoa segue. Para os especialistas, essa característica faz do Twitter uma ferramenta menos social do que o Facebook. “O gráfico de seguidores não confirma as características usuais de uma rede social, onde há muito mais reciprocidade”, explicam Shaomei Wu, da Universidade Cornell, e Winter A. Manson, Jake M. Hofman e Duncan J. Watts, pesquisadores do Yahoo! . “O Twitter se assemelha a uma ferramenta de comunicação de massa unidirecional”.

Em virtude do aniversário de cinco anos do Twitter, a companhia, sediada em São Francisco, divulgou no começo deste mês que cerca de um bilhão de tweets são enviados por semana. A média de mensagens publicadas por dia é de 140 milhões e o número de registrados na ferramenta supera o montante de 200 milhões.

Adolescentes e Internet (Kids on Line) ~ Rudá Ricci

[Publicado em Rudá Ricci, 24 mar 11] PESQUISA LONDON SCHOOL OF ECONOMICS: ADOLESCENTES E INTERNET

Pesquisa completa AQUI

1. Cerca de 70% das crianças europeias começa a usar a internet por volta dos sete anos. Quase 100% daquelas com idade entre nove e 16 anos navegam na Web e a grande maioria navega todo dia a partir de casa (87%). Este é o primeiro resultado de uma pesquisa realizada pela London School of Economics no ano passado, com mais de 25.000 crianças de 25 países da Europa. O objetivo do estudo “Kids on line” (crianças conectadas) é revelar a relação dos jovens com a internet, suas formas de consumo e, principalmente, sua consciência a respeito dos riscos que podem representar a navegação.

2. Metade das crianças europeias navega na Web no seu próprio quarto e 35% o fazem no seu celular. Isto mostra um uso mais particular e pessoal da tecnologia. Este uso pessoal, longe da presença de adultos, diminui a probabilidade de que as crianças conversem com suas famílias sobre o que fazem enquanto navegam, principalmente em relação aos riscos ou situações difíceis que possam encontrar.

3. Cerca de 60% das crianças possui perfil em alguma rede social. Incluindo 25% dos que tem entre nove e dez anos; 50% dos que tem entre 11 e 12 anos, e 75% daqueles que tem entre 13 e 14 anos. Vale lembrar que pelo regulamento das redes sociais, só podem ter um perfil aqueles maiores de 14 anos. É interessante verificar que entre todos aqueles que estão em uma rede social (incluindo 85% dos que tem 15 e 16 anos), um em cada três tem um perfil público, o que significa que além de serem lidos por seus amigos, podem ser acessados por qualquer pessoa que navega na internet. Continue lendo

Estudo indica que religião pode ser extinta em 9 países ricos

[BBC Brasil, 22 mar 11] Uma pesquisa baseada em dados do censo e projeções de nove países ricos constatou que a religião poderá ser extinta nessas nações.

Analisando censos colhidos desde o século 19, o estudo identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirma não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça.

Através de um modelo de progressão matemática, o estudo, divulgada em um encontro da American Physical Society, na cidade americana de Dallas, indica que o número de pessoas com religião vai praticamente deixar de existir nestes países.

‘‘Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Checa, que chegou a 60%’’, afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona.

O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma.

Modelo

A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso.

A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção.

“É um resultado bastante sugestivo”, disse Wiener.

“É interessante que um modelo tão simples analise esses dados…e possa sugerir uma tendência”.

“É óbvio que cada indivíduo é bem mais complicado, mas talvez isso se ajuste naturalmente”, disse ele.

Pessoas felizes tuitam juntas

[Olhar Digital, 16 mar 11] Psicólogo americano analisou tuítes e chegou à conclusão de que, assim como na vida real, pessoas alegres se relacionam com pessoas felizes

O psicólogo da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, Johan Bollen, analisou 102 mil tuítes pinçados de um universo de 129 milhões de pessoas nos últimos seis meses, e descobriu que a mesma dinâmica de relações da vida real ocorrem no Twitter.

Segundo o site New Scientist, o psicólogo chegou à conclusão de que, assim como na vida real, pessoas infelizes também procuram pessoas menos felizes no Twitter. O contrário também acontece: os mais alegres preferem se relacionar com outros indivíduos de bem com a vida.

Bollen não soube explicar o motivo da conexão, mas sugeriu que as emoções expressas, mesmo em curtas mensagens, podem contagiar as pessoas e isso aumentaria ou diminuiria o nível de felicidade dos usuários.  Dessa forma, os internautas mais felizes tendem a receber e enviar mensagens mais alegres.

Número de armas que entram pelas fronteiras é irrisório, diz pesquisador

[Marcos Chagas, Agência Brasil, 20 dez 2010]

Oitenta por cento das armas apreendidas no país são de baixo calibre, como revólveres, pistolas e espingardas de caça. Fuzis, metralhadoras e outros armamentos pesados fazem parte, em sua maioria, da realidade de apreensões durante operações contra o narcotráfico nas comunidades do Rio de Janeiro feitas pela Polícia Federal e pela polícia do estado.

Os dados fazem parte do Mapa do Tráfico Ilícito de Armas no Brasil e do Ranking dos Estados no Controle de Armas apresentados hoje (20) pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Os estudos foram realizados em parceria com a organização não governamental Viva Rio.

Segundo o coordenador do projeto, Antônio Rangel Bandeira, foram identificados 140 pontos de entrada de armas no Brasil, por fronteiras secas.

“Mas o número de armas que entra pelas fronteiras secas é irrisório se comparado com o número de armas fabricadas no país, compradas legalmente, que vão para a ilegalidade. As armas curtas respondem por mais de 80% das armas apreendidas. O número de armas militares como fuzis, submetralhadoras e metralhadoras é muito reduzido”, afirmou. Continue lendo

Saúde Brasil 2009 ~ Ministério da Saúde divulga perfil da saúde do brasileiro

Estudo traça perfil da saúde do brasileiro

O Brasil reduziu a taxa de desnutrição infantil e atingiu meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo pesquisa inédita Saúde Brasil 2009, do Ministério da Saúde, entre 1989 e 2006 a proporção de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade caiu de 7,1% para 1,8%; e com baixa altura, de 19,6% para 6,8%. O perfil da mortalidade também vem mudando. A taxa de mortes de crianças menores de cinco anos, por exemplo, caiu 58% em 18 anos, além de queda de 56% nas mortes maternas por complicações na gravidez, parto e puerpério. O estudo também mostra queda de 17% nas mortes por doenças crônicas na população em geral. Entre a população de 20 a 29 anos, os homens morrem quatro vezes mais por agressões e acidentes do que as mulheres da mesma faixa etária. Em relação aos partos, o Brasil registra queda de 10% no total de nascimentos entre 2000 a 2008.

Clique aqui para baixar o arquivo com o resumo dos dados (PDF)

Publicado pelo Ministério da Saúde, 14 dez 2010

Partos por adolescentes têm queda de 21,5%, diz estudo

[Joao Fellet, BBC Brasil, 14 dez 2010]

Um estudo do Ministério da Saúde revela que o número de partos por mulheres brasileiras dos 15 aos 19 anos de idade caiu 21,5% entre 2000 e 2008.

A pesquisa, intitulada Saúde Brasil 2009 e publicada anualmente pela Secretaria de Vigilância em Saúde, indica que houve queda de cerca de 10% no total de nascimentos ocorridos no Brasil no período.

Os grupos etários de 15 a 19 anos e de 20 a 24 concentram 93% da queda. Ainda assim, um quinto do total de partos registrados em 2007 foi de mães com idades entre 15 e 19 anos.

As regiões Norte e Nordeste são as que tiveram o maior número de partos entre mulheres mais jovens.

O total de nascimentos do Brasil passou de 3,2 milhões em 2000 para 2,9 milhões em 2008. A redução no número de partos só não ocorreu no Norte do país, mas o fato pode ser atribuído à melhoria do sistema de registros de nascimentos na região, segundo o Ministério da Saúde.

O estudo revela ainda progressos nas áreas de desnutrição infantil: entre 1989 e 2006, a proporção de crianças menores de cinco anos com baixo peso para a idade caiu de 7,1% para 1,8% e, com baixa altura, de 19,6% para 6,8%.

Também houve queda (de 56%) nas mortes maternas por complicações na gravidez e no parto entre 1990 e 2007.

Segundo a pesquisa, o risco de mortes por causas externas entre os homens foi 5 vezes maior do que entre as mulheres.

As principais causas de morte violenta para os homens foram as agressões (40,6%) e acidentes de trânsito (26,9%). A maioria dos mortos do sexo masculino estava na faixa dos 20 aos 39 anos (50,4%) e era de cor parda (48,1%).

As causas externas (acidentes e violências) representaram 12% do total de mortes ocorridas no Brasil em 2008.

Banco Mundial analisa a evolução e os desafios da educação brasileira

Information search in the books

[Publicado no portal do MEC, 13 dez 2010] O Brasil registrou avanços em educação nos últimos 15 anos, mas ainda há desafios a superar para garantir o progresso do país. Esta é a síntese de estudo do Banco Mundial, Achieving World Class Education in Brazil: The Next Agenda (Chegando a uma educação de nível mundial, na tradução oficial), divulgado nesta segunda-feira, 13, pelo diretor da instituição para o Brasil, o senegalês Makhtar Diop, pelo coordenador de operações em desenvolvimento humano do banco, Michele Gragnolati, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

O documento identifica os fatores que impulsionaram os avanços do Brasil na educação nos últimos anos e indica prioridades para o futuro. “Este e outros relatórios recentes divulgados por organismos internacionais mostram a mudança de tendência na última década, que é a melhoria na qualidade da educação brasileira”, disse Haddad.

O estudo destaca os progressos alcançados nos últimos anos por meio de políticas continuadas e de reformas efetivas e duradouras e dá como referência os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2009 — o Brasil está entre os três países que mais evoluíram nos últimos anos, principalmente pela redução da distorção entre idade e série. Continue lendo

Pesquisa: 98% das cidades brasileiras têm problemas ligados ao crack

[Texto de Rafael M Moura, O Estado SP, 13 dez 2010] BRASÍLIA – O consumo de crack já se alastrou pelo País, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada na manhã de hoje, em Brasília. Levantamento feito com 3.950 cidades mostra que 98% dos municípios pesquisados enfrentam problemas relacionados ao crack e a outras drogas.

Falta uma estratégia para o enfrentamento do uso do crack. Não há integração entre União, Estados e municípios”, alertou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Ziulkoski criticou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado pelo governo federal em maio deste ano.

“É um programa que não aconteceu, praticamente nenhum centavo chegou”.

Ao apresentar os números, ele disse que não avaliaria se a iniciativa teve intenções eleitoreiras. “Apenas estou trazendo números e realidades”.

A CNM observa ainda que, embora haja um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, não há política de Estado de prevenção à mortalidade juvenil. A confederação também ressalta a importância de ações na região de fronteira para impedir a entrada de droga no País.

Números. O estudo da CNM constatou que, dos municípios pesquisados, apenas 14,78% afirmaram possuir Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que oferece atendimento à população e acompanhamento clínico de pessoas com transtornos mentais, entre eles usuários de drogas. Continue lendo

Religião e Pobreza. Relação de causa e efeito?

“Quanto mais religioso, mais pobre tende a ser um país, diz pesquisa”

Esta foi a chamada do texto de Hélio SCHWARTSMAN, articulista da Folha SP, publicado 27 set 2010.

Veja o texto. Concorda com a tese? deixe sua opinião.

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Quanto mais religiosos são os habitantes de um país, mais pobre ele tende a ser. Essa é a conclusão de uma pesquisa Gallup feita em 114 nações e divulgada no último dia 31 que mostra uma correlação forte entre o grau de religiosidade da população e a renda “per capita”.

Correlação, vale lembrar, é um conceito traiçoeiro. Quando duas variáveis estão correlacionadas, tanto é possível que qualquer uma delas seja a causa da outra como também que ambas sejam efeitos de outros fatores.

Desde o século 19, a sociologia tem preferido apostar na tese de que a pobreza facilita a expansão da religião. “Em geral, as religiões ajudam seus adeptos a lidar com a pobreza, explicam e justificam sua posição social, oferecem esperança, satisfação emocional e soluções mágicas para enfrentar problemas imediatos do cotidiano”, diz Ricardo Mariano, da PUC-RS.

“As religiões de salvação prometem ainda compensações para os sofrimentos e insuficiências desta vida no outro mundo”, acrescenta. Continue lendo

Narcofobia – Proibição às drogas e geração de abusos contra os direitos humanos

A poor man sitting at the helm of a boat deep ...

FERNANDA MENA e DICK HOBBS
Centre for Human Rights, departamento de sociologia, London School of Economics, Londres, Reino Unido

RESUMO: Este estudo trata dos aspectos negativos da proibição mundial às drogas. O estudo argumenta que a proibição, propelida por moralismo e não por pesquisa empírica, cria um mercado negro regulado por empreendedores violentos e que, especialmente nos países em desenvolvimento, onde há falta de oportunidades econômicas para os pobres, oferece as únicas opções viáveis de emprego. O estudo sugere que os resultados de legislações experimentais deveriam ser levados a sério. A militarização dos esforços de aplicação da proibição restringiu os avanços da democracia e gerou violência e intensificação dos abusos contra os direitos humanos. Em conclusão, o trabalho argumenta que o atual sistema de proibição mundial cria mais problemas do que resolve, e que as questões de produção e comércio de drogas precisam ser enfrentadas por meio de regulamentação e com base em uma perspectiva de desenvolvimento. Continue lendo

Paraíba tem 29 pontos de exploração sexual de menores em JP e no interior

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nesta quarta-feira (6), a quarta edição do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2009/2010. No total foram computados 1.820 pontos, sendo 545 deles no Nordeste.

Nas rodovias federais que cortam a Paraíba, foram encontrados 29 pontos de exploração, sendo 11 deles classificados como críticos e seis como alto. No nível médio foram oito e, por último, baixo com três.

No Nordeste, a Bahia aparece em primeiro lugar com 148 pontos de exploração, sendo 117 deles críticos. Em segundo está o Rio Grande do Norte, com 110 pontos, e 47 críticos. A Paraíba aparece em oitavo lugar, com 29, ficando na frente, apenas, do Sergipe, 18 pontos.

Metodologia

Segundo a PRF, foi aplicada uma nova metodologia neste levantamento. Além do mapeamento, foi feita uma classificação de níveis de risco (baixo, médio, alto e crítico).

O inspetor Hélio Derenne, diretor geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, disse que a classificação deve ser usada na definição das ações.

Indicadores de risco

Entre os indicadores de risco estão a existência de prostituição de adultos; de registros policiais de exploração de menores, de tráfico ou consumo de drogas; presença constante de crianças e adolescentes; passagem de caminhoneiros; iluminação, e venda de bebida alcoólica

De acordo com a pesquisa, a exploração sexual de crianças e adolescentes está quase sempre associada a outros crimes, como furto, prostituição, tráfico de seres humanos e venda de drogas.

A PRF informa ainda que, de 2005 a 2009, encaminhou 2.036 meninos e meninas que se encontravam em situação de risco nas estradas brasileiras a conselhos tutelares. No mesmo período, 951 pessoas foram presas em flagrante por crimes praticados contra menores

O mapeamento foi realizado em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho, a organização Childhood Brasil e empresas do programa Mão Certa.

da Assessoria da PFR, 6 out 2010