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Moralidade independe de religião, diz estudo

Herton Escobar, no Estadão, 9 fev 10

De onde vem a religião? O fato de que todas as sociedades humanas conhecidas acreditam (ou acreditavam) em algum tipo de divindade – seja ela Deus, Alá, Zeus, o Sol, a Montanha ou espíritos da floresta – intriga os cientistas, que há tempos buscam uma explicação evolutiva para esse fenômeno.

Seria a religião uma característica com raiz evolutiva própria, selecionada naturalmente por sua capacidade de promover a moralidade e a cooperação entre indivíduos não aparentados de uma população? Ou seria ela um subproduto de outras características evolutivas que favorecem esse comportamento social independentemente de crenças religiosas?

A origem mais provável é a segunda, de acordo com um artigo científico publicado ontem na revista Trends in Cognitive Sciences. Os autores fazem uma revisão dos estudos já publicados sobre o tema e concluem que nem a cooperação nem a moralidade dependem da religião para existir, apesar de serem influenciadas por ela.

“A cooperação é possível graças a um conjunto de mecanismos mentais que não são específicos da religião. Julgamentos morais dependem desses mecanismos e parecem operar independentemente da formação religiosa individual”, escrevem os autores. “A religião é um conjunto de ideias que sobrevive na transmissão cultural porque parasita efetivamente outras estruturas cognitivas evoluídas.”

O artigo é assinado por Ilkka Pyysiäinen, da Universidade de Helsinki, na Finlândia, e Marc Hauser, dos Departamentos de Psicologia e Biologia Evolutiva Humana da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

Em entrevista ao Estado, Hauser disse que a religião “fornece apenas regras locais para casos muito específicos” de dilemas morais, como posições sobre o aborto ou a eutanásia. Já questões de caráter mais abstrato são definidas com base numa moralidade intuitiva que independe de religião.

Estudos em que pessoas são convidadas a opinar sobre dilemas morais hipotéticos mostram que o padrão de julgamento de religiosos é igual ao de pessoas sem religião ou ateias. Em outras palavras: a capacidade de distinguir entre certo e errado, aceitável e inaceitável, é intuitiva ao ser humano e independe da religião, apesar de ser moldada por ela em questões específicas.

“Isso pode sugerir como é equivocado fazer juízos sobre a moralidade das pessoas com base em suas religiões”, disse ao Estado o pesquisador Charbel El-Hani, coordenador do Grupo de Pesquisa em História, Filosofia e Ensino de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Bahia. “Entre os ateus, assim como entre os religiosos, há a variabilidade usual dos humanos. Há ateus tão altruístas quanto Irmã Dulce, assim como há religiosos tão dados à desonestidade e a faltas éticas quanto pessoas não tão religiosas.”

Segundo Hauser, o ser humano não tem uma propensão a ser religioso, mas sim a buscar causas e propósitos para o mundo ao seu redor – o que muitas vezes acaba desembocando em alguma forma de divindade. Nesse caso, a religião seria um produto da evolução cultural, e não da evolução biológica. “O fato de algo ser universal não significa que faça parte da nossa biologia”, diz o pesquisador de Harvard.

Ele e Pyysiäinen sugerem que “a maioria, se não todos, dos ingredientes psicológicos que integram a religião evoluiu originalmente para solucionar problemas mais genéricos de interação social e, subsequentemente, foi cooptada para uso em atividades religiosas.”

Ao estabelecer regras coletivas de conduta, a religião funcionaria como uma ferramenta de incentivo e controle da cooperação – tanto pelo lado da salvação quanto da punição. “Que a religião está envolvida na cooperação não há dúvida. Mas dizer que ela evoluiu para esse propósito é algo completamente diferente”, afirma Hauser.

Autor de violência sexual é próximo da vítima, alertam especialistas

Da Agência Brasil, 7 fev 10

Autores de crimes sexuais costumam usar estratégias para seduzir e atrair crianças e adolescentes. Por isso, os pais devem estar sempre alerta em relação às pessoas que se aproximam de seus filhos.

“O abusador é sempre amigo. Está dentro de casa, é uma pessoa dócil. Qualquer um põe a mão no fogo por ele, que não deixa rastro. É diferente do estuprador, que é truculento”, alerta o senador Magno Malta (PR-ES), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga casos de abuso e exploração sexual, pornografia infantil e tráfico de crianças e adolescentes.

De acordo com a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Brasília, Gláucia Cristina Ésper, os pedófilos “não têm cara de tarado, não são agressores natos e estão muito próximos”.

“O pedófilo frequenta os lugares onde há muita criança, gosta de comer em fast food, lê coisas de criança, dá presentes e joga videogame. Geralmente, ele não teve uma infância bem resolvida. Tem uma vida meio infantil também, e estar naquele meio facilita pegar a sua presa”, diz a delegada.

Segundo a historiadora e socióloga Adriana Miranda, as redes de exploração sexual também fazem uso de atrativos para se aproximar das crianças. “O que tem se observado é que dentro da rede de exploração a pessoa que se aproxima da criança é sempre uma mulher bem vestida, que tem carro, celular e aparelho MP3.”

Para a psicóloga Karen Michel Esber, o autor de violência sexual usa várias formas para se aproximar da vítima: desde a sedução até a força física. A especialista chama a atenção para a educação das crianças. “Se houvesse mais conversa, existiria menos abuso”, afirma a psicóloga ao ressaltar que as crianças deveriam ser educadas para prevenir, identificar e avisar alguém de confiança sobre o assédio, inclusive quando ocorre dentro de casa.

De acordo com a especialista, as crianças precisam saber distinguir situações de assédio e estar preparadas, inclusive, para a tentativa de abuso familiar. “Esse toque que meu pai está fazendo, não é o de que eu gosto. Então eu vou falar com a minha mãe que, naquele dia, me disse que se eu sentisse o que não gosto, eu deveria falar com ela.”

A orientação da psicóloga Mônica Café é que os pais conversem mais sobre sexualidade com seus filhos e trabalhem a autonomia da criança. “O que vai impedir o abuso é a autonomia da criança. Ela vai ter que dizer não. Os autores de violência sexual vão às crianças que são mais frágeis.”

Karen Asber confirma que a iniciativa e o protagonismo das crianças podem salvá-las. Ela se lembra de uma entrevista que fez com um pedófilo preso em Goiânia que afirmou: “você acha que eu abuso de qualquer menino? Eu abuso do quietinho e reprimido. O espertinho vai contar”.

De acordo com Valéria Brain, também psicóloga, o comportamento da criança muda após o abuso. “Piora o rendimento escolar, ela passa a ter medo de certos adultos, tem pesadelo, regressão de comportamento [como fazer xixi na cama] ou pode até mesmo ficar com a sexualidade exacerbada.”

A psiquiatra do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Lia Rodrigues Lopes admite que as vítimas de violência sexual têm mais riscos de desenvolver transtornos mentais, como depressão, humor bipolar e ansiedade, e, no futuro, reproduzir os abusos. “Existe uma maior chance, sim, de o pedófilo de hoje ter sido a vítima no passado”, afirma.

Número de abortos legais cai 42% entre 2008 e 2009

Por Ullisses Campbell, no Correio Braziliense, 8 fev 10

São Paulo — Um levantamento inédito feito pelo Ministério da Saúde revela que o número de mulheres que procuram o Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer aborto com autorização judicial caiu 42% entre os anos de 2008 e 2009.

Na avaliação do próprio governo, o número de abortos legais realizados no Brasil vem reduzindo ano a ano desde 2005 por causa do aumento na distribuição de contraceptivos, como camisinhas, anticoncepcionais e principalmente a pílula do dia seguinte. Só no ano passado, o Ministério da Saúde entregou 152 mil cartelas de contraceptivo de emergência.

Comparando com o ano anterior, o aumento na distribuição gratuita desse medicamento foi de 508%. “A tendência é aumentar ainda mais o acesso das mulheres às pílulas do dia seguinte para evitar gravidez indesejada por causa de acidentes de percursos”, avisa Lena Peres, coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde.

Para ter acesso à pílula que evita gravidez, Lena diz que a paciente precisa ter em mãos uma receita médica e seguir até o posto de saúde mais próximo. No consultório, os profissionais dão a receita praticamente a todas as mulheres de 15 a 49 anos que desejam evitar a gravidez. “Elas geralmente dizem que não tinham camisinha na hora do sexo e que ficaram com receio de engravidar”, conta o médico Ricardo Porto, do posto de saúde da Vila Mariana, São Paulo.

A advogada brasiliense C.S.R, 28 anos, recorre à pílula do dia seguinte sempre que se esquece de tomar o anticoncepcional ou quando o namorado não está com camisinha. Em todo o ano passado, a jovem tomou três vezes a pílula. Todas compradas em farmácias e sem receita médica. “Não estou pensando em ter filhos agora porque ainda estou me firmando profissionalmente”, justifica.

Para o médico ginecologista Jefferson Drezett, assessor do Comitê Latinoamericano de Anticoncepção de Emergência, a distribuição de pílula do dia seguinte nos postos de saúde vai fazer cair, no futuro, uma estatística negativa. “A cada dois dias, uma mulher morre no Brasil por causa de abortos feitos clandestinamente”, diz.

Recurso

A designer A.A.D, 31 anos, recorreu a um aborto quando tinha 17 anos. O namorado, então com 19 anos, ficou assustado quando ela confirmou a gravidez, que estava em seis semanas. Assustada com a possibilidade de ser mãe muito jovem e apavorada porque o namorado não ia assumir o bebê, decidiu interromper a gestação. O namorado foi à farmácia e comprou Citotec, um abortivo comum. “Tomei e fui deitar. Em seguida, tive uma contração no útero e muita cólica. Fui ao banheiro, sentei-me no vaso sanitário e minha menstruação veio de uma só vez. (…) Não tive coragem de olhar para o feto. Sabia que existia uma criança ali. Quase não consegui dar a descarga”, relata emocionada. A designer carregou culpa por vários anos até engravidar pela segunda vez e ter uma filha.

Membro da Comissão de Cidadania e Reprodução, uma entidade não governamental, a socióloga Thaís Lapa, comemora o fato de os abortos estarem em queda no SUS graças à distribuição das pílulas. Mas ela faz o seguinte alerta: é possível que a diminuição do número de abortos possa estar relacionada à falta de hospitais que ofereçam o procedimento de interrupção de gravidez legal. Atualmente, apenas 60 hospitais estão credenciados pelo governo para a realização de “esvaziamento uterino”, termo usado pelo Ministério da Saúde.

“Acho que esse dado que mostra a queda de abortos deveria ser melhor analisado, até porque aumentou o número de curetagens”, diz Thaís. Estatísticas processadas pelo departamento da Saúde da Mulher apontam que o número de curetagem feita em postos de atendimento público aumentou 37% entre 2008 e 2009. Geralmente esse procedimento ocorre quando a mulher tenta fazer aborto em casa ou em clínicas clandestinas e acaba tendo complicações.

“O Brasil é um estado laico. A Igreja Católica tem o direito de se manifestar, mas o governo tem o dever de amparar as mulheres que não desejam ter filhos”

Lena Peres, coordenadora da área de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde

“O Ministério da Saúde está enganando a população porque a pílula do dia seguinte é um método tão abortivo quanto o Citotec”

Dom Antônio Duarte, médico, bispo auxiliar do Rio e membro da Pastoral da Vida

Igreja discorda das estatísticas

O aumento na distribuição de pílulas do dia seguinte pelo governo federal não é motivo de comemoração entre quem é contra o aborto. A entidade que mais critica é a Igreja Católica. O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e membro da Pastoral da Vida e Família da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Antônio Augusto Duarte, é médico. Ele diz que realizou uma pesquisa científica no laboratório que fabrica a pílula distribuída pelo governo e concluiu que ela é tão abortiva quanto o Citotec. “O governo deveria dar todas as informações científicas para não enganar a população, já tão desamparada nos seus direitos à verdade, à segurança e à saúde”, critica o religioso.

Segundo a pesquisa de dom Antônio, a pílula do dia seguinte age impedindo que o esperma chegue até a parede uterina usando os mesmos mecanismos do Citotec numa proporção menor. “O ciclo da vida começa na fecundação. Usar a pílula é um microaborto”, define o religioso. Por outro lado, o bispo ressalta que a Igreja perdoa e ampara as mulheres que se submetem à contracepção de emergência.

Na avaliação de dom Antônio, o Ministério Público vem conseguindo diminuir o número de abortos legais feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas isso não significa que estejam ocorrendo menos interrupções de gravidez no país. “Todo mundo sabe que as mulheres estão fazendo abortos em casa tomando remédios e usando métodos rudimentares.”

Como o SUS só realiza aborto com autorização judicial, dom Antônio argumenta que os juízes podem ter negado mais autorização em 2009 do que no ano anterior, o que faz com que as mulheres recorram a outros meios que não sejam o hospital público.

Segundo uma pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) em 781 processos judiciais de todo o país, 31% das ações que tratam de aborto no Brasil referem-se a interrupções de gravidez causadas por violência contra gestantes. As ações pesquisadas tramitavam pelos Tribunais de Justiça de todos os estados, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF) entre 2001 e 2006.

Do total de processos vinculando aborto à violência, 67% eram da Região Sudeste, 20% da Sul, 7% da Centro-Oeste, 4% da Nordeste e 2% da Norte. Segundo o estudo, essa relação está diretamente ligada ao maior acesso ao Judiciário nos estados mais desenvolvidos do país. Quanto à tipificação penal, 63% tratavam de “homicídio e aborto não consentido”. Em segundo lugar destacavam-se casos de “violência sexual de criança ou adolescente até 14 anos e aborto”, com 10%.

Consumo de crack cresce sem controle no Brasil

Fonte: O Globo, 7 fev 10

O crack, droga derivada da cocaína, está se tornando um flagelo nacional, espalhada pelo país em diferentes classes sociais e tomando até salas de aula, contam Catarina Alencastro e Odilon Rios em reportagem publicada pelo GLOBO neste domingo.

Em Maceió, a imagem dos santos despedaçados, num altar da escola estadual Benício Dantas, virou o símbolo da derrota dos professores na luta contra o tráfico de drogas. Invadida várias vezes, a escola já teve salas, pavilhões, corredores e banheiros destruídos e reconstruídos várias vezes. Há dois registros de tiroteio na escola, o ginásio de esportes virou uma cracolândia, e os alunos fumam maconha nas salas de aula. No turno da tarde, 25% dos estudantes desistiram de estudar na escola ano passado. Casos como esse são rotina em Maceió. Dados do Ministério Público Estadual indicam que 30% dos alunos das 120 escolas da rede pública estadual na capital alagoana, entre 10 e 20 anos, estão envolvidos com o tráfico ou viraram viciados.

Os dados oficiais mais recentes mostram que essa tragédia se repete em outras capitais e cidades brasileiras. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em sua última publicação, revelou um aumento na circulação do crack no Brasil. Em 2002, 200 quilos da droga foram apreendidos. Em 2007 – último dado disponível – foram 578 quilos apreendidos. O montante equivale a 81,7% do crack apreendido na América do Sul.

Em todo o país, os serviços de atendimento a dependentes químicos relatam que mais e mais pessoas, independentemente da classe social, vêm nos últimos anos procurando ajuda para se livrar do vício do crack. A droga já é a segunda maior causa de procura por atendimento nos centros do SUS especializados em abuso de álcool e drogas, o CAPS-AD. Nesses locais, o crack só perde para a bebida.

– A rede de tratamento em algumas regiões foi surpreendida pelo aumento da procura pelo tratamento (do crack), principalmente nas grandes cidades – constata Pedro Gabriel Delgado, coordenador do Programa de Saúde Mental do Ministério da Saúde.

No Rio, o Programa de Estudos e Assistência ao Uso Indevido de Drogas (Projad), ligado ao Instituto de Psiquiatria da UFRJ, tem dados preliminares de um estudo ainda não publicado. Nele, constata-se que, em março de 2007, só 15% dos entrevistados haviam experimentado o crack. Em junho de 2008, esse percentual subiu para 25%. O número de pessoas que tinha usado a droga nos últimos 30 dias em março de 2007 não chegava a 1%; em junho de 2008, eram 10%. A prefeitura do Rio estima que pelo menos 800 pessoas em situação de risco (moradores de rua, principalmente) são viciadas em crack.

Em Salvador, de 2006 a 2009, 5.618 novos usuários passaram a ser atendidos pelo Programa de Redução de Danos da Universidade Federal da Bahia, um dos principais centros de estudos sobre o assunto. O alvo da pesquisa foi a população de rua e se refere só aos que aceitaram começar um processo para abandonar o vício. Para se ter uma ideia do problema, em 2006, só 26% dos novos usuários de drogas atendidos eram consumidores de crack. Em 2009, a proporção pulou para 34%; em 2008, chegou a 37,8%. Já uma pesquisa de amostra realizada com pacientes internados por dependência química, em 2006, em Porto Alegre, revelou que 43% estavam ali por conta do crack.

Um dos motivos do aumento do consumo da droga é que muitos usuários de cocaína injetável migraram para o crack, após o boom da epidemia de HIV que surpreendeu esse grupo, diz o professor Félix Henrique Kessler, vice-diretor do Centro de Pesquisa em álcool e drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

” Depois que se fica dependente de crack, é difícil sair. O melhor é não entrar nessa “

– Quase todos os usuários de cocaína injetável migraram para o crack – diz.

Os dados oficiais mais recentes sobre o tema são de 2005 e dão conta de que pelo menos 380 mil brasileiros fumavam, regularmente, a pedra feita com o subproduto da cocaína. Para combater o problema, o Ministério da Saúde aposta em diversificar o tratamento. A abordagem de usuários nas ruas é uma das estratégias. A exemplo do que ocorre em Salvador, Rio e outras 12 capitais montarão consultórios de rua para atrair pacientes que resistem a procurar ajuda.

– Depois que se fica dependente de crack, é difícil sair. O melhor é não entrar nessa – alerta o professor Kessler.

Adolescentes estão perdendo interesse nos blogs, indica pesquisa

BBC Brasil, 4 fev 2010

Os internautas mais jovens estão perdendo o interesse nos blogs e se voltando cada vez mais para formas mais curtas e portáteis de comunicação pela rede, enquanto a popularidade dos blogs entre os mais velhos se mantêm inalterada, segundo indica uma pesquisa americana.

Segundo o estudo feito pelo Pew Research Center, o número de jovens internautas americanos entre 12 e 17 anos que escrevem blogs caiu de 28% para 14% desde 2006.

Os adolescentes que disseram ter feito comentários em blogs de colegas caiu de 76% para 52% no mesmo período.

A pesquisa indica que os adolescentes vêm preferindo colocar postagens curtas em sites de redes sociais ou de micro-blogging, como o Facebook ou o Twitter, ou acessar a internet pelo telefone celular.

Ao mesmo tempo, a proporção de internautas adultos que disseram manter um blog na rede se manteve constante de 2006 para cá, em cerca de 10%.

Apesar de a popularidade dos blogs ter se mantido constante de uma maneira geral entre os adultos, a pesquisa mostra uma diferença clara quando analisados os dados entre os grupos por faixas etárias específicas.

A proporção de internautas entre 18 e 29 anos que mantêm um blog caiu de 24% para 15% desde 2007, enquanto entre os internautas com 30 anos ou mais essa proporção cresceu de 7% para 11%.

Redes sociais

Se por um lado a popularidade dos blogs tradicionais vem caindo entre os mais jovens, segundo indica a pesquisa, os dados mostram um envolvimento cada vez maior dos adolescentes em redes sociais na internet.

Segundo um estudante ouvido pela pesquisa, os adolescentes estão perdendo o interesse nos blogs porque eles precisam de rapidez e “as pessoas não acham a leitura tão divertida”.

De acordo com o estudo da Pew, 73% dos adolescentes americanos disseram usar sites de relacionamento social atualmente, contra 55% em novembro de 2006 e 65% em fevereiro de 2008.

A pesquisa indica ainda um aumento da popularidade do acesso à internet pelo celular – 55% dos jovens entre 18 e 29 anos e 27% dos adolescentes de 12 a 17 disseram acessar a rede dessa maneira.

Outro resultado interessante da pesquisa é que, ao contrário da maioria dos sites de relacionamento ou micro-blogging, o uso do Twitter é mais popular entre os adultos jovens do que entre os adolescentes.

Segundo o estudo, 8% dos adolescentes leem postagens ou escrevem no Twitter, contra 19% dos adultos maiores de 18 anos. Na faixa etária entre os 18 e os 29 anos, o uso da rede de micro-blogging chega a 37%.

Las parejas unidas por un vínculo fuerte sufren mucho menos la infidelidad sexual

20minutos.es 03.02.2010

Los psicólogos científicos Kenneth Levy y Kristen Kelly, miembros de la Universidad Estatal de Pennsylvania (EEUU), han puesto en duda la base de estudios anteriores, según los cuales, los varones son más intransigentes ante la infidelidad sexual que frente a la emocional, mientras que las mujeres perdonan antes esos deslices que los que implican sentimientos.

Un estudio, publicado en la revista Psychological Science, dice que estas diferencias van más allá de los sexos femenino y masculino y de las teorías evolutivas y que están más relacionadas con el tipo de vínculo (sexual o afectivo) que rige en la pareja.

Según estudios anteriores, la mayoría de los hombres se ponen más celosos ante una traición sexual que una sentimental por razones evolutivas. Los varones habrían desplegado durante miles de años una vigilancia extrema sobre el comportamiento sexual de su pareja debido a la imposibilidad de estar seguros al 100% de la paternidad de los hijos.

Las mujeres, en cambio, habrían estado más preocupadas de que su compañero se comprometiese en la crianza de la familia.

Pero estos investigadores dicen ahora que eso no es así, debido al gran número de varones que, al igual que la mayoría de las mujeres, encuentran más angustiosa la traición emocional que la sexual.

Relaciones románticas

Para realizar su trabajo los especialistas contaron con una muestra de 416 individuos (99 hombres y 317 mujeres) a los que sometieron a una serie de cuestionarios y pruebas para valorar ante qué tipo de infidelidad se sentirían más heridos. Además, también se determinó el nivel de vinculación o de implicación emocional de los participantes en las relaciones románticas.

Los especialistas llegaron a la conclusión de que el grado de confianza en la pareja y los lazos emocionales establecidos entre sus miembros determinaban la vulnerabilidad, tanto de hombres como de mujeres, respecto a una u otra clase de traición.

Mientras algunas personas establecen relaciones basadas en la seguridad, otras tienden a rehuir la necesidad de establecer vínculos estrechos. Los psicólogos consideran esta confianza en sí mismos, casi compulsiva, como una estrategia defensiva contra la vulnerabilidad que les provocarían unos sentimientos profundamente arraigados.

Al analizar los cuestionarios, los autores llegaron a la conclusión de que quienes anteponían su autonomía frente al compromiso (mayoritariamente hombres), se mostraban más angustiados por las infidelidades sexuales que por las emocionales, mientras que las mujeres y hombres que se entregaban de forma estable a las relaciones, revelaban un mayor sufrimiento ante una traición afectiva que a causa de una infidelidad carnal.

Ocho de cada diez usuarios de Twitter lo usan con fines profesionales

EUROPA PRESS, 02.02.2010

Ocho de cada diez usuarios de Twitter usan esta red social para establecer y mejorar sus contactos profesionales, según se desprende del primer estudio sobre Twitter como generador y difusor de innovación, que ha sido patrocinado por la Comunidad de Madrid.

El estudio, presentado por el gerente adjunto del Instituto Madrileño de Desarrollo (IMADE), Alvaro de Arenzana, y el director de Cool Insights, Víctor Gil, tiene como principal objetivo explicar cómo y por qué la red social de los 140 caracteres se ha convertido en un referente de generación y difusión de la innovación. El primer estudio Twitter como generador y difusor de innovación analiza los datos recogidos sobre una muestra de más de 1.000 usuarios de esta red de microblogging.

  • El estudio ha detectado un cambio en el último año en el perfil de usuario de Twitter: la edad media de los usuarios ha pasado de los 28 años en 2008 a los 33 años en 2009. También se ha producido un incremento del número de mujeres que utilizan la aplicación con respecto al 2008 (22% frente a 31%) y ha aumentado un 13% el número de usuarios que utilizan Twitter varias veces al día, pasando de un 48% en 2008 a un 79% en 2009.
  • En cuanto al uso que éstos hacen de la aplicación, el estudio resalta que se ha cuadriplicado en aquellos que hacen un uso estrictamente profesional (5% frente a 21% en 2009), mientras que los que lo utilizan sólo por un interés personal ha caído a la mitad (50% frente a 21%). Se ha duplicado también, el número de personas que sigue a medios de comunicación y a empresas.
  • El estudio también analiza tres características de Twitter que hacen que este sea un espacio que favorezca y fomente la innovación y el intercambio profesional. Es un espacio de difusión e intercambio de conocimiento: para el 54% de los usuarios estudiados, Twitter es un lugar excelente para mantenerse al día de lo que ocurre en Internet. A menudo lo utilizan para compartir noticias (64%), o links a páginas que se consideran de interés (60%).
  • Es un espacio que favorece la creatividad, donde las ideas y propuestas fluyen: el 46% de los usuarios, utiliza Twitter para comunicar ideas o reflexiones, y lo que es más importante, más de 86% de los usuarios retuitea las actualizaciones de sus contactos, lo que favorece la circulación de ideas. Además se trata de un lugar en el que se configuran redes sociales: el promedio de follower en la red es de 226 contactos, el 82% es seguidor de gente con la que no tiene un contacto directo, y el principal motivo para decidir si seguir a un nuevo contacto es el interés que suscita lo que tuitea (7,8 en una escala de 0 a 10).
  • En tercer lugar, el estudio presenta las conclusiones que convierten a Twitter en una herramienta que fomenta y promueve la innovación. A diferencia de otras redes sociales, en Twitter los intereses profesionales están conectados con los personales y más de la mitad de los usuarios interactúa personal y profesionalmente (57%) en la red. El 78 por ciento de los usuarios lo utilizan profesionalmente, y destacan de él que es una herramienta útil para mejorar profesionalmente (68%), promocionarse (75%) o relacionarse con otros expertos del sector (87%).
  • Además, el 96% de los encuestados reconoce que es un espacio idóneo para conocer gente con ideas y proyectos interesantes, el 86% afirma que favorece la colaboración entre profesionales, y el 80% lo utiliza para hacer networking, al ser un espacio en el que tiene lugar la conversación de una manera activa.
  • Por último, Twitter representa el paradigma del “always on”, ya que más de 81% accede a él varias veces al día y los usuarios dedican de promedio más de una hora diaria a estar conectados a la Red.

El filósofo alemán Jürgen Habermas vuelve locos a los usuarios de Twitter

Do portal 20minutos

Ya hace tres décadas, el filósofo y sociólogo alemán Jürgen Habermas entendía que el cambio social debía darse en el ámbito de la comunicación y del entendimiento entre los sujetos.  Tal vez por esa razón los usuarios de Twitter no se sorprendieran demasiado al descubrir que el pasado 6 de noviembre el pensador, de 81 años, se había dado de alta en esa red social.

“Estados Unidos y China deberían sentir vergüenza de su acuerdo en Copenhague”, “Internet ha reactivado las bases de una esfera pública igualitaria de escritores y lectores”, “la Red introduce nuevos elementos en la comunicación. Además, puede menoscabar la censura de los regímenes autoritarios”, escribió en su Twitter @jhabermas.

El anuncio en The Guardian de que Habermas era usuario de una red social provocó que su página obtuviera en poco tiempo más de 6.000 seguidores. Sin embargo, las teorías que el filósofo despachaba online pusieron en aviso a algunos seguidores. ¿Por qué razón casi todos los tweets eran textos copiados de su trabajo de 2006 Comunicación política en la sociedad de los medios de masas? ¿Por qué se limitaba a copiar y pegar sus teorías ya ampliamente divulgadas?

Fue el propio autor del perfil firmado como jhabermas, Jonathan Stray, quien el pasado 1 de febrero reveló que él había sido el usuario que se escondía detrás de ese nombre.

“Por favor, disculpadme por haceros creer  (al menos, a algunos de vosotros), que yo era Habermas”, escribió en la red social.

El asunto ha hecho que The Guardian haya tenido que reconocer su error, mientras varias personas se cuestionaban la capacidad de Twitter para garantizar la autenticidad de la información que un usuario proporciona sobre él mismo.

El asunto también ha demostrado, sin embargo, que los usuarios también están interesados en los planteamientos teóricos de ciertos filósofos, y no sólo en banalidades, como indica el diario, que invita a otros filósofos a sumergirse en el mundo de las redes sociales.

Tendências suicidas podem ser genéticas

Da Veja Online, 2 fev 10

Quando alguém comete suicídio, é comum perguntar quais foram os motivos que levaram uma pessoa a tirar a própria vida. De acordo com uma estudo publicado no jornal especializado Archives of General Psychiatry, os cientistas já podem responder a uma parte dessa pergunta – a tendência suicida poderia ser deteminada pelo DNA.

Durante o estudo, pesquisadores da Alemanha e dos Estados Unidos investigaram as variações genéticas de 394 pacientes diagnosticados com depressão, incluindo 113 que tentaram suicídio. O DNA desses pacientes foi comparado com os de outros 366 pacientes saudáveis. A mesma equipe de pesquisadores coordenou ainda um estudo complementar, envolvendo 1.600 alemães e afro-americanos – dentre eles, 270 tentaram o suicídio.

Após a análise do material genético, os cientistas descobriram que uma mudança em cinco dos nucleotídeos - as letras do DNA - eram significativamente mais comuns entre os indivíduos que já tentaram o suicídio. Esses nucleotídeos em particular afetam dois genes que estão diretamente associados à formação e ao crescimento do sistema nervoso e aí pode estar a chave da tendência suicida, dizem os pesquisadores. Aqueles indivíduos que apresentavam três das mais importantes mutações detectadas eram 4,5 mais propensos a tentar o suicídio do que aqueles que não apresentavam essas mutações.

De acordo com os pesquisadores, os resultados encontrados sugerem que o suicídio está mais ligado a fatores hereditários e genéticos do que a distúrbios psiquiátricos. “Estudos com irmãos gêmeos e famílias apontam que o suicídio e tentativas de suicídio são geneticamente herdados. Eles aparentam ser independentes de distúrbios psiquiátricos ocultos”, afirmaram os coordenadores da pesquisa ao jornal Archives of General Psychiatry.

“YouTubes do sexo” influenciam comportamento dos jovens na cama

Por Débora Yuri

O.k., a gente sabe, você conhece bem o YouPorn, o RedTube e os modernos sites de vídeos pornôs (se você é menina, no mínimo já ouviu falar deles, não?). O que a gente quer saber é: está sendo bom para você? Com a facilidade de acesso aos clipes pornôs hoje em dia, eles estão virando uma espécie de “aula de educação sexual para iniciantes”. Só que esses “professores” não são exatamente os melhores…

“Quando eu tinha 12 anos, via filmes de sexo de madrugada no [canal] Multishow, com o volume no mudo, para os meus pais não ouvirem. Agora, é bem mais fácil, é só entrar na internet. Vejo RedTube e YouPorn todos os dias. É grátis, tranquilo e rápido”, diz André*, 17.

“Antes, a gente não tinha muito acesso a pornô. Agora, todos os dias eu vejo vídeos no RedTube, a maioria das vezes sozinho. Falam que esses sites são só para maiores de 18 anos, mas a segurança na internet é incrível”, ironiza Fábio*, 15.

O surgimento dos “YouTubes pornográficos” –e gratuitos– tornaram o acesso a filmes “proibidos para menores” mais fácil do que nunca.

Não é mais preciso ir a uma locadora, comprar um DVD pirata ou assistir a um canal específico na TV paga. Não é necessário nem mesmo baixar um arquivo: basta entrar no site e clicar no vídeo a que se quer assistir, como no YouTube normal. É possível, ainda, fazer buscas pelo tipo de vídeo.

“Os jovens têm muita liberdade na internet e, com a rede, a pornografia está cada vez mais acessível. Seu impacto hoje é diferente do que o exercido nas gerações antigas”, diz a educadora sexual Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan. “O pornô hoje tem influência na educação sexual de quem o assiste, está substituindo a casa de prostituição.”

Imitando astros pornôs

Vídeos pornôs influenciam principalmente quem está começando a transar, de acordo com os próprios iniciantes.

“Você vê pornôs e fica pensando: “Isso deve ser legal, essas posições, esses gestos, esses gemidos”. Aí, quando tem a chance, você tenta imitar mesmo”, diz Vagner*, 15, que perdeu a virgindade aos 14 anos e transou com duas garotas.

“Uma vez, vi uma coisa num filme pornô e quis fazer igual: transar numa posição de gangorra. Os meus amigos todos estavam falando sobre essa gangorra no colégio. Não falei para a menina que tinha visto num site pornô, e ela acabou topando. Foi legal”, conta Fábio, que, recém-saído da infância, tinha a companhia do pai para ver filmes adultos na versão antiga, ou seja, pela TV.

Não contar para a menina que está tentando imitar uma artimanha pornô é o “segredo do sucesso”, segundo Eric*, 16, que não tem namorada séria e é um usuário assíduo do site pornô brasileiro Sandrinha.

“Aprendo muito, já imitei posições diferentes. Mas eu nunca falo para a menina que aprendi vendo pornô. Eu finjo que já sabia.”

A incorporação da pornografia na cama faz parte da percepção dos jovens de que se aprende mais com a prática do que com a teoria.

“Quando você não sabe direito o que fazer, assiste a um pornô. Mas não se aprende só vendo, tem que fazer o que se viu”, diz Maurício*, 15, que passou “muito tempo da vida” assistindo a vídeos censurados.

“Só que, quando você vai imitar uma coisa que viu num filme pornô, geralmente fica uma droga, porque a plasticidade do filme pornô é uma coisa “linda’: não tem cheiro, não tem gosto e ninguém têm pelos. Desse jeito, fica fácil…”, diz Maurício.

*Todos os nomes foram trocados

Publicada na Folha Online, 8 jun 09

Papa critica projeto de lei britânico contra a discriminação de homossexuais

BBC Brasil, 2 fev – O papa Bento 16 pediu que bispos católicos na Inglaterra e no País de Gales se empenhem com “zelo missionário” em combater um projeto de lei que pode obrigar as igrejas a contratar homossexuais ou transexuais, contrariando dogmas da Igreja Católica.

O papa Bento 16 disse que a legislação “viola lei natural”. O papa também confirmou que visitará a Grã-Bretanha neste ano, a primeira visita papal desde 1982.

O governo britânico diz que a legislação, chamada de Equality Bill, tornaria o país um lugar mais justo.

O projeto está sendo debatido pelo Parlamento em Londres.

Vaticano

“Seu país é conhecido pelo forte compromisso com a igualdade de oportunidades para todos os membros da sociedade”, disse Bento 16 um grupo de bispos britânicos que visitaram o Vaticano.

“Ainda assim, o efeito de algumas leis criadas para atingir esses objetivos tem sido impor limites injustos à liberdade das comunidades religiosas para agir de acordo com suas crenças”, disse ele.

Bento 16 estimulou os bispos a defender “convincentemente” os ensinamentos morais católicos.

“Continuem a defender seu direito de participar no debate nacional por meio de um diálogo respeitoso com outros elementos da sociedade”, disse ele.

Líderes religiosos na Grã-Bretanha temem que a lei obrigue as igrejas a empregar homossexuais e transexuais.

Defendendo a lei, um porta-voz do governo britânico disse: “Acreditamos que todos devem ter chances justos na vida e não sofrer discriminação”. “A Equality Bill tornará a Grã-Bretanha um país mais justo e igualitário.”

A Igreja Anglicana britânica mostrou-se preocupada com a legislação, argumentando que seus padres podem se ver forçados a celebrar casamentos nos quais um dos noivos sofreu uma mudança de sexo.

Pesquisa britânica mostra envolvimento de crianças com pornografia on-line

Folha Online, 2 Fev – Ao menos 25% das crianças no Reino Unido enviaram ou receberam pornografia ou “outros materiais inapropriados” por e-mail, segundo uma pesquisa feita pela empresa britânica TalkTalk.

As informações foram publicadas pelo jornal “The Daily Telegraph” na segunda-feira (1º).

Feita com 500 crianças com idade entre seis e 15 anos, a pesquisa aponta também que uma em 20 crianças se comunicou com um estranho via webcam, e uma em 50 conhecem, atualmente, um estranho contatado on-line.

Segundo o jornal, 62% disseram que mentiram para os pais sobre o que eles estavam procurando na internet, e 53% apagaram o histórico no navegador para que os pais não vissem o que era acessado.

Cerca de 11% usou a internet para intimidar alguém (a prática é conhecida como “cyberbullying”).

Tanya Byron, professora consultada pelo jornal que examinou a pesquisa da TalkTalk, disse que “é crucial que os pais se eduquem sobre o que está acontecendo on-line e o que as crianças estão fazendo ali.