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Latinoamérica – Calle 13

httpvh://youtu.be/zX_BMWuZq_I

Composição: Calle 13 (Totó La Momposina, Susana Baca & María Rita)

Latinoamérica Calle 13

Soy… soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que se robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima

Soy una fábrica de humo
Mano de obra campesina para tu consumo
frente de frío en el medio del verano
El amor en los tiempos del cólera, mi hermano!

Soy el sol que nace y el día que muere
Con los mejores atardeceres
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva

Las caras más bonitas que he conocido
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy un pedazo de tierra que vale la pena

Una canasta con frijoles, soy Maradona contra Inglaterra
Anotándote dos goles
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta, es mi cordillera

Soy lo que me enseñó mi padre
El que no quiere a su patría, no quiere a su madre
Soy américa Latina, un pueblo sin piernas, pero que camina
Oye!

Tú no puedes comprar al viento
Tú no puedes comprar al sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor

Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

Tengo los lagos, tengo los ríos
Tengo mis dientes pa’ cuando me sonrio
La nieve que maquilla mis montañas
Tengo el sol que me seca y la lluvia que me baña
Un desierto embriagado con peyote
Un trago de pulque para cantar con los coyotes
Todo lo que necesito, tengo a mis pulmones respirando azul clarito
la altura que sofoca,

Soy las muelas de mi boca, mascando coca
El otoño con sus hojas desmayadas
Los versos escritos bajo la noches estrellada
Una viña repleta de uvas
Un cañaveral bajo el sol en Cuba
Soy el mar Caribe que vigila las casitas
Haciendo rituales de agua bendita
El viento que peina mi cabellos
Soy, todos los santos que cuelgan de mi cuello
El jugo de mi lucha no es artificial
Porque el abono de mi tierra es natural

Tú no puedes comprar al viento
Tú no puedes comprar al sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor

Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

não se pode comprar o vento
não se pode comprar o sol
não se pode comprar a chuva
não se pode comprar o calor
não se pode comprar as nuvens
não se pode comprar as cores
não se pode comprar minha’legria
não se pode comprar minhas dores

No puedes comprar al sol…
No puedes comprar la lluvia
vamos caminando, vamos dibujando x2

Trabajo bruto, pero con orgullo
Aquí se comparte, lo mío es tuyo
Este pueblo no se ahoga con marullo
Y se derrumba yo lo reconstruyo
tampoco pestañeo cuando te miro
para que te recuerde de mi apellido
La operación Condor invadiendo mi nido
Perdono pero nunca olvido
Oye!

Vamos caminando
Aquí se respira lucha
Vamos caminando
Yo canto porque se escucha
Vamos caminando
Aquí estamos de pie
Que viva la américa!
No puedes comprar mi vida…

‘Estávamos apenas trocando de ditaduras’, diz poeta sírio

Adonis, um dos destaques da Flip 2012, chegou a se empolgar com as lutas, mas hoje critica a Primavera Árabe

[Ubiratan Brasil, O Estado de SP, 02 jul 12] Vestido com elegância discreta, o poeta sírio Adonis, de 82 anos, chega exibindo um cabelo grisalho ligeiramente desgrenhado, sorriso aberto, voz baixa e tranquila. Mas os olhos parecem sempre estar buscando o seu alvo e, quando começa a falar, o senhor de gestos cavalheiros revela sua força. “Quero sempre questionar, não buscar respostas”, diz ele, um dos principais nomes da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, cuja 10ª edição começa nesta quarta-feira, 4, na cidade fluminense. Continue lendo

Com a morte na alma e os lábios em carmim ~ Teixeira Coelho

Sob a ditadura não havia só dois lados: a direita militar (e seus cúmplices civis)  e a esquerda (desarmada ou armada) que resistia. Houve uma terceira margem que rejeitava a primeira  sem aceitar as visões do campo oposto.

[Teixeira Coelho, Estadão, 1 jun 12] Uma história da arte sob a ditadura tem de ser uma história natural da arte sob a ditadura: em sua História Natural,  Plínio o Velho disse que a história  tinha  de ser a história de tudo que cabe “no compasso de nosso conhecimento”.  Ficar só com parte dela é não enxergar muito dela. A ditadura, como outras formas sociais, é marcada pela  permeabilidade. Ela tudo atravessa, tudo afeta — e tudo a atravessa e afeta. Deixa marcas no que nem toca diretamente. E  no que parece não a tocar de frente também se sente o bafo de sua pútrida presença. Continue lendo

Brasileiro recria Bíblia ao estilo de HQs de super-heróis

Histórias em quadrinhos e religião andam juntas na vida do pernambucano Sergio Cariello, 48, desde a infância, quando ele desenhava no boletim da Igreja Presbiteriana que frequentava no Recife.

[Marco A Canônico, FSP, 30 abr 12] Essa duas forças motrizes –responsáveis também por sua ida para os Estados Unidos, onde vive desde 1985 e desenha para editoras como Marvel e DC– se encontram na “Bíblia em Ação”, adaptação em quadrinhos do livro sagrado, que Cariello autografa no Brasil nesta semana. Continue lendo

Canto do Exílio ~ por José Roberto Prado

Há algumas horas voltei de um encontro.
Atravessei a cidade.
Retornei ao lugar em que cresci, casei, vi meus filhos chegarem…

No encontro conversamos sobre a ‘síndrome do exílio’,
essa estranha impressão que, sem pedir licença,
invade nosso peito e tenta convencer-nos de que ‘não somos daqui’,
que precisamos sempre de ‘um algo mais’.
Essa ‘incompletude’ insistente argumenta que é preciso voltar.
Mas, voltar pra onde…
Se o que sinto é uma saudade de um lugar que não conheço?!

Solidão.

Durante nossa conversa, percebi que todos nós, nascidos ‘fora do jardim’, ansiamos por um reencontro.
Ficou latente que nossa busca mais radical não é por um lugar, uma terra ou uma casa no campo.
Temos sede é de ‘humanidade’, de comunidade, de intimidade,
de justiça, de paz, de amizade,
de perdão. Continue lendo

Interview with Syrian Poet Maram al-Massri

“The president’s family really took Syria like a big chicken, and they eat it alone.”

[Olivia Stransky, Sampsonia Way, June 2, 2011] On Jan. 26, 2011 a man from the Syrian city of Ali-Hasakah, Hasan Ali Akleh, covered himself in gasoline and lit himself on fire in protest of the Syrian government—an act mimicking the self-immolation of a Tunisian man that sparked the “Arab Spring.” A week later, Syrian President Bashar al-Assad told The Wall Street Journal that Syria was immune to the kind of social and political upheaval coursing through the Arab world.  But Syrian human rights groups have estimated that, in recent months, security forces have killed 1,200 citizens who oppose Assad’s regime and the emergency rule that, prior to the unrest, had limited civil liberties since 1962.

Poet Maram al-Massri was born in the same year that emergency rule began. She left the country in 1982 after studying at the University of Damascus, and she has published six collections of poetry—two of them, Red Cherry on a White Tile Floor and I Look at You , have been translated into English in the UK and also the US. Though Massri has been living in Paris for the past 28 years, she has been staying in contact with writers in Syria during the unrest, which has devolved into violent clashes between protestors and government forces. Continue lendo

Menina Somali em Dadaab [Imagem do Dia]

A Somali refugee girl sits perched on a tree in Ifo camp, Dadaab in Kenya / Copyright: Brendan Bannon

 

Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças?

Até quando gritarei a ti: “Violência!” se que tragas salvação?

Ficarei no meu posto de sentinela e tomarei posição…

Aguardarei para ver o que o Senhor me dirá e que resposta terei à minha queixa.

palavras de um antigo profeta hebreu

Habacuque

#Kony 2012 ~ “Crianças Invisíveis” [Vídeo/Legendado em Português]

httpv://youtu.be/LE_DgntYbpw

#Kony 2012 é um filme e uma campanha da organização “Crianças Invisíveis” que visa tornar Joseph Kony famoso, não para celebrá-lo, mas para conseguir apoio para sua prisão e estabelecer um precedente para a justiça internacional.

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