Pesquisa feita pela Associação Alemã das Empresas de Informação, Telecomunicação e Novas MÃdias (Bitkom) revela que 23% dos moradores do paÃs topam ter um microchip inserido no próprio corpo, contanto que isso traga benefÃcios concretos a eles.
O levantamento, realizado com cerca de mil pessoas de várias cidades, foi divulgado na feira de tecnologia Cebit, que vai até o próximo sábado (7), em Hannover.
A pesquisa tem como objetivo mostrar que a divisão entre vida real e vida digital é cada vez mais estreita. O tema da Cebit neste ano é “Connected Worlds” (mundos conectados).
“Esse é um grande exemplo de quão longe as pessoas querem que as redes cheguem”, disse o presidente da Bitkom, August-Wilhelm Scheer.
Pesquisa semelhante feita no final de 2006, na Inglaterra, mostrava que um em cada vinte adultos se dizia disposto a usar um microchip no corpo para evitar o uso de cartões de crédito ou dinheiro vivo nas compras.
O estudo, promovido pelo Instituto Britânico para o Estudo do Setor da Alimentação (IGD), mostrava ainda que a proporção aumentava para um em dez quando o público entrevistado era composto por adolescentes.
Fonte: Diógenes Muniz, Folha SP, 3 mar 2010