Arquivo da categoria: Comportamento

Modelo que quer virar freira fala sobre vocação crescente entre jovens britânicas

A cada ano na Grã-Bretanha, um número pequeno mas cada vez maior de jovens mulheres está deixando para trás suas carreiras, namorados e posses para se dedicar totalmente à religião.

[BBC Brasil, 25 out 11] Catherine disse à BBC que se considera uma típica menina britânica, que gosta de ser mimada. Com muitas das suas amigas, a jovem de 25 anos passou os últimos anos viajando, fazendo festas e estudando para ganhar um diploma em Letras pela universidade King’s College de Londres.

Ela também trabalhou como modelo, mas esse tipo de experiência, segundo ela, não trouxe a satisfação que buscava. Catherine decidiu dedicar sua vida a Deus e virar freira, um desejo que ela tinha desde os quatro anos de idade. Continue lendo

Voluntários se mobilizam para combater onda de suicídios na Grécia

Dias atrás, cedo pela manhã, George Barcouris sentou-se em frente ao computador em seu apartamento em Atenas, na Grécia, e digitou a palavra “suicídio” no site de buscas Google.

[Chloe Hadjimatheou, BBC Brasil, 18 out 11] Aos 60 anos de idade, sem trabalho, ele estava certo de que jamais conseguiria um novo emprego em um país onde o índice de desemprego chegou a 17% e continua crescendo.

Sem a ajuda de parentes ou amigos, seria apenas uma questão de tempo até que o proprietário do apartamento o despejasse por causa do atraso no aluguel – imaginava Barcouris.

“Era pior durante a noite”, disse.

“Comecei a pensar, que futuro eu tenho? Seria melhor morrer durante o sono. Mas nunca aconteceu, então comecei a pensar em me matar”.

Foi depois de uma noite como essa que ele decidiu procurar na internet por uma maneira fácil de dar fim à sua vida. Continue lendo

Materialismo torna o casamento menos feliz, aponta estudo

Casais menos materialistas têm mais chances de viver casamentos mais felizes do que aqueles que pensam muito em riqueza e bens, informou um trio de pesquisadores americanos.

[Exame, 13 out 11] Em um estudo publicado nesta quinta-feira, a equipe liderada por Jason Carroll na Universidade Brigham Young, em Utah, explora o impacto que diferenças de valores podem ter no casamento. Estudos anteriores limitavam-se ao materialismo, e não abrangiam a importância que maridos e esposas dão a bens materiais.

A partir de informações colhidas de 1.734 casais, os pesquisadores concluíram que, mesmo entre pessoas que compartilham os mesmos valores, “o materialismo foi negativamente associado à qualidade do casamento”.

“Casamentos em que os dois cônjuges disseram ser pouco materialistas eram melhores em vários aspectos quando comparados com uniões em que um ou ambos os cônjuges disseram ser muito materialistas”, aponta o estudo.

Os casais materialistas também apresentaram formas menos eficientes de se comunicar, e mais negativas de resolver conflitos.

Segundo os pesquisadores, o estudo confirma a ideia de que os problemas financeiros de um casal são causados mais por questões de comportamento do que pela simples falta de dinheiro.

O estudo foi publicado na “Journal of Couple and Relationship Therapy”, publicação para conselheiros matrimoniais e outras pessoas que trabalham com casais em conflito.

Frase do dia: Eric Hobsbawm

“A revolução cultural de fins do século XX pode assim ser mais bem entendida como o triunfo do indivíduo sobre a sociedade, ou melhor, o rompimento dos fios que antes ligavam os seres humanos em texturas sociais” ~ Eric Hobsbawm

Eric Hobsbawm é considerado um dos maiores historiadores da atualidade. Nasceu no Egito e possui nacionalidade britânica. Teve sua formação em universidades de Viena, Berlim, Londres e Cambridge. De orientação marxista, dedicou-se ao estudo da história do século XIX e publicou obras importantes sobre o tema. Com o livro ¨Era dos Extremos¨, que analisa profundamente o que ele chama de ¨breve século XX¨, ganhou reconhecimento internacional. É uma das obras de história mundialmente mais lidas e citadas sobre a história do século passado.

Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos ordena seu primeiro ministro gay

[MixBrasil/UOL, 10 out 11] A história de Scott Anderson, de 56 anos, é curiosa. Ele foi criado dentro da Igreja Presbiteriana da Califórnia desde a adolescência e tonrou ministro da mesma pouco depois de completar 20 anos. Aos 36 anos precisou se afastar da Igreja por ter assumido ser homossexual. “Foi realmente o pior e o melhor momento da minha vida. O melhor porque pude pela primeira vez dizer que eu era gay. Mas houve também tristeza por ter que deixar o que eu amava”, disse ele.

Scott foi readmitido como Ministro presbiteriano agora, 20 anos depois, por conta de uma recente decisão de sua igreja que removeu da constituição a obrigação de um clérigo de estar “dentro do convênio do casamento entre um homem e uma mulher, ou da castidade no celibato”. A readmissão de Scott fez barulho nos setores protestantes norte-americanos, já que a Igreja Presbiteriana tornou-se a segunda denominação tradicional a permitir gays entre seus líderes – a primeira foi a Igreja Anglicana.

Ele foi ordenado no último sábado, 8 de outubro, em uma cerimônia na Igreja Presbiteriana de Madison, no estado Wisconsin.

Bebês de 15 meses têm senso de justiça, mostra estudo

[Reinaldo J Lopes, Folha SP, 11 out 11] Pais que sofrem para impedir que seu bebê arranque brinquedos das mãos dos amiguinhos podem não acreditar, mas crianças de apenas 15 meses já parecem ter um senso rudimentar de justiça, afirma um novo estudo.

Experimentos feitos com cerca de 50 crianças na Universidade de Washington, em Seattle (Costa Oeste dos EUA), mostraram que os pequenos ficam “chocados” quando presenciam uma divisão desigual de guloseimas.

E, apesar do berreiro que às vezes acontece quando bebês disputam brinquedos, as crianças do estudo, em quase dois terços dos testes, topavam dividir os seus com adultos desconhecidos.

Publicada na revista científica de acesso livre “PLoS One”, a pesquisa se junta a uma série de trabalhos recentes que indicam a existência de um instinto moral aguçado nos filhotes da nossa espécie.

Continue lendo

Paulistas vivem mais tempo na casa dos pais, diz Ipea

[Folha SP, 6 out 11] Para estudar as diferentes inserções de migrantes na sociedade paulistana, os pesquisadores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que realizaram o estudo Perfil dos Migrantes em São Paulo dividiram os moradores da região metropolitana de São Paulo em grupos de nativos de diferentes Estados brasileiros e de estrangeiros. O estudo leva em conta os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2009, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Uma primeira diferença que chama a atenção é o apoio familiar entre os grupos analisados. Se for utilizado como indicador a proporção de pessoas de 30 a 60 anos que ainda estão na casa dos pais, verifica-se que os paulistas contam com o apoio familiar por mais tempo, o que pode proporcionar a essas pessoas possibilidades melhores de formação profissional e inserção no mercado de trabalho. Continue lendo

Aumento das taxas de homicídio no Brasil não pode ser associada somente à pobreza, dizem especialistas

[Daniella Jinkings, Agência Brasil, 6 out 11] O aumento das taxas de homicídio no Brasil não pode ser associada somente à condições de desenvolvimento econômico ou de pobreza, segundo o secretário executivo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Renato Sérgio de Lima. O Estudo Global de Homicídios 2011, divulgado hoje (6) pela Organização das Nações Unidas (ONU), aponta que o Brasil tem a terceira maior taxa de homicídios na América do Sul, com 22,7 casos para cada 100 mil habitantes. O país fica atrás apenas da Venezuela (49) e da Colômbia (33,4).

De acordo com Lima, o estudo só reforça um quadro que o Brasil sustenta há três décadas: ser um dos líderes do ranking da violência no continente. Em números absolutos, o Brasil, país mais populoso da América do Sul, é o primeiro da lista, com 43.909 registros. “Há países na região mais pobres e com taxas muito menores. Uma das razões do aumento das taxas no Brasil discutidas pelos especialistas é o sistema de Justiça extremamente caótico e falido”. Continue lendo

Redução do índice de homicídios em SP surpreende Nações Unidas

[Pedro Peduzzi, Agência Brasil, 6 out 11] A redução do índice de homicídios em São Paulo, apontado pelo Estudo Global de Homicídios 2011, surpreendeu o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), responsável pelo relatório que foi divulgado hoje (6). Ao contrário da tendência apontada pelo estudo de que, quanto maior a cidade, maiores os riscos de ocorrência de crimes violentos, a cidade mais populosa do Brasil vem conseguindo diminuir o número de homicídios em relação à população.

De acordo com o relatório, em São Paulo os assassinatos caíram, por grupo de cem mil habitantes, de 20,8 em 2004 para 10,8 em 2009. A queda mais acentuada foi registrada entre 2004 e 2005 (de 4 pontos, chegando a 16,8). “A diminuição dramática dos homicídios cometidos em São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, mostra que muito pode ser feito por meio de medidas preventivas e repressivas, focando fatores de risco específicos”, concluiu o estudo. Continue lendo

ONU vê disparidade nas taxas de homicídios de SP e Rio

[Folha SP, 6 out 11] Um estudo da ONU divulgado nesta quinta-feira afirma que as diferentes tendências nas taxas de homicídio nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo mostram que as políticas de prevenção de crime adotadas por governos locais podem ter impacto considerável nos índices de criminalidade.

O Estudo Global de Homicídios 2011, produzido pela Agência da ONU para Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês), compara a evolução nos índices de homicídios nas duas cidades desde 2001. À época, São Paulo tinha uma taxa de homicídios próxima de 120 por 100 mil habitantes, superior à do Rio, de cerca de 105 por 100 mil habitantes.

Em 2009, no entanto, São Paulo baixara sua taxa para 40 homicídios por 100 mil habitantes, enquanto no Rio o índice permanecia próximo de 100 mortes por 100 mil. Continue lendo

Estudo do UNODC mostra que partes das Américas e da África registram os maiores índices de homicídios

[Unodc, 6 out 11] O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lançou hoje o seu primeiro Estudo Global sobre Homicídios. O Estudo mostra que jovens do sexo masculino, principalmente nas Américas Central e do Sul, Caribe, e África central e do sul, estão mais expostos aos riscos de serem vítimas de homicídio intencional. Já as mulheres correm mais riscos de serem assassinadas por violência doméstica. Existem evidências de aumento dos índices de homicídios na América Central e Caribe, que estão “próximos a um ponto de crise”, de acordo com o Estudo.

Nas duas regiões, as armas de fogo são as responsáveis pelas crescentes taxas de homicídios, onde quase três quartos de todos os homicídios são cometidos com armas de fogo, em comparação com índice de 21 por cento na Europa. Os homens enfrentam riscos muito mais altos de sofrer uma morte violenta (11.9 por cento por 100.000 habitantes) do que as mulheres (2.6 por cento por 100.000 habitantes), apesar de algumas variações entre países e regiões. Em países com elevados índices de homicídios, especialmente envolvendo armas de fogo, como os da América Central, 1 em cada 50 homens com mais de 20 anos de idade será morto antes de chegar aos 31 – estimativa centenas de vezes maior do que em algumas partes da Ásia. Continue lendo

Brasil é terceiro em ranking de homicídios na América do Sul

O Brasil detém o terceiro maior índice de homicídios na América do Sul, atrás da Venezuela e da Colômbia, segundo um relatório da Agência da ONU para Drogas e Crime divulgado nesta quinta-feira.

[João Fellet, BBC Brasil, 6 out 11] A agência afirma que houve no Brasil 43.909 homicídios em 2009 (ano mais recente para o qual há estatísticas), fazendo com que o país tenha uma taxa de 22,7 homicídios por 100 mil habitantes.

Na América do Sul, o índice só é inferior ao da Venezuela (49 por 100 mil) e ao da Colômbia (33,4). O Brasil é seguido no ranking por Guiana (18,4), Equador (18,2) e Guiana Francesa (14,6). Já os países com as menores taxas de homicídios na região são Chile (3,7), Peru (5,2), Argentina (5,7) e Uruguai (6,1). Continue lendo