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Brasil melhora em ranking de suborno e é ‘líder entre emergentes’, diz ONG

[BBC Brasil, 2 nov 11] O Brasil foi o país emergente mais bem avaliado em um ranking de percepção da prática de suborno por parte das empresas com atuação no exterior, divulgado nesta quarta-feira pela organização Transparência Internacional.

No ranking, os países recebem notas de zero a dez: a nota máxima corresponde à visão de que as empresas nacionais nunca pagam subornos no exterior, enquanto a nota mínima indica a impressão de que elas sempre subornam.

A nota do Brasil subiu ligeiramente, dentro da margem de erro, passando de 7,4 para 7,7. O país ficou em 14º lugar na lista de 28 nações, subindo três posições em relação ao último levantamento, em 2008.

A melhora na avaliação foi suficiente para o Brasil deixar para trás Hong Kong, África do Sul, Taiwan e inclusive a Itália, país com o qual havia permanecido empatado no último ranking.

A pesquisa foi feita ouvindo 3 mil executivos de empresas de países desenvolvidos e em desenvolvimento, que opinaram sobre a propensão das empresas para oferecer subornos ao atuar fora de suas sedes. Continue lendo

IDH pode recuar se países não enfrentarem desafio ambiental

[Lisandra Paraguassu, Lígia Formenti e Rafael Moraes Moura; Estadão, 2 nov 11] Se nada for feito, uma parte considerável dos avanços mais recentes no desenvolvimento humano poderá ser perdida nas próximas décadas pela degradação ambiental. Projeções feitas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no relatório Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011 apontam que o IDH poderá ser 8% menor do que a projeção inicial em um cenário de “desafio ambiental” em que se confirmem as perspectivas atuais de aquecimento global.

Na África Subsaariana e no sul da Ásia, regiões mais pobres do globo, essa diferença pode chegar a 12%.

“Em um cenário de ‘catástrofe ambiental’, ainda mais adverso, que antevê um vasto desflorestamento e degradação do solo, reduções dramáticas da biodiversidade e uma aceleração dos fenômenos climáticos extremos, o IDH global seria aproximadamente 15% inferior ao previsto”, diz o relatório.

Os efeitos da degradação ambiental, avisa o PNUD, serão sempre mais fortes justamente na população mais vulnerável. Seus principais efeitos são o aumento da poluição, a diminuição da água potável, das reservas pesqueiras e da terra agricultável e o aumento das catástrofes ambientais como secas e enchentes. A previsão mais pessimista do relatório aponta para um possível aumento de 30% a 50% no valor dos alimentos nas próximas décadas, com impacto direto entre os mais pobres.

“De uma maneira geral, as tendências ambientais ao longo das últimas décadas demonstram uma deterioração em diversas frentes, com repercussões adversas no desenvolvimento humano, especialmente para os milhões de pessoas que dependem diretamente dos recursos naturais para a sua subsistência”, diz o relatório. “Estas previsões sugerem que, em muitos casos, os mais desfavorecidos suportam e continuarão a suportar as repercussões da deterioração ambiental, ainda que pouco contribuam para o problema.”

Brasil tem 5 milhões de pessoas em situação de pobreza

[O Globo, 2 nov 11] O Brasil tem 5,075 milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2011. Esse número – que equivale a 2,7% da população do país – abrange indivíduos que, além de não terem renda, vivem sem acesso a educação ou saúde ou condições de vida consideradas decentes (como água, luz e saneamento, por exemplo). Para as Nações Unidas, a pobreza deve ser medida não apenas de acordo com a renda, mas com as privações que os indivíduos enfrentam para ter qualidade de vida.

Por isso, desde o ano passado, o relatório traz o chamado Índice de Pobreza Multidimensional (IPM). Por ele, é classificado como pobre qualquer indivíduo privado de pelo menos três de um total de dez indicadores considerados importantes para se ter qualidade de vida: nutrição, baixa mortalidade infantil, anos de escolaridade, crianças matriculadas em escolas, energia para cozinhar, toalete, água, eletricidade, moradia digna e renda. E quanto maior o número de indicadores, mais grave é a situação. Continue lendo

Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil melhora, mas em ritmo mais lento

[Fabiana Ribeiro e Henrique Gomes Batista; O Globo, 2 nov 11] O desenvolvimento humano no Brasil cresceu no último ano, mas em ritmo mais lento que até então, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2011, publicado nesta quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O Brasil subiu uma posição no ranking global, passando da posição número 85 para o 84º lugar. O indicador passou de 0,715 para 0,718, uma alta de 0,41%, mantendo-se no grupo de desenvolvimento elevado – quanto mais perto de 1, mais desenvolvimento humano tem o país. No ano passado, o Brasil havia avançado quatro posições, pulando do 77º para a 73ª lugar. Os números mudaram porque houve algumas alterações nos critérios e mais 18 países foram incluídos no levantamento, agora com 187 nações.

A pequena elevação no desenvolvimento humano brasileiro veio pela saúde, segundo a Pnud. A expectativa de vida subiu de 72,9 anos para 73,5 anos. Já na educação, o número médio de anos de estudos do brasileiro ficou estacionado em 7,2 anos, o mesmo nível do Zimbábue, país que ocupou o último lugar no desenvolvimento humano em 2010. Este ano, o Zimbábue subiu 11 posições e está em 173º lugar. A lanterna do ranking coube ao Congo. A renda brasileira era de R$ 9.812 em 2010 e de R$ 10.162 em 2011, uma alta de 3,5%.

Apesar dos avanços, o Brasil ainda está atrás de 15 países da América Latina. Dois deles, Chile e Argentina, são classificados como nações do grupo de desenvolvimento muito elevado, na 44ª e 45ª posição, respectivamente. Ainda à frente do Brasil, mas no mesmo patamar de desenvolvimento humano elevado, estão Uruguai (48º lugar), Cuba (51º), México (57º), Panamá (58º), Antigua e Barbuda (60º), Trinindad e Tobago (62º), Costa Rica (69º), Venezuela (73º), Jamaica (79º), Peru (90º), Dominica (81º), Santa Lúcia (82º) e Equador (83º). O pior país da região ainda é o Haiti, na 158º posição. Continue lendo

Brasil é o 84º do ranking de desenvolvimento humano da ONU

[Luana Lourenço, Agência Brasil, 2 nov 11] O Brasil é o 84° colocado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011, divulgado hoje (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A lista tem 187 países e o índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 o resultado, melhor o desempenho. O IDH 2011 do Brasil é 0,718, colocando o país no grupo de nações com desenvolvimento humano elevado. O índice brasileiro está acima da média global (0,682).

Na comparação com 2010, o Brasil subiu uma posição. A Noruega manteve a liderança no ranking, com IDH de 0,943. Em seguida estão a Austrália (0,929) e os Países Baixos (0,910) no grupo de países com desenvolvimento muito elevado. Nas últimas posições, com os piores índices, estão o Burundi (0,316), Níger (0,295) e a República Democrática do Congo (0,286), todos na África Subsaariana.

O IDH considera três dimensões fundamentais para o desenvolvimento humano: o conhecimento, medido por indicadores de educação; a saúde, medida pela longevidade; e o padrão de vida digno, medido pela renda. Continue lendo

HIV avança entre crianças nas regiões Norte e Nordeste

Enquanto a transmissão vertical –mãe-bebê– do HIV vem caindo no Brasil, a tendência é de alta nas regiões Norte e Nordeste, segundo dados reunidos pelo Ministério da Saúde.

[Folha SP, 01 nov 11] A taxa nacional de incidência da Aids em menores de cinco anos passou de 5,4 casos por 100 mil habitantes em 2000 para 3 em 100 mil em 2009. Nesse período, a taxa passou de 1,9 para 4 em 100 mil no Norte e de 1,4 para 2,3 por 100 mil no Nordeste.

A incidência do HIV entre crianças de até cinco anos é usada pelo governo como espelho da chamada transmissão vertical –principal causa de infecção nessa faixa etária. Esse tipo de contaminação pode ser evitado com tratamento médico.

Os dados são preocupantes, diz Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério. “Temos de dar um desconto porque melhoramos a detecção [do HIV], mas não há a tendência de redução que percebemos nos outros lugares. Em um país que oferece acesso universal ao antirretroviral, a gente espera a redução”, afirma. Continue lendo

O papel do Brasil em um mundo com 7 bi de habitantes

País tem condições de receber o bebê que nasce nessa superlotação, mas para envelhecer com ele de forma saudável, alguns problemas devem ser corrigidos

[Cecília Araújo, Veja, 31 out 11] A criança que nasce no Brasil neste dia 31 de outubro de 2011 viverá em um mundo de mais de 7 bilhões de habitantes – simbolizados pelo nascimento da filipina Danica May Camacho dois minutos antes da meia-noite de domingo. Em um país com mais de 190 milhões de moradores, esse bebê já integra uma parcela da população com alta expectativa de vida. Em 2100, quando ela completar 89 anos – e o mundo chegar à marca prevista de 10 bilhões de pessoas – os idosos com mais de 80 anos representarão a maior parcela da população (13,3% dos brasileiros). E diante dessa explosão demográfica, a pergunta é: o Brasil está preparado para envelhecer com esse bebê? Para o representante do Fundo da População no Brasil, Harold Robinson, que lançou o relatório sobre a Situação da População Mundial 2011, o país vive um bom momento e está relativamente à frente do restante do mundo nesse quesito. “Embora ainda tenha muitos passos a dar”, ressalva, em entrevista. Continue lendo

Em MS, 250 índios foram assassinados em oito anos

Relatório lançado nesta segunda-feira (31) pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário) afirma que 250 índios foram assassinados em Mato Grosso do Sul nos últimos oito anos.

[Rodrigo Vargas, Folha SP, 31 out 11] Segundo o documento, foram registrados 27 assassinatos de índios apenas nos nove primeiros meses de 2011 –71% do total verificado no país no mesmo período. “Os números das violências continuam expondo uma realidade de guerra, desesperança e morte”, diz o conselho, em nota à imprensa.

Além dos assassinatos, a entidade contabilizou 190 tentativas de homicídio, 176 suicídios e 70 conflitos relacionados a disputas violentas por terra. “Atualmente, 98% da população originária do Estado vivem efetivamente em menos de 75 mil hectares, ou seja, 0,2% do território estadual”, diz a entidade.

Segundo dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Mato Grosso do Sul abrigava em 2010 a segunda maior população indígena do país: 68,8 mil indivíduos, atrás apenas do Estado do Amazonas, que abriga quase 150 mil.

O relatório analisa a expansão no número de acampamentos indígenas à beira de rodovias ou dentro de fazendas cuja área é reivindicada pelos índios. De 22 há dois anos, passaram para 31.

“São mais de 1.200 famílias vivendo em condições sub-humanas à beira de rodovias ou sitiados em fazendas”, afirma o Cimi.

Entre as violências sofridas pelos índios, o Cimi também cita o caso dos que trabalham no corte de cana de açúcar em Mato Grosso do Sul. Desde 2004, segundo o Cimi, um total de 2.600 “indígenas e não indígenas” foram identificados em situação análoga à escravidão em lavouras de cana.

“Tal realidade configura-se como uma das principais violações de direitos humanos do país”, diz a entidade.

Na nota, o Cimi critica o tratamento dado à questão ao longo dos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência. “Em oito anos de governo Lula, as promessas de solucionar os problemas territoriais dos povos indígenas em MS não passaram de mero formalismo.”

Brasil tem elevado índice de aceitação de refugiados – e problemas de integração

Em números absolutos, a quantidade de refugiados que vive no Brasil ainda é pequena, mas o índice de pedidos aceitos é considerado alto. Os refugiados enfrentam, no entanto, dificuldades com emprego e formação.

[DW, 28 out 11] Com a fama internacional de país acolhedor, o Brasil virou a pátria de 4.500 refugiados de 77 nacionalidades. A quantidade é numericamente pequena – o território brasileiro está distante dos grandes centros de conflitos. Mas a receptividade das autoridades brasileira é alta.

“Pelo menos nos últimos anos, o índice de reconhecimento dos pedidos de refúgio varia entre 30% e 35% das solicitações. Esse é um índice muito alto em relação aos demais países do mundo”, comparou Rosita Milesi, do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH). Estatístas da Eurostat mostram que na Alemanha e no Reino Unido, por exemplo, cerca de 24% dos pedidos são aceitos.

Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, 64% das pessoas que se refugiam no Brasil são de origem africana, de países como Angola e Congo (38% e 10% do total respectivamente). Da vizinha Colômbia, vieram 14% dos asilados que moram em solo brasileiro. Continue lendo

Trabalho Escravo: Brasil avançou no combate, mas não é modelo

Desde 1995, quando reconheceu oficialmente a existência de trabalho análogo à escravidão, o Brasil tem avançado no combate à exploração de trabalhadores, mas ainda precisa ampliar as políticas para diminuir a vulnerabilidade social das vítimas e garantir a punição dos criminosos.

[Luana Lourenço, Agência Brasil, 26 out 11] A análise é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que divulgou ontem (25) um estudo com o perfil dos atores envolvidos no trabalho escravo rural no Brasil: as vítimas, os intermediários e os empregadores.

“O Brasil já foi mencionado como modelo. Não é modelo nem exemplo, porque ainda não erradicou o trabalho escravo. Mas tem mecanismos que são referência e a OIT reconhece avanços do Brasil em relação a outros países”, ponderou o coordenador do Projeto de Combate ao Trabalho Escravo da OIT, Luiz Antonio Machado.

Entre as políticas de combate à escravidão contemporânea que têm dado resultados no cenário brasileiro estão a criação dos grupos móveis de fiscalização, a Lista Suja (cadastro que agrupa nomes de empregadores flagrados na exploração de trabalhadores em condição análoga à escravidão), e o Pacto Nacional, compromisso voluntário que integra a cadeia produtiva para boicotar produtos com origem de fazendas da Lista Suja.

A impunidade, segundo a OIT, ainda é um dos principais gargalos do enfrentamento do trabalho escravo no Brasil. “A punição efetiva dos escravagistas é um dos elementos que faltam para uma mudança definitiva nesse cenário”, cita o documento. “As leis existem, mas as condenações criminais não estão acontecendo”, avalia Machado. Continue lendo

Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lança Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011

O documento analisa a situação da população do mundo, com base no novo contingente de 7 bilhões de pessoas, que deve ser atingido no próximo dia 31.

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançou hoje (26/10), na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, o “Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011”. A publicação tem como tema “Pessoas e possibilidades em um mundo de 7 bilhões” e enfoca os desafios e oportunidades em termos de redução da pobreza, fecundidade, juventude, envelhecimento, migração, urbanização e sustentabilidade ambiental em um mundo com 7 bilhões de pessoas, marco populacional que será alcançado no final de outubro deste ano.

O relatório aborda o tamanho recorde da população, que pode ser encarado como um indicador do sucesso da humanidade, pois indica que as pessoas estão tendo vidas mais longas e mais crianças estão sobrevivendo em todo o mundo.

Outro tema de destaque no documento é a população jovem. Os jovens constituem 1,8 bilhões de pessoas entre os 7 bilhões. Eles são mais de um quarto da população mundial e quase 90% vivem em países em desenvolvimento. Segundo o relatório, a sociedade pode encontrar na juventude soluções para os problemas mais urgentes. O evento contará com uma mesa-redonda com participação do UNFPA, IPEA, ABEP, FACE/Cedeplar e espaço para perguntas de jornalistas.

Relatório sobre a Situação da População Mundial

Clique aqui e acesse o documento na íntegra (PDF).

Os segredos de quem é feliz no trabalho

Pesquisas mostram que a grande maioria dos brasileiros está infeliz no emprego. Conheça algumas características das pessoas que estão de bem com a vida profissional e saiba como obter mais satisfação no dia a dia.

[Débora Rubin; Isto É; 25 out 11] Depois de dez anos na mesma empresa, João estagnou. Já tinha passado por diversos setores, mudado de cidade, coordenado equipes e ajudado a lançar campanhas de produtos. Estava infeliz. Não acreditava mais naquele projeto, não via por onde ir e tinha sofrido assédio moral. Naquele ponto de sua vida, o paulistano João de Lorenzo Neto, 34 anos, tinha duas opções clássicas: seguir infeliz num cargo de gerência ou jogar tudo para cima e viver do seu hobby favorito, a fotografia. Nem um nem outro. João fugiu do óbvio. “Não queria jogar fora uma década de experiência”, recorda. “E, em vez de levar a minha habilidade profissional para o hobby, decidi levar todo o prazer que sinto no hobby para o profissional.” Ele mudou a lente, ajustou o foco, ampliou suas possibilidades e deu um novo tratamento à sua carreira. Aceitou a proposta de uma empresa concorrente que estava lançando um projeto novo, abraçou a causa e hoje, mesmo trabalhando mais horas por dia, sente-se pleno. “Vejo que estou construindo algo, deixando minha marca, e faço o possível para ver minha equipe sempre feliz e motivada”, diz ele, que é gerente de trade marketing de uma empresa de cosméticos.

João faz parte de uma minoria no Brasil, a dos felizes no trabalho. De acordo com uma pesquisa feita pelo International Stress Management no Brasil (Isma-BR), apenas 24% dos brasileiros se sentem realizados com sua vida profissional. A imensa maioria tem se arrastado todos os dias para o escritório. Entre as mulheres, a porcentagem de infelizes é ainda maior, dada a quantidade de afazeres extras além do expediente. “As principais queixas são a carga horária elevada, cobrança excessiva, competição exagerada e pouco reconhecimento”, explica a autora da pesquisa, Ana Maria Rossi, presidente do Isma-BR. E, hoje, um infeliz não pensa duas vezes quando quer sair de onde está. Em tempos de baixo desemprego (6%, segundo dados do Ministério do Trabalho), os profissionais têm mais possibilidades profissionais e podem se dar ao luxo de mudar com mais facilidade. Além disso, algumas companhias têm um grande contingente de funcionários da geração Y (entre 20 e 31 anos), famosa por ser inquieta e descompromissada. O resultado é um troca-troca que deixa as empresas perdidas em relação à gestão de pessoas. O problema é que nem sempre os profissionais ficam satisfeitos com a mudança. Um levantamento feito pelo site Trabalhando.com mostra que 39% das pessoas que aceitaram uma nova proposta não ficaram mais felizes. Continue lendo