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O Profe$$or de A a B ~ Lucas Mendes

[BBC Brasil, 17 mar 11] Quando as cidades e os Estados americanos precisam cortar despesas, os professores são os primeiros sacrificados. Fogo neles.

Em Nova York, 4.500 estão ameaçados, entre eles alguns dos melhores, porque pela lei LIFO (Last In First Out , último a entrar, primeiro a sair) imposta pelo sindicato, os últimos contratados são os primeiros demitidos.

Até agora as tentativas de mudar a lei fracassaram. Deixa o menino ficar burro.

Em Estados do meio-oeste americano, os professores vão perder dinheiro, benefícios e influência, mais um passo em direção à acelerada burrificação dos Estados Unidos, mas, como você vai ver, dinheiro pesa, e muito, mas não é o fator decisivo para fazer a cabeça da garotada.

Esta semana, em Nova York, ministros de 16 países e secretários de Estados americanos, estão reunidos para fazer um balanço da educação no mundo e nos Estados Unidos.

Entre os países da OECD, Organização para Cooperação e Desenvolmento Econômico, onde estão a maioria das potências industriais, os salários médios dos professores secundários são mais baixos – US$ 39 mil – do que os dos professores americanos, US$ 44 mil. A equivalência cambial foi calculada levando em conta o poder de compra das moedas. Continue lendo

Maconha sintética começa a virar problema de saúde pública nos EUA

rendering of medicine pill

Número de complicações causadas pelo produto salta de 13 para 766 em um ano, diz especialista.

Uma mistura de ervas e produtos químicos apelidada de K2, que é vendida legalmente nos Estados Unidos como incenso mas que produz efeitos semelhantes aos da maconha quando fumada, está levando um número crescente de pessoas aos hospitais, informam médicos.

O aumento súbito no número de chamadas de emergência já levou dez Estados a banir o K2 e outras marcas dos chamados produtos de maconha.sintética. Médicos que trataram usuários de K2 também estão emitindo alertas.

“Minha primeira reação a um produto é, ‘cuidado, comprador'”, disse o diretor de toxicologia do Cardinal Glennon Children’s Medical Center, Anthony Scalzo. “Você não sabe exatamente o que há no produto, as doses relativas no produto, e não há garantia de qualidade”, explicou.

K2, definido pelo Centro de Venenos do Missouri como uma mistura de ervas e especiarias salpicada com uma substância psicoativa, é comparado à maconha porque o composto químico interage com o cérebro de forma semelhante à droga.

A despeito da advertência no rótulo contra a ingestão, fumar K2 tornou-se um modo popular de drogar-se e escapar da polícia. O produto é vendido pela internet e em lojas de conveniência por US$ 30 ou US$ 40 o pacote de 3 gramas.

Usuários, desde adolescentes a adultos na faixa dos 60 anos, queixam-se de sintomas como agitação, ansiedade, hipertensão, vômitos e, em alguns casos, paranoia severa e alucinações.

“Essas pessoas vão parar na emergência e estão extremamente agitadas”, disse Scalzo. “Elas sentem como se o coração fosse pular para fora do peito”.

Ele disse que complicações do uso de K2 eram consideradas raras um ano atrás, com 13 casos informados em todos os Estados Unidos. Mas neste ano o total já chega a 766.

Fonte: Estadão, 30 julho 2010

Líder ateísta ‘desbatiza’ seguidores com secador de cabelo

Um líder ateísta “desbatizou” dezenas de seguidores não crentes usando no ritual um secador de cabelo. Com o aparelho, simbolicamente, ele retirou toda a água lançada na cabeça durante o batismo tradicional. A cerimônia “desreligiosa” foi exibida no popular programa “Nightline”, da rede ABC, nos EUA.

Edwin Kagin, responsável pelo “desbatismo”, disse acreditar que os pais cometem um grande erro ao deixar as crianças serem batizadas sem que elas tenham idade para entender o que está se passando. O líder ateísta, criado em família presbiteriana, chega a afirmar que alguns casos de educação religiosa deveriam ser punidos por “abuso infantil”. Ele classifica a sua “anticruzada” como uma “guerra civil religiosa americana”. Formado em Direito, ele percorre os EUA defendendo suas ideias.

“Fui batizada como católica, mas não me lembro de nada. Minha mãe diz que eu gritava muito. Então você pode perceber que mesmo bem nova eu não queria ser batizada. Não é justo. Eu nasci ateia e me forçaram a ser católica”, afirmou Cambridge Boxterman, de 24 anos, que ganhou de Kagin uma “certidão de desbatismo” em Newark.

Ironicamente, um dos filhos de Kagin se tornou um sacerdote cristão fundamentalista depois de ter tido, segundo ele, uma “revelação de Jesus Cristo”.

Fonte: Blog do Fernando Moreira, no O Globo, 20 jul 2010

Amante é condenada a pagar US$ 9 mi à ex-esposa traída

Ex-mulher espera que as pessoas respeitem “a santidade do casamento”

A Justiça do Estado americano da Carolina do Norte condenou uma mulher a indenizar a ex-esposa de seu namorado em US$ 9 milhões, ou R$ 16 milhões, por ter provocado o fim do casamento deles.

Cynthia Shackelford, de 60 anos, resolveu processar a amante de seu ex-marido que, segundo ela, teria sido responsável pelo fim de seu casamento e por sua situação de penúria após a separação.

Com base em uma lei do final do século 19, já abolida em vários Estados americanos, a Justiça da Carolina do Norte condenou Anne Lundquist, reitora de uma faculdade em Nova York, a indenizar Shackelford por adultério e danos morais.

Cynthia se separou de Allan Shackelford, de 62 anos, em abril de 2005, quando seu marido já mantinha um relacionamento extra-conjugal com Anne Lundquist, de 49.

Após o divórcio, Cynthia teve de ir morar com amigos por não ter como manter o apartamento. Ela disse ainda que abandonou sua carreira como professora para cuidar dos dois filhos do casal, enquanto seu marido se dedicava à carreira de advogado.

O julgamento

O tribunal levou dois dias para apreciar o caso, cujo veredicto foi lido na última terça-feira.

Ao jornal local News Record, a ex-mulher contou que o casamento ia bem até seu ex-marido ter conhecido Lundquist, que foi sua cliente no escritório de advocacia.

Nós gostaríamos que as pessoas respeitassem a santidade do casamento. Nós queríamos um valor (de indenização) alto o bastante para prevenir outras pessoas de irem atrás de pessoas casadas.

Cynthia Shackelford

“Eu não fazia a menor ideia de que Allan iria me deixar. Ele vivia me dizendo ‘Oh, ela é só uma amiga. Não há relacionamento algum. Eu te amo'”, disse.

Lundquist, por sua vez, disse à imprensa americana que não teve tempo hábil para se defender e que pretende recorrer da decisão. Ela afirmou também que só conheceu Shackelford quando ele já estava divorciado.

“Essa decisão não está baseada na realidade. Eu certamente não tenho esse volume de dinheiro nem nunca vou ter”, acrescentou.

A lei

A legislação que permite à pessoa traída processar o amante de seu ex-cônjuge existia em diversos Estados americanos entre o final do século 19 e o início do século 20. Porém, ela já foi abolida na maioria deles, exceto na Carolina do Norte e em outros cinco estados.

Segundo o News Record, cerca de 200 casos como esse são julgados nas Cortes do Estado a cada ano. Porém, nenhum deles atinge uma quantia tão elevada quanto a do caso Shackelford.

Após o veredicto, Will Jordan, advogado que defendeu os interesses da ex-mulher, reconheceu que dificilmente conseguirão forçar a ré a pagar a quantia total de US$ 9 milhões.

“Nós podemos não conseguir todos os US$ 9 milhões, mas eu estou esperançoso de que coletaremos uma quantia substancial de dinheiro”, declarou à imprensa.

“Nós gostaríamos que as pessoas respeitassem a santidade do casamento. Nós queríamos um valor (de indenização) alto o bastante para prevenir outras pessoas de irem atrás de pessoas casadas”, declarou Shackelford ao jornal local.

Fonte: BBC Brasil, 22 março 2010

Catholic Church, and religion in general, losing Latinos in USA

Latino population growth over the past two decades has boosted numbers in the Catholic Church, but a new, in-depth analysis shows Latinos’ allegiance to Catholicism is waning as some move toward other Christian denominations or claim no religion at all.

A report out today by researchers at Trinity College in Hartford, Conn., finds Latino religious identification increasingly diverse and more “Americanized.”

The analysis, based on data from the 2008 American Religious Identification Survey, compares responses to phone surveys in 1990 and 2008 conducted in English and Spanish. The 2008 sample included 3,169 people who identified themselves as Latinos.

“What you see is growing diversity — away from Catholicism and splitting between those who join evangelical or Protestant groups or no religion,” says report co-author Barry Kosmin, a sociologist and director of the Institute for the Study of Secularism in Society and Culture at Trinity College. Among findings:

•From 1990 to 2008, the Catholic Church in the USA added an estimated 11 million adults, including 9 million Latinos. In 1990, Latinos made up 20% of the total Catholic population, but by 2008, it rose to 32%.

•Those who claimed “no religion” rose from fewer than 1 million (6% of U.S. Latinos) in 1990 to nearly 4 million (12% of Latinos) in 2008.

“As Latinos or any other ethnic group assimilates to American culture, they pick up the values of the broader American culture and are somewhat less likely to identify with the religious identification, or any other identification, that marked their parents or grandparents,” says Mary Gautier, a senior researcher at the Center for Applied Research in the Apostolate at Georgetown University.

The new data send a clear message, says Allan Figueroa Deck, a Catholic priest and executive director of the Secretariat of Cultural Diversity in the Church, a program of the U.S. Conference of Catholic Bishops.

“The biggest challenge the Catholic Church faces is the movement of Latino people not to other religions but rather to a secular way of life in which religion is no longer very important,” he says. “We really need to ask ourselves why that is and what response the church can develop for this challenge.”

By Sharon Jayson, USA TODAY, March 16, 2010

Consumo de maconha entre adultos e idosos aumenta com envelhecimento da geração ‘baby boom’ nos EUA

Do Globo – 22 fev 2010

Aos 88 anos, Florence Siegel costuma relaxar ao som de Bach, lendo o jornal “New York Times” e tomando uma taça de vinho. Ela completa sua receita todas as noites fumando um cachimbo de maconha. E recomenda para outros idosos, sem entender por que muitos de sua idade ainda não adotaram o mesmo hábito, que está se popularizando nos Estados Unidos entre adultos com mais de 50 anos, apesar de advertências de médicos.

– Eles estão perdendo muita diversão e muito alívio também – diz a americana, que anda com uma bengala e sofre com artrite nas pernas e nas costas.

O uso da droga ilícita mais comum nos EUA está aumentando à medida que os chamados “baby boomers” chegam à velhice. Nascida a partir de 1945, quando soldados voltaram para casa ao fim da Segunda Guerra Mundial e quando a economia americana ganhou força, essa geração protagonizou os movimentos jovens dos anos 1960 e 1970. Agora, mais velhos, eles cultivam práticas que marcaram sua juventude.

O número de pessoas com 50 anos ou mais que declara fumar maconha subiu de 1,9% para 2,9% entre 2002 e 2008, de acordo com pesquisas da Administração de Serviços de Abusos de Substâncias e Saúde Mental dos EUA. Entre os americanos de 55 e 59 anos, o aumento foi ainda maior: o consumo declarado da droga mais que triplicou, passando de 1,6% em 2002 para 5,1%. Pesquisadores esperam um crescimento ainda maior, já que 78 milhões de “boomers” nasceram nos 20 anos que marcaram o surgimento da geração.

Em 14 estados dos EUA pacientes podem usar a droga legalmente

Em 14 estados dos EUA pacientes são beneficiados por legislação que permite usar a droga legalmente sob recomendação médica, mas aqueles que fumam nos outros 34 estados do país precisam infringir as leis. Do ponto de vista político, defensores da legalização da maconha acreditam que o número de usuários idosos pode representar um reforço importante para a campanha que promovem há décadas em favor da mudança da legislação americana.

– Por um longo tempo, nossos adversários políticos eram americanos idosos que não eram familiarizados com a maconha e consideravam a droga muito perigosa – afirma Keith Stroup, fundador e advogado do grupo NORML de defesa do uso da maconha que, aos 66 anos, mantém o hábito de fumar a erva enquanto assiste ao noticiário da noite. – As crianças estão criadas, estão fora da escola, você tem seu tempo nas suas mãos e, francamente, é um tempo em que você pode realmente curtir a maconha.

A droga é tida como fonte de alívio para problemas relacionados ao envelhecimento. Seu uso pode, entretanto, representar riscos maiores para os idosos, que ficam sujeitos a quedas e problemas no coração, além de comprometimento cognitivo, segundo William Dale, chefe de medicina geriátrica do Centro Médico da Universidade de Chicago.

– Há outras maneiras melhores para alcançar os mesmos benefícios – afirma Dale, dizendo que faria ressalvas contra o consumo de maconha mesmo que o paciente citasse benefícios.

A Buddhist moment in America

The world’s most famous athlete, through the prism of another faith, told a largely Christian nation how he would seek redemption. And as he talked about craving and the misery that inevitably follows, he provided everyone in our bigger-faster-higher society something to think about.

By Stephen Prothero

Until Friday, when Tiger Woods stood up in Ponte Vedra Beach, Fla., and apologized for his sexual infidelities, the American public confession was a Christian rite. From President Grover Cleveland, who likely fathered a child out of wedlock, to Ted Haggard, who resigned as president of the National Association of Evangelicals after allegations that he had sex with a male prostitute, our politicians and preachers have bowed and scraped in Christian idioms. Jimmy Carter spoke of “adultery in my heart.” Jimmy Swaggart spoke of “my sin” and “my Savior.” In any case, the model derives from evangelical Christianity — the revival and the altar call. You confess you are a sinner. You repent of your sins. You turn to Christ to make yourself new.

Woods was caught in a multimistress sex scandal after Thanksgiving. In January Brit Hume, channeling his inner evangelist on Fox News Sunday, urged Woods to “turn to the Christian faith.” “He’s said to be a Buddhist,” Hume said. “I don’t think that faith offers the kind of forgiveness and redemption that is offered by the Christian faith.” Woods in effect told Hume Friday thanks but no thanks.

Part of Woods’ carefully prepared statement followed the time-honored formula that historian Susan Wise Bauer has referred to as the “art of the public grovel.” Though he did not sob like Swaggart, Woods seemed ashamed and embarrassed. He took responsibility for his actions, which he characterized as “irresponsible and selfish.” He apologized, not just to his wife and children but also to his family and friends, his business partners, his fans, and the staff and sponsors of his foundation. And he was not evasive. Whereas President Clinton confessed in 1998 to having an “inappropriate” relationship with Monica Lewinsky and took potshots at the independent counsel, Kenneth Starr, Woods said, “I was unfaithful. I had affairs. I cheated. What I did is not acceptable, and I am the only person to blame.”

But this was not your garden-variety confession. Though Woods spoke of religion, he did not mention Jesus or the Bible, sin or redemption. He gave us a Buddhist mea culpa instead.

The key moment in Woods’ statement came at the end, when, in an effort to make sense of his behavior, he turned not to Christian theologies of sin but to Buddhist teachings about craving. Whereas Christianity seeks to solve the problem of sin, Buddhism seeks to solve the problem of suffering. Buddhists observe that suffering arises from a 12-fold chain of interlocking causes and effects. Among these causes is craving. We crave this woman or that car because we think that getting her or it will make us happy. But this craving only ties us into an unending cycle of misery, because even if we get what we want there is always something more to crave — another woman or another man, a faster car or a bigger house.

A ‘pointless search’

In an elegant distillation of the Buddha’s dharma (teaching), Woods said, “Buddhism teaches that a craving for things outside ourselves causes an unhappy and pointless search for security.” Here he is obviously describing his craving for sexual encounters with beautiful women. But he is also describing our collective obsession with the next new thing.

As Woods recognized, the money and fame that came with celebrity made it easy for him to fulfill his temptations. But we Americans who can only dream of such money and fame also possess an unparalleled ability to satisfy craving upon craving. Ours is the richest country in the history of the world, and our core values derive at least as much from consumer capitalism as from Christian faith. Advertisers are forever conjuring up new desires and promising us that their products will satisfy them. Our cravings, however, are endless good news for big business, not such good news for human happiness.

When Woods said he “stopped living by the core values” he was “taught to believe in,” he was referring not to Christian values but to the Thai Buddhist values instilled in him by his mother, who was in the room with her son in Florida in a show of support. When he vowed to change his life, it wasn’t to turn to Christianity but to return to Buddhism. He actively practiced Buddhism from childhood, he said, but “drifted away from it in recent years,” forgetting its crucial observation that craving is overcome not by self-indulgence but by self-control. Buddhism “teaches me to stop following every impulse and to learn restraint,” he said. “Obviously I lost track of what I was taught.”

Much has been written in recent years about America’s astonishing religious diversity. Harvard religious studies professor Diana Eck has referred to the United States as “the world’s most religiously diverse nation.” In his inaugural address, Barack Obama referred to those who had just elected him president as “a nation of Christians and Muslims, Jews and Hindus, and non-believers.” We have more than 1,000 mosques nationwide, and Los Angeles likely has more forms of Buddhism on offer than any city in the world. But with roughly 250 million Christians, we are also the world’s most Christianized country.

One of the core civic challenges in the USA today is to find a way to reconcile our Christian supermajority with our many religious minorities — the Jews and Muslims, Hindus and Buddhists, Sikhs and non-believers in our midst. For the most part, we are an extraordinarily tolerant society. Yes, we have our bigots, but in the U.S. religious bigotry is usually called out for what it is.

A need for religious literacy

Nonetheless, we expect, sometimes unconsciously, for things to proceed largely on Christian terms. We expect our presidents to be Christians and to quote from the Bible. And when they fall short of the glory of God, we expect them to call their shortcomings sins and to confess them not only to us, but also to Jesus. Part of living in a multireligious society, though, is learning multiple religious languages. In a country where most citizens cannot name the first book of the Bible, we obviously need more Christian literacy. But to make sense of the furiously religious world in which we live, we need Muslim, Hindu and Buddhist literacy too.

There are all sorts of lessons, moral and otherwise, to learn from the Tiger Woods affair. One important one is that American citizens take all sorts of paths to ruin and redemption. Christianity has no monopoly over either hypocrisy or saintliness.

In calling Woods to Christ in January, Brit Hume imagined that there was only one way to fall, and only one way to be redeemed. In his statement on Friday, Woods intimated that he fell not because he wandered away from Christ but because he wandered away from the Buddha. Equally important, he suggested that the way forward, at least for him, is through the teachings of a man who, two-and-a-half millennia ago, sat down beneath a Bodhi tree in north India and saw through the illusions of endlessly craving after the next new thing. You don’t need to be a Buddhist to say “Amen” (or “Om”) to that.

Stephen Prothero is a professor in Boston University’s religion department and the author of a forthcoming book, God is Not One: The Eight Rival Religions That Run the World and Why Their Differences Matter.

(After the public apology: Tiger Woods gets a hug from his mother, Kultida Woods, on Friday./Pool photo by Joe Skipper.)

Posted on http://blogs.usatoday.com/oped/2010/02/column-a-buddhist-moment-in-america.html