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Six reasons young christians leave church

Young-Adults-Quit-Church

Many parents and church leaders wonder how to most effectively cultivate durable faith in the lives of young people.

A five-year project headed by Barna Group president David Kinnaman explores the opportunities and challenges of faith development among teens and young adults within a rapidly shifting culture. The findings of the research are included in a new book by Kinnaman titled You Lost Me: Why Young Christians are Leaving Church and Rethinking Church.

The research project was comprised of eight national studies, including interviews with teenagers, young adults, parents, youth pastors, and senior pastors. The study of young adults focused on those who were regular churchgoers Christian church during their teen years and explored their reasons for disconnection from church life after age 15.

No single reason dominated the break-up between church and young adults. Instead, a variety of reasons emerged. Overall, the research uncovered six significant themes why nearly three out of every five young Christians (59%) disconnect either permanently or for an extended period of time from church life after age 15. Continue lendo

Giro em falso ~ Slavoj Zizek

praça tahirRevolução emperrada no Egito mostra que a democracia liberal será corroída pelos fundamentalismos enquanto não atender à demanda por justiça social, diz filósofo esloveno.

Com o golpe militar no Egito – em junho de 2013, o Exército, apoiado pelo núcleo duro dos manifestantes que derrubaram o regime de Mubarak dois anos atrás, depôs o presidente democraticamente eleito e o governo –, é como se o círculo de algum modo houvesse se fechado: os manifestantes que derrubaram Mubarak, pedindo democracia, agora celebram um coup d’état militar que abole a democracia. O que está havendo?

[Estadão, 24 ago 13] A leitura prevalecente, sintonizada com a ideologia dominante, foi proposta, entre outros, por (Francis) Fukuyama: o movimento de protesto que derrubou Mubarak foi, mais do que tudo, a revolta da classe média educada, enquanto os trabalhadores pobres e agricultores ficaram reduzidos ao papel de observadores (simpáticos), mas depois que os portões da democracia foram abertos, a Irmandade Muçulmana, cuja base social é a maioria pobre, venceu eleições democráticas e formou um governo dominado por fundamentalistas muçulmanos, de modo que, compreensivelmente, o núcleo original de manifestantes seculares se voltou contra eles e se mostrou disposto a endossar até um golpe militar para derrubá-los. Continue lendo

Os dois lados da moeda ~ Natália Garcia

sampa2Há dois estudos mundiais publicados esse ano em que a cidade de São Paulo se destacou. Um é o Benchmarking the Future Competitiveness of Cities, feito pelo grupo que publica a revista The Economist, que aponta que São Paulo é a cidade que mais cresce em competitividade econômica no mundo. Já de acordo com o ‘Megacity Mental Health Survey’, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), São Paulo é a cidade com maior incidência de transtornos mentais no mundo. Ou seja, a cidade que mais aumentou sua competitividade é também a mais doente do mundo. E, ao que tudo indica, essas duas informações estão relacionadas. Continue lendo

Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil

Mapa da Violencia 2013 capaPanorama da evolução da violência dirigida contra os jovens no período compreendido entre 1980 e 2011, analisando os dados de Estados, Capitais e Municípios, aprofundando nas questões de gênero e de raça/cor das vítimas.

Versão Completa (PDF)

Taxa de suicídio entre jovens cresce 30% em 25 anos no Brasil

suicidios no brasil

É uma das primeiras causas de morte em homens jovens nos países desenvolvidos e emergentes. Mata 26 brasileiros por dia. E ninguém quer falar no assunto.

[Iara Biderman, Folha SP, 11 jun 13] No Brasil, a taxa de suicídio entre adolescentes e jovens aumentou pelo menos 30% nos últimos 25 anos. O crescimento é maior do que o da média da população, segundo o psiquiatra José Manoel Bertolote, autor de “O Suicídio e sua Prevenção” (ed. Unesp, 142 págs., R$ 18). Continue lendo

O caso Marco Feliciano: um paradigma na relação mídia-religião-política ~ Magali N Cunha

Nestes meses de março e abril de 2013 temos lido, ouvido e assistido a um episódio sem precedentes no Congresso Nacional, que coloca em evidência a relação religião-política-mídia. Em 5 de março foi anunciada pelo Partido Socialista Cristão (PSC), a indicação do membro de sua bancada o pastor evangélico deputado federal Marco Feliciano (SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal (CDH). Foram imediatas as reações de grupos pela causa dos Direitos Humanos ao nome de Marco Feliciano, com a alegação de que o deputado era conhecido em espaços midiáticos por declarações discriminatórias em relação a pessoas negras e a homossexuais. O PSC se defendeu dizendo que seguiu um protocolo que lhe deu o direito de indicar a presidência dessa comissão, um processo que estava dentro dos trâmites da democracia tal como estabelecida no Parlamento brasileiro. Isto, certamente, é fonte de reflexões, em especial quanto ao porquê da defesa dos Direitos Humanos ser colocada pelos grandes partidos como “moeda de troca barata”, como bem expôs Renato Janine Ribeiro em artigo publicado no Observatório da Imprensa (n. 740, 2/4/2013). Soma-se a isto o fato de o deputado indicado e o seu partido não apresentarem qualquer histórico de envolvimento com a causa dos Direitos Humanos que os qualificassem para o posto. Continue lendo

Aumenta o número de abortos de risco no mundo, diz OMS

Enquanto o número total de abortos está estagnado no mundo, a proporção dos abortos que colocam a saúde da mulher em risco está crescendo.

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Guttmacher, nos Estados Unidos, revela que o declínio do aborto em todo o mundo está estagnado. De acordo com o estudo, chamado Aborto Induzido: Incidências e Tendências pelo Mundo de 1995 a 2008, o número total de aborto entre mulheres de 15 a 44 anos, caiu de 35 para 1.000 mulheres para 29 / 1.000 entre 1995 e 2003, e para 28/1.000 em 2008. Já a proporção de abortos considerados de risco tem aumentado. O estudo foi publicado no periódico The Lancet.

[Veja, 20 jan 12] Segundo os dados da OMS, estima-se que 43,8 milhões de abortos foram feitos em 2008, comparados a 41,6 milhões em 2003 e a 45,6 milhões em 1995. Cerca de 80% de todos os abortos foram realizados em países em desenvolvimento em 1995, com um aumento para 86% em 2008. Nesse mesmo período, a proporção de mulheres em idade reprodutiva aumentou de 80% para 84% nessas regiões. Continue lendo

Aborto deixa sequelas psicológicas

Depressão, transtorno bipolar e culpa são alguns dos transtornos emocionais vividos por mulheres que interrompem uma gravidez. Se não têm apoio psicológico, elas podem buscar consolo no álcool e outras drogas, dizem especialistas.

“Eu tinha 17 anos. Nessa idade, você não tem muito o que pensar quando engravida. Meu namorado não tinha muitas condições financeiras, meu pai era médico, mas não contei nada. Abortei e foi muito traumatizante. Fiz a curetagem em uma casa de Belo Horizonte, sem anestesia. Lembro que era um procedimento caro na época. Tive hemorragia, mas tomei os remédios indicados. Fiquei anêmica. Tive depressão, mas não podia me dar ao luxo de manifestar a doença, pois meus pais não sabiam de nada. Durante muitos anos, ficava pensando naquilo, na dor que senti. A gravidez mexe com a gente. Depois tive dois filhos. Se na época tivesse recebido uma orientação ou um apoio não teria sofrido tanto. Mas conheço várias pessoas que já fizeram dois, três abortos, e não se importaram” M. A.*, de 42 anos

[Luciane Evans, Estado de Minas, 16 abr 13] Muito mais do que as sequelas deixadas no corpo, como a perda do útero, milhares de mulheres se submetem a um aborto clandestino no Brasil e enfrentam, muitas vezes, um outro problema de saúde: o de ordem emocional. Angústia, alto grau de depressão e transtornos mentais são, segundo especialistas, as marcas cravadas na alma que podem aparecer de imediato ou anos depois, na maioria dos casos. O gatilho para o desenvolvimento desses males é disparado, principalmente, pelo preconceito da sociedade, pela culpa de ter cometido um crime segundo as leis brasileiras e pelas questões religiosas. Por tudo isso, muitas delas se fecham no silêncio, postura considerada pelos especialistas perigosa para a saúde mental. Continue lendo

Homicídios no Brasil superam os de países que vivem em guerra

Entre 2004 e 2007, o conflito armado do Iraque resultou em 76.266 mortos. No Sudão , outro país em convulsão, os mortos foram 12.719, um pouco a mais do que os 12.417 registrados no Afeganistão . No mesmo período, os mortos da Colômbia foram 11.833. Contudo, no Brasil, entre 2004 e 2007, ocorreram 147.343 mortes por armas de fogo. Esses são os dados reunidos pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), que foram divulgados em Brasília (DF).

[Eric Nepomuceno, Página/12, 4 abr 13] O número de homicídios é ainda mais impactante quando comparado com o total de vítimas fatais registradas em doze países que viveram conflitos armados. Da República do Congo ao Paquistão, passando pela Somália, por territórios palestinos e por Israel foram 169.574 mortos. Somente em 2010, foram assassinadas 36.792 pessoas no Brasil, uma média de cem por dia ou de quatro por hora. Uma a cada quinze minutos. Continue lendo

Política carcerária: reintegrar a pessoa ou entregá-la para o crime organizado?

Gláucio Dettmar/Agência CNJ

Para muita gente, deixar pessoas sofrerem no sistema prisional é lindo, uma forma de vingança institucional por conta do sofrimento que causaram em alguém. Vingança, não Justiça. Isso pode ser útil para enganar a si mesmo, achando que transferir a dor aplaca a sua própria. Mas não irá resolver o problema causado e dificilmente conseguirá fazer com que o crime não seja cometido novamente. Não se reintegra, apenas exclui-se ainda mais quem, na maioria das vezes, foi sistematicamente excluído da sociedade. Que compromisso tem a pessoa quando retorna ao convívio social?

[Leonardo Sakamoto, UOL, 14 mar 13] O Manifesto Pela Humanização do Cárcere, primeira iniciativa do Projeto Cárcere Cidadão, foi lançado nesta semana em São Paulo ajudar a debater a questão. O objetivo do projeto é colocar a universidade como protagonista na luta por um sistema de execução penal mais justo e mais humano. Continue lendo

A caravana da cocaína no Sahel ~ by Anne Frintz

No meio do caminho entre a América Latina e a Europa, o oeste da África se tornou um centro comercial do tráfico de cocaína. Em todo itinerário que percorre, o dinheiro do comércio de drogas permite comprar numerosos intermediários, especialmente políticos, e contribuiu para a desintegração dos Estados.

[Anne Frintz*, Le Monde Diplomatique, 1 mar 13] Em novembro de 2009, um Boeing 727 vindo da Venezuela pousava em Tarkint, localidade perto de Gao, no nordeste do Mali. Ele transportava entre 5 e 9 toneladas de cocaína, que nunca foram encontradas. Depois de descarregada, a aeronave falhou na decolagem e pegou fogo. O inquérito revelou que entre os envolvidos estavam uma família libanesa e um empresário mauritano que fizeram fortuna com o comércio de diamantes angolanos. Continue lendo

Brasil tem alto desempenho no desenvolvimento humano e é modelo para o mundo, diz ONU

País registra crescimento de 24% no IDH desde 1990 e cresce mais rápido que vizinhos latino-americanos. IDH do Brasil melhora em 2012; país mantém 85ª posição no ranking em relação a 2011.

O Brasil está entre os 15 países que mais conseguiram reduzir o déficit no IDH entre 1990 e 2012, uma trajetória que o coloca no grupo de “alto desempenho” em desenvolvimento humano. As conclusões são do Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 – Ascensão do Sul: progresso humano num mundo diversificado, lançado hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A classificação de “alto desempenho” foi dada aos países que: tiveram desenvolvimento humano significativo pois, além de experimentar aumento do rendimento nacional, registram valores superiores à média nos indicadores de saúde e educação; reduziram o hiato necessário para alcançar o teto do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – igual a 1 –; e tiveram desempenho melhor em relação a seus pares – países que se encontravam em patamares semelhantes em 1990. Continue lendo