Como estudioso da Revolução Francesa e da cultura da Europa, esse autor prolÃfico de 73 anos assiste aos desdobramentos da crise na União Europeia sobre a produção cultural do continente, na qual ele vê exaustão.
[Luciana Coelho, Folha SP, 28 mai 12] O historiador americano Robert Darnton está elétrico. Seu trabalho atual — dirigir a maior rede de bibliotecas universitárias do planeta, a de Harvard — passa por uma revolução diante da missão de criar uma megacoleção de livros e documentos on-line sediada nos EUA e aberta ao mundo.
“Aqui, temos 17 milhões de volumes e 350 lÃnguas. É algo não somente para os estudantes e professores da universidade, mas algo que devemos ao paÃs e como um depósito internacional de conhecimento”, afirma. “Por isso minha maior missão é abri-la e dividi-la com o mundo.”
No Oriente Médio, observa a Primavera Ãrabe, passar do “fervor utópico” à consolidação e à construção. “É menos dramático, mas é promissor.” Antes de embarcar para o Brasil para um congresso cultural nesta semana, Darnton conversou com a Folha por telefone sobre livros, crises e leis autorais. Leia a seguir. Continue lendo