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Bispos criticam lei antiblasfêmia motivada por imagem de Jesus fumando na Índia

Fonte Folha SP, 25 fev 2010

Os bispos indianos repudiaram nesta segunda-feira a introdução de novas leis contra a blasfêmia, promovidas pelo governo de Meghalaya, no nordeste da Índia, e motivada pela divulgação de uma imagem de Jesus Cristo fumando e segurando uma lata de cerveja em um livro usado nas escolas do Estado.

Em um comunicado da Conferência dos Bispos Católicos da Índia (CBCI), os religiosos dizem estar “profundamente ofendidos pela imagem blasfematória de Cristo publicada nos livros escolares”, mas criticam a reação exagerada do Estado de criar uma lei “antiblasfêmia”.

Eles defendem que o governo deve promover “ações legais contra os responsáveis” pela blasfêmia e não contra toda a população.

Os bispos dizem ainda que já existe no Código Penal indiano um artigo que prevê penas contra ações que “firam os sentimentos religiosos da população”.

“Este tipo de lei pode ser distorcido ou manipulado por grupos fundamentalistas, como ocorre no vizinho Paquistão, o que não faz bem aos crentes”, esclarecem os bispos, que pedem ainda ao governo do país que “promova, garanta e defenda o respeito aos símbolos religiosos de todas as comunidades crentes, em toda a Índia”.

No Paquistão, a lei contra a blasfêmia é apontada como um dos motivos da constante violência contra os cristãos. A medida, de 1973, estabelece que a difamação de Maomé ou a profanação do Alcorão seja punida com a morte e prisão perpétua.

No segundo semestre do último ano, um massacre deixou pelo menos sete cristãos mortos e 20 feridos em Gorja, no centro paquistanês. As casas de cem religiosos também foram queimadas porque eles teriam profanado uma cópia do livro sagrado muçulmano.

Surge no Piauí o maior parque de caatinga do Brasil

Fonte: O Globo – 24 fev 2010

O Parque Nacional da Serra das Confusões, no Piauí, vai anexar 300 mil hectares de terra a partir de março, tornando-se a maior área de preservação de caatinga no Brasil. No total, serão mais de 802 mil hectares de um bioma único no mundo, onde a terra, seca na maior parte do ano, faz surgir plantas de raízes fortes e profundas e animais resistentes.

A área a ser incorporada é a da Serra Vermelha, uma grande chapada de 4.900 km quadrados que abriga água que não se vê. Estão nela as nascentes do Rio Piauí, onde a água só corre nos períodos de chuva, e do Rio Itaueira, onde a calha, sempre seca, forma um corredor de absorção de toda a chuva que cai na região.

Sem que se aviste a olho nu, este rio sem água abastece aquele que é um dos maiores lençóis freáticos do país, o do Vale do Gurgueia, e grandes lagoas piauienses, como a Lagoa do Rio Grande.

– O chapadão funciona como uma enorme esponja. Absorve a água e abastece rios e lagoas da região – explica José Wilmington Paes Landim Ribeiro, agrônomo que dirige o Parque das Confusões desde 1999.

Para se ter uma idéia, o Vale do Gurgueia inclui poços que jorram água a 60 metros de altura. Conhecidos como ‘poços jorrantes’, eles foram abertos na década de 70, quando exploradores perfuraram a região atrás de petróleo e descobriram ali o líquido bem mais precioso.

Sem valor imediato para a descoberta, a água jorrou a céu aberto por 30 anos no meio do semiárido, conhecido justamente pela carência dela. Só recentemente foram providenciados registros para conter o desperdício.

Dois municípios vão doar terras

Criado em 1998, o Parque Nacional da Serra das Confusões abrange atualmente, com seus 502.411 hectares, terras de sete municípios – Jurema, Tamburil do Piaui, Canto do Buriti, Alvorada do Gurgueia, Cristino Castro, Bom Jesus e Guaribas – este último considerado exemplo da pobreza no país, por ter o menor PIB per capita, e, por isso mesmo, escolhido para o lançamento do Programa Fome Zero.

Com a nova área a ser anexada, serão incorporadas partes dos municípios de Bom Jesus – o maior doador de terra para a ampliação – e Santa Luz.

A delimitação da área, já negociada entre os governos federal e do Piauí, deve ficar pronta até o início de março, a tempo de aproveitar uma visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao estado para que o decreto seja assinado.

A idéia é que o novo perímetro do parque contorne os bolsões comunitários, evitando desapropriações desnecessárias e pendências por ocupações a serem indenizadas.

Em todo o Nordeste, apenas um parque hoje é maior do que o da Serra das Confusões. Trata-se do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba, com sede no Piauí e que abrange parte dos estados da Bahia, Maranhão e Tocantins. São 733 hectares. O bioma, porém, é o cerrado.

Outros parques de caatinga são o da Serra da Capivara (Piauí), Catimbau (Pernambuco), Chapada Diamantina (Bahia) e Cavernas Peruaçu (Minas Gerais). Juntos, porém, eles somam cerca de 400 hectares, apenas metade da nova área do Parque Nacional das Confusões

– O país está devendo muito para a proteção da caatinga. É o bioma mais alterado pela ação do homem e nunca se deu muita importância a ele. Achavam que era um bioma pobre, sem muito a desvendar – diz Ribeiro.

Com a importância crescente dos temas ligados ao meio ambiente no planeta, os pesquisadores começaram a perceber que a caatinga, única no mundo, abriga espécies que nenhum outro lugar é capaz de acolher.

Castigada pelo clima, a flora é rica. São cerca de 930 espécies lenhosas, herbáceas, de cactos ou bromélias. Nos períodos de seca, as folhas de muitas delas caem justamente para evitar transpiração e perda de água. As raízes são profundas e exuberantes, capazes de captar umidade na maior profundidade possível.

A fauna é de bichos fortes. O Carcará, árvore de rapina, é uma delas. Os lagartos que seguem a cor da vegetação para se camuflar durante o inverno e a seca são, pelo menos, de 47 espécies – sete deles sem pés. A mais recente encontrada está sendo descrita por pesquisadores da USP e chama-se Calyptommatus confusionibus. Só de serpentes, são 45 espécies.

Das 18 espécies de aves endêmicas da caatinga, 13 estão presentes do Parque da Serra das Confusões. Há ainda o veado catingueiro, a onça parda, o tamanduá e o tatu-bola, muitos na lista de ameaçados de extinção.

– A caatinga, depois de anos de esquecimento, tem agora prioridade máxima de preservação para que sua biodiversidade seja protegida – diz o diretor do parque.

A pressão da soja

Rodeado pela agricultura familiar e de subsistência, o Parque Nacional da Serra das Confusões vai crescer para não diminuir. Esta é a tese das autoridades e ambientalistas envolvidos no projeto.

A paisagem cinematográfica, repleta de cânions, vales, formações rochosas, grutas e sítios arqueológicos sofreu, ao longo do tempo, a ação das carvoarias clandestinas.

A vegetação da caatinga, à primeira vista escassa, sempre abasteceu fornos industriais no Nordeste, onde o carvão ainda hoje é importante matriz energética. O corte, porém, era com machados, feitos por gente que nasceu e sempre morou ali e tem no carvão e na lenha única fonte de renda.

A ameaça, agora, vem da soja. Dono de plantações mais recentes e consideradas das mais produtivas de todo o país, o Piauí corre o risco de ver a expansão da soja passar das áreas de cerrado para as de caatinga por causa da especulação em torno do preço da terra.

As chamadas terras de altitude, não exploradas pela agricultura familiar, para os grandes produtores de soja se tornam uma nova fronteira de ocupação. Com plantio e colheita mecanizados e uso de adubo em larga escala, fazendeiros de outros estados lançam olhos sobre o chão árido que, até agora, parecia ser só dos lagartos.

O preço compensa: a diferença entre o cerrado e a caatinga é de R$ 1.000 para R$ 50 por hectare.

O desmatamento e a interferência no bioma é a principal questão.

– Na medida em que desmata e o solo deixa de absorver, a água vai correr em superfície e a esponja deixa de existir – explica Ribeiro, referindo-se ao chapadão da Serra Vermelha.

Turismo ecológico

No projeto do parque ampliado, a compensação financeira parece mais distante, mas pode incluir mais gente. No lugar de grandes fazendas mecanizadas, com uso restrito de mão-de-obra, o projeto propõe a criação de infraestrutura para o turismo ecológico, atraindo inicialmente os estrangeiros, já interessados na área da Serra da Capivara, diante apenas 80 km da Serra das Confusões na medida portão a portão.

Estruturas para turismo em grutas, trilhas e até museus a céu aberto nas áreas de sítios arqueológicos e pinturas rupestres estão em fase licitação.

– A preocupação maior é conter o avanço da soja em direção ao parque. Nossa obrigação é proteger a unidade – afirma Ribeiro.

O bioma

Segundo informações do Ibama, a caatinga corresponde a 6,83% do território nacional e se estende por 10 estados. A caatinga ocupa 100% do Ceará, 95% do Rio Grande do Norte, 92% da Paraíba, 83% de Pernambuco e 63% do Piauí. Na Bahia (54%), Alagoas (48%) e Sergipe (49%) corresponde a cerca de metade do território. Áreas menores estão em Minas Gerais (2%) e Maranhão (1%).

O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. Na seca, as folhas caem. No período de chuvas, ficam verdes. Os rios também são intermitentes e ficam secos durante parte do ano.

Consumo de maconha entre adultos e idosos aumenta com envelhecimento da geração ‘baby boom’ nos EUA

Do Globo – 22 fev 2010

Aos 88 anos, Florence Siegel costuma relaxar ao som de Bach, lendo o jornal “New York Times” e tomando uma taça de vinho. Ela completa sua receita todas as noites fumando um cachimbo de maconha. E recomenda para outros idosos, sem entender por que muitos de sua idade ainda não adotaram o mesmo hábito, que está se popularizando nos Estados Unidos entre adultos com mais de 50 anos, apesar de advertências de médicos.

– Eles estão perdendo muita diversão e muito alívio também – diz a americana, que anda com uma bengala e sofre com artrite nas pernas e nas costas.

O uso da droga ilícita mais comum nos EUA está aumentando à medida que os chamados “baby boomers” chegam à velhice. Nascida a partir de 1945, quando soldados voltaram para casa ao fim da Segunda Guerra Mundial e quando a economia americana ganhou força, essa geração protagonizou os movimentos jovens dos anos 1960 e 1970. Agora, mais velhos, eles cultivam práticas que marcaram sua juventude.

O número de pessoas com 50 anos ou mais que declara fumar maconha subiu de 1,9% para 2,9% entre 2002 e 2008, de acordo com pesquisas da Administração de Serviços de Abusos de Substâncias e Saúde Mental dos EUA. Entre os americanos de 55 e 59 anos, o aumento foi ainda maior: o consumo declarado da droga mais que triplicou, passando de 1,6% em 2002 para 5,1%. Pesquisadores esperam um crescimento ainda maior, já que 78 milhões de “boomers” nasceram nos 20 anos que marcaram o surgimento da geração.

Em 14 estados dos EUA pacientes podem usar a droga legalmente

Em 14 estados dos EUA pacientes são beneficiados por legislação que permite usar a droga legalmente sob recomendação médica, mas aqueles que fumam nos outros 34 estados do país precisam infringir as leis. Do ponto de vista político, defensores da legalização da maconha acreditam que o número de usuários idosos pode representar um reforço importante para a campanha que promovem há décadas em favor da mudança da legislação americana.

– Por um longo tempo, nossos adversários políticos eram americanos idosos que não eram familiarizados com a maconha e consideravam a droga muito perigosa – afirma Keith Stroup, fundador e advogado do grupo NORML de defesa do uso da maconha que, aos 66 anos, mantém o hábito de fumar a erva enquanto assiste ao noticiário da noite. – As crianças estão criadas, estão fora da escola, você tem seu tempo nas suas mãos e, francamente, é um tempo em que você pode realmente curtir a maconha.

A droga é tida como fonte de alívio para problemas relacionados ao envelhecimento. Seu uso pode, entretanto, representar riscos maiores para os idosos, que ficam sujeitos a quedas e problemas no coração, além de comprometimento cognitivo, segundo William Dale, chefe de medicina geriátrica do Centro Médico da Universidade de Chicago.

– Há outras maneiras melhores para alcançar os mesmos benefícios – afirma Dale, dizendo que faria ressalvas contra o consumo de maconha mesmo que o paciente citasse benefícios.

A cada duas semanas é extinto um idioma

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DW, 21 fev 2010

O 21 de fevereiro é o Dia Internacional da Língua Materna. Mas há poucos motivos para se comemorar. A Unesco adverte que a cada duas semanas um idioma desaparece. Também na Alemanha há 13 línguas ameaçadas.

A cada duas semanas, morre um idioma no planeta, adverte a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), por ocasião do Dia Internacional da Língua Materna, comemorado neste domingo, 21 de fevereiro. Das quase sete mil línguas faladas no mundo, a metade está ameaçada de extinção.

Com o desaparecimento de um idioma, perde-se um legado cultural de poesias, lendas, ditados e piadas, adverte a Unesco. Segundo a organização, as razões para a extinção seriam guerras e desterros, migração e a mistura de diferentes línguas.

Atlas da Unesco engloba 2,5 mil idiomas

Criado em 1999, o Dia Internacional da Língua Materna é comemorado anualmente desde o ano 2000 e tem como finalidade chamar a atenção sobre a importância da diversidade cultural e linguística e convidar ao aprendizado de novos idiomas. As atenções da organização estão voltadas principalmente para aqueles falados por menos de 10 mil pessoas.

Na edição de 2009 do Atlas Mundial de Línguas Ameaçadas de Desaparecimento, a Unesco lista 2,5 mil idiomas. Delas, 572, encontradas nas Américas do Sul e do Norte, no Sudeste Asiático, Oceania e África, são consideradas em risco de extinção.

Um destes idiomas foi extinto na semana passada nas ilhas Andamão e Nicobar, na Índia, com a morte da última falante fluente da antiga língua Bo. A anciã Boa Sr, de 85 anos, era remanescente da tribo Bo, cuja origem tem 65 mil anos, da qual ainda vivem 52 pessoas, anunciou a organização Survival International.

Só na Alemanha, 13 idiomas estão ameaçadas de desaparecimento, entre os quais, o encontrado do norte da Frísia, o sórbio e o iídiche.

RW/dpa/epd

Revisão: Marcio Damasceno

Religion Among the Millennials

The Pew Forum – Feb. 17, 2010

Introduction and Overview

By some key measures, Americans ages 18 to 29 are considerably less religious than older Americans. Fewer young adults belong to any particular faith than older people do today. They also are less likely to be affiliated than their parents’ and grandparents’ generations were when they were young. Fully one-in-four members of the Millennial generation – so called because they were born after 1980 and began to come of age around the year 2000 – are unaffiliated with any particular faith. Indeed, Millennials are significantly more unaffiliated than members of Generation X were at a comparable point in their life cycle (20% in the late 1990s) and twice as unaffiliated as Baby Boomers were as young adults (13% in the late 1970s). Young adults also attend religious services less often than older Americans today. And compared with their elders today, fewer young people say that religion is very important in their lives.

Yet in other ways, Millennials remain fairly traditional in their religious beliefs and practices. Pew Research Center surveys show, for instance, that young adults’ beliefs about life after death and the existence of heaven, hell and miracles closely resemble the beliefs of older people today. Though young adults pray less often than their elders do today, the number of young adults who say they pray every day rivals the portion of young people who said the same in prior decades. And though belief in God is lower among young adults than among older adults, Millennials say they believe in God with absolute certainty at rates similar to those seen among Gen Xers a decade ago. This suggests that some of the religious differences between younger and older Americans today are not entirely generational but result in part from people’s tendency to place greater emphasis on religion as they age.

In their social and political views, young adults are clearly more accepting than older Americans of homosexuality, more inclined to see evolution as the best explanation of human life and less prone to see Hollywood as threatening their moral values. At the same time, Millennials are no less convinced than their elders that there are absolute standards of right and wrong. And they are slightly more supportive than their elders of government efforts to protect morality, as well as somewhat more comfortable with involvement in politics by churches and other houses of worship.

These and other findings are discussed in more detail in the remainder of this report by the Pew Research Center’s Forum on Religion & Public Life. It explores the degree to which the religious characteristics and social views of young adults differ from those of older people today, as well as how Millennials compare with previous generations when they were young.

Religious Affiliation

Compared with their elders today, young people are much less likely to affiliate with any religious tradition or to identify themselves as part of a Christian denomination. Fully one-in-four adults under age 30 (25%) are unaffiliated, describing their religion as “atheist,” “agnostic” or “nothing in particular.” This compares with less than one-fifth of people in their 30s (19%), 15% of those in their 40s, 14% of those in their 50s and 10% or less among those 60 and older. About two-thirds of young people (68%) say they are members of a Christian denomination and 43% describe themselves as Protestants, compared with 81% of adults ages 30 and older who associate with Christian faiths and 53% who are Protestants.

The large proportion of young adults who are unaffiliated with a religion is a result, in part, of the decision by many young people to leave the religion of their upbringing without becoming involved with a new faith. In total, nearly one-in-five adults under age 30 (18%) say they were raised in a religion but are now unaffiliated with any particular faith. Among older age groups, fewer say they are now unaffiliated after having been raised in a faith (13% of those ages 30-49, 12% of those ages 50-64, and 7% of those ages 65 and older).

Young people’s lower levels of religious affiliation are reflected in the age composition of major religious groups, with the unaffiliated standing out from other religious groups for their relative youth. Roughly one-third of the unaffiliated population is under age 30 (31%), compared with 20% of the total population.

Data from the General Social Surveys (GSS), which have been conducted regularly since 1972, confirm that young adults are not just more unaffiliated than their elders today but are also more unaffiliated than young people have been in recent decades. In GSS surveys conducted since 2000, nearly one-quarter of people ages 18-29 have described their religion as “none.” By comparison, only about half as many young adults were unaffiliated in the 1970s and 1980s.

Among Millennials who are affiliated with a religion, however, the intensity of their religious affiliation is as strong today as among previous generations when they were young. More than one-third of religiously affiliated Millennials (37%) say they are a “strong” member of their faith, the same as the 37% of Gen Xers who said this at a similar age and not significantly different than among Baby Boomers when they were young (31%).

Worship Attendance

In the Pew Forum’s 2007 Religious Landscape Survey, young adults report attending religious services less often than their elders today. One-third of those under age 30 say they attend worship services at least once a week, compared with 41% of adults 30 and older (including more than half of people 65 and older). But generational differences in worship attendance tend to be smaller within religious groups (with the exception of Catholics) than in the total population. In other words, while young people are less likely than their elders to be affiliated with a religion, among those who are affiliated, generational differences in worship attendance are fairly small.

The long-running GSS also finds that young people attend religious services less often than their elders. Furthermore, Millennials currently attend church or worship services at lower rates than Baby Boomers did when they were younger; 18% of Millennials currently report attending religious services weekly or nearly weekly, compared with 26% of Boomers in the late 1970s. But Millennials closely resemble members of Generation X when they were in their 20s and early 30s, when one-in-five Gen Xers (21%) reported attending religious services weekly or nearly weekly.

Other Religious Practices

Consistent with their lower levels of affiliation, young adults engage in a number of religious practices less often than do older Americans, especially the oldest group in the population (those 65 and older). For example, the 2007 Religious Landscape Survey finds that 27% of young adults say they read Scripture on a weekly basis, compared with 36% of those 30 and older. And one-quarter of adults under 30 say they meditate on a weekly basis (26%), compared with more than four-in-ten adults 30 and older (43%). These patterns hold true across a variety of religious groups.

In addition, less than half of adults under age 30 say they pray every day (48%), compared with 56% of Americans ages 30-49, 61% of those in their 50s and early 60s, and more than two-thirds of those 65 and older (68%). Age differences in frequency of prayer are most pronounced among members of historically black Protestant churches (70% of those under age 30 pray every day, compared with 83% among older members) and Catholics (47% of Catholics under 30 pray every day, compared with 60% among older Catholics). The differences are smaller among evangelical and mainline Protestants.

Although Millennials report praying less often than their elders do today, the GSS shows that Millennials are in sync with Generation X and Baby Boomers when members of those generations were younger. In the 2008 GSS survey, roughly four-in-ten Millennials report praying daily (41%), as did 42% of members of Generation X in the late 1990s. Baby Boomers reported praying at a similar rate in the early 1980s (47%), when the first data are available for them. GSS data show that daily prayer increases as people get older.

Religious Attitudes and Beliefs

Less than half of adults under age 30 say that religion is very important in their lives (45%), compared with roughly six-in-ten adults 30 and older (54% among those ages 30-49, 59% among those ages 50-64 and 69% among those ages 65 and older). By this measure, young people exhibit lower levels of religious intensity than their elders do today, and this holds true within a variety of religious groups.

Gallup surveys conducted over the past 30 years that use a similar measure of religion’s importance confirm that religion is somewhat less important for Millennials today than it was for members of Generation X when they were of a similar age. In Gallup surveys in the late 2000s, 40% of Millennials said religion is very important, as did 48% of Gen Xers in the late 1990s. However, young people today look very much like Baby Boomers did at a similar point in their life cycle; in a 1978 Gallup poll, 39% of Boomers said religion was very important to them.

Similarly, young adults are less convinced of God’s existence than their elders are today; 64% of young adults say they are absolutely certain of God’s existence, compared with 73% of those ages 30 and older. In this case, differences are most pronounced among Catholics, with younger Catholics being 10 points less likely than older Catholics to believe in God with absolute certainty. In other religious traditions, age differences are smaller.

But GSS data show that Millennials’ level of belief in God resembles that seen among Gen Xers when they were roughly the same age. Just over half of Millennials in the 2008 GSS survey (53%) say they have no doubt that God exists, a figure that is very similar to that among Gen Xers in the late 1990s (55%). Levels of certainty of belief in God have increased somewhat among Gen Xers and Baby Boomers in recent decades. (Data on this item stretch back only to the late 1980s, making it impossible to compare Millennials with Boomers when Boomers were at a similar point in their life cycle.)

Differences between young people and their elders today are also apparent in views of the Bible, although the differences are somewhat less pronounced. Overall, young people are slightly less inclined than those in older age groups to view the Bible as the literal word of God. Interestingly, age differences on this item are most dramatic among young evangelicals and are virtually nonexistent in other groups. Although younger evangelicals are just as likely as older evangelicals (and more likely than people in most other religious groups) to see the Bible as the word of God, they are less likely than older evangelicals to see it as the literal word of God. Less than half of young evangelicals interpret the Bible literally (47%), compared with 61% of evangelicals 30 and older.

On this measure, too, Millennials display beliefs that closely resemble those of Generation X in the late 1990s. In the 2008 GSS survey, roughly a quarter of Millennials (27%) said the Bible is the literal word of God, compared with 28% among Gen Xers when they were young. This is only slightly lower than among Baby Boomers in the early 1980s (33%) and is very similar to the 29% of Boomers in the late 1980s who said they viewed the Bible as the literal word of God.

On still other measures of religious belief, there are few differences in the beliefs of young people compared with their elders today. Adults under 30, for instance, are just as likely as older adults to believe in life after death (75% vs. 74%), heaven (74% each), hell (62% vs. 59%) and miracles (78% vs. 79%). In fact, on several of these items, young mainline Protestants and members of historically black Protestant churches exhibit somewhat higher levels of belief than their elders.

Young people who are affiliated with a religion are more inclined than their elders to believe their own religion is the one true path to eternal life (though in all age groups, more people say many religions can lead to eternal life than say theirs is the one true faith). Nearly three-in-ten religiously affiliated adults under age 30 (29%) say their own religion is the one true faith leading to eternal life, higher than the 23% of religiously affiliated people ages 30 and older who say the same. This pattern is evident among all three Protestant groups but not among Catholics.

Interestingly, while more young Americans than older Americans view their faith as the single path to salvation, young adults are also more open to multiple ways of interpreting their religion. Nearly three-quarters of affiliated young adults (74%) say there is more than one true way to interpret the teachings of their faith, compared with 67% of affiliated adults ages 30 and older.

Social and Culture War Issues

Young people are more accepting of homosexuality and evolution than are older people. They are also more comfortable with having a bigger government, and they are less concerned about Hollywood threatening their values. But when asked generally about morality and religion, young adults are just as convinced as older people that there are absolute standards of right and wrong that apply to everyone. Young adults are also slightly more supportive of government efforts to protect morality and of efforts by houses of worship to express their social and political views.

According to the 2007 Religious Landscape Survey, almost twice as many young adults say homosexuality should be accepted by society as do those ages 65 and older (63% vs. 35%). Young people are also considerably more likely than those ages 30-49 (51%) or 50-64 (48%) to say that homosexuality should be accepted. Stark age differences also exist within each of the major religious traditions examined. Compared with older members of their faith, significantly larger proportions of young adults say society should accept homosexuality.

In the 2008 GSS survey, just over four-in-ten (43%) Millennials said homosexual relations are always wrong, similar to the 47% of Gen Xers who said the same in the late 1990s. These two cohorts are significantly less likely than members of previous generations have ever been to say that homosexuality is always wrong. The views of the various generations on this question have fluctuated over time, often in tandem.

Roughly half of young adults (52%) say abortion should be legal in all or most cases. On this issue, young adults express slightly more permissive views than do adults ages 30 and older. However, the group that truly stands out on this issue is people 65 and older, just 37% of whom say abortion should be legal in most or all cases.

Interestingly, this pattern represents a significant change from earlier polling. Previously, people in the middle age categories (i.e., those ages 30-49 and 50-64) tended to be more supportive of legal abortion, while the youngest and oldest age groups were more opposed. In 2009, however, attitudes toward abortion moved in a more conservative direction among most groups in the population, with the notable exception of young people. The result of this conservative turn among those in the 30-49 and 50-64 age brackets means that their views now more closely resemble those of the youngest age group, while those in the 65-and-older group now express the most conservative views on abortion of any age group.

Surveys also show that large numbers of young adults (67%) say they would prefer a bigger government that provides more services over a smaller government that provides fewer services. Among older Americans, only 41% feel this way. Fewer young people than older people see their moral values as under assault from Hollywood; one-third of adults under age 30 agree that Hollywood and the entertainment industry threatens their values, compared with 44% of people 30 and older. And more than half of young adults (55%) believe that evolution is the best explanation for the development of human life, compared with 47% of people in older age groups. These patterns are seen both in the total population and within a variety of religious traditions, though the link between age and views on evolution is strongest among Catholics and members of historically black Protestant churches.

But differences between young adults and their elders are not so stark on all moral and social issues. For instance, more than three-quarters of young adults (76%) agree that there are absolute standards of right and wrong, a level nearly identical to that among older age groups (77%). More than half of young adults (55%) say that houses of worship should speak out on social and political matters, slightly more than say this among older adults (49%). And 45% of young adults say that the government should do more to protect morality in society, compared with 39% of people ages 30 and older.

GSS surveys show Millennials are more permissive than their elders are today in their views about pornography, but their views are nearly identical to those expressed by Gen Xers and Baby Boomers when members of those generations were at a similar point in their life cycles. About one-in-five Millennials today say pornography should be illegal for everyone (21%), similar to the 24% of Gen Xers who said this in the late 1990s and the 22% of Boomers who took this view in the late 1970s. Data for the Silent and Greatest generations at similar ages are not available, but data from the 1970s onward suggest that people become more opposed to pornography as they age.

Similarly, Millennials at the present time stand out from other generations for their opposition to Bible reading and prayer in schools, but they are less distinctive when compared with members of Generation X or Baby Boomers at a comparable age. During early adulthood, about half of Boomers (51%) and Gen Xers (54%) said they approved of U.S. Supreme Court rulings that banned the required reading of the Lord’s Prayer or Bible verses in public schools; 56% of Millennials took this view in 2008. Generation X and the Boomer generation have become less supportive of the court’s position over time, while the pattern in the views of the Silent and Greatest generations has been less clear.

More Information

For other treatments of religion among young adults in the U.S. and how they compare with older generations, see, for example, Souls in Transition: The Religious and Spiritual Lives of Emerging Adults by Christian Smith and Patricia Snell (2009) and After the Baby Boomers: How Twenty- and Thirty-Somethings Are Shaping the Future of American Religion by Robert Wuthnow (2007).

Download the appendix: Selected Religious Beliefs and Practices among Ages 18-29 by Decade (1-page PDF)

Download the full report (29-page PDF)

This analysis was written by Allison Pond, Research Associate; Gregory Smith, Senior Researcher; and Scott Clement, Research Analyst, Pew Forum on Religion & Public Life.

África do Sul é nação com maior índice de estupros

Foto: Finbarr OReilly/Reuters

Estadão, 17 fev 2010 – Uma voluntária da Simelela, organização que trata da violência sexual, usa uma boneca para ensinar crianças sobre toques inapropriados em uma pré-escola na cidade de Khayelitsha, na África do Sul. O país tem o mais alto índice de estupros no mundo, incluindo de crianças e bebês, com uma estimativa de um estupro a cada 26 segundos, de acordo com grupos de ajuda e organizações locais. Em Khayelitsha, cidade de cerca de 500 mil habitantes, muitas das vítimas são crianças com menos de dez anos. Apenas uma fração dos casos atuais de estupros são reportados e muitos ativistas dizem que os atos de violência sexual alcançaram proporções epidêmicas no país.

Relatório acusa declínio da democracia no mundo

DW, 17 fev 2010

Enquanto tropas ocidentais empreendem guerra em nome da liberdade no Iraque e Afeganistão, um relatório revela que a democracia no mundo está em declínio. Analistas ponderam o que pode ser feito.

“Pela quarta vez consecutiva, o declínio da liberdade superou as conquistas feitas em 2009”. Essa foi a declaração inicial de um relatório publicado pela organização norte-americana de direitos humanos Freedom House no mês passado.

A pesquisa intitulada “Liberdade no Mundo 2010: Erosão Global da Liberdade” constatou declínio democrático em 40 países na África, América Latina, Oriente Médio e nos países da antiga União Soviética.

Medida através de indicadores que incluem liberdades civis e políticas, liberdade de imprensa e Estado de direito, cinco países foram incluídos na lista dos “não livres” e o número de democracias eleitorais caiu para o menor nível desde 1995.

Apesar de 16 dos 194 países pesquisados terem indicado progressos em relação a uma maior liberdade para suas populações, e apesar de a situação em nível mundial ter melhorado nas últimas duas décadas, Arch Puddington, diretor de pesquisas da Freedom House, descreveu os resultados como “motivo de real preocupação”.

Causas diversas

Em entrevista à Deutsche Welle, ele afirmou que a desaceleração da democracia no ano passado foi mais pronunciada do que nos três anos anteriores. Ele atribui tal fato a uma ampla variedade de fatores.

“Um deles é a crescente agressividade e autoconfiança por parte de alguns dos países mais autoritários – China, Rússia, Irã, Venezuela, Zimbábue – o que serve então como modelo para outros países”, disse Puddington.

Entre outras questões em jogo estão reações a alguns ganhos democráticos da última década – como a Revolução Laranja na Ucrânia –, o cinismo que surgiu de promessas não cumpridas de prosperidade em uma sociedade justa e iniciativas para oprimir e eliminar a confiança crescente das sociedades civis.

Democracia por decreto

Alguns analistas, no entanto, não acreditam que a situação esteja tão ruim como afirma o relatório de Freedom House. Michael Efler, porta-voz do grupo alemão pró-democracia Mehr Demokratie, diz que se trata de uma questão de percepção.

“Você deve se perguntar o que é democracia”, afirma Efler. “O critério liberal ocidental usado por Freedom House tem como foco as eleições. Dessa forma, se um país realiza uma votação justa, então ele é considerado uma democracia, mas eu considero isso uma maneira limitada de fazer as coisas.”

Segundo ele, as eleições são de crucial importância, mas ele adverte que também é importante notar que a compreensão ocidental de democracia e direitos humanos não é compartilhada pelo mundo todo.

Ilustrando o caso com o Iraque e Afeganistão, Efler disse que “a sociedade é estruturada diferentemente e a liberdade individual não exerce um papel tão importante quanto no Ocidente.”

Isso levanta a questão: as pessoas querem realmente democracia? “Eu desejaria que isso fosse um valor a que todos aspirassem, mas eu não acho que esse seja o caminho”, disse. “E é inútil forçar a democracia nas pessoas porque isso não funciona.”

Pobre demais para ser democracia

Humphrey Hawksley, autor do livro Democracia mata: o que há de tão bom sobre o voto?, declarou à Deutsche Welle que, para cerca de um sexto da população mundial, democracia está longe de ser percebida.

“Existem por volta de um bilhão de pessoas que passam fome, que querem abrigo, segurança de guerras tribais, que querem ser capazes de alimentar seus filhos e obter remédio para os doentes, e eles não têm nada disso. Então a democracia em si não é nenhum fator para eles”, explicou Hawksley.

E apesar de a demanda por esses elementos essenciais para uma vida simples estar ligada conceitualmente à imagem de uma sociedade justa com uma eleição democrática, Hawksley acha que, geralmente, o que leva os eleitores às urnas não é a esperança por um futuro melhor, mas a oportunidade de expulsar um governo existente.

“Esse é o principal argumento”, afirmou. “Mas o que fazer se o seu hospital ainda é uma bagunça, se a sua estrada ainda é uma bagunça, se os níveis de mortalidade infantil ainda estão enormemente elevados? E o que fazer após vivenciar toda essa situação, se no final nada adianta para os cidadãos que votam?”

Isso, afirmou o autor, é o que os países deveriam estar se perguntando, caso queiram criar sociedades civilizadas e calmas. A pergunta é a resposta.

Autora: Tamsin Walker (ca)

Revisão: Roselaine Wandscheer

Após polêmica, mostra com Jesus gay é cancelada na Espanha

BBC Brasil, 17 fev 2010

A exposição de uma polêmica releitura da vida de Jesus Cristo, que inclui cenas de homossexualismo, prostituição e forte conteúdo sexual, teve de sair de cartaz na Espanha após levantar a ira de grupos católicos.

A série Circus Christi foi descrita pelo seu autor, o fotógrafo Fernando Bayona, como “uma visão atualizada da vida de Jesus pelo filtro da sociedade atual, nas quais os personagens vivem vidas paralelas às narradas nos textos bíblicos”.

Em uma das 13 fotografias, o dolorido nascimento de Jesus se dá em um precário ambiente caseiro. A sua pregação é simbolizada por um show de rock.

E talvez o mais polêmico retrato seja o Beijo de Judas, no qual dois modelos masculinos, um com a camisa aberta no peito, trocam carícias. A foto empresta uma estética amplamente utilizada na publicidade.

Grupos católicos espanhóis qualificaram a mostra de “blasfêmia” e disseram que o “escárnio” do artista “fere o sentimento dos cristãos”.

Segurança

Segundo a imprensa espanhola, apenas 38 pessoas tiveram a chance de ver a exposição, que ficaria em cartaz até o dia 5 de março na Universidade de Granada, na sul andaluz da Espanha.

Por causa dos protestos de grupos católicos e a polêmica criada na imprensa e na sociedade local, a universidade decidiu suspender a exibição alegando que não poderia garantir a segurança no local.

Ouvido pelo jornal El Mundo, o artista, que declinou pedidos de entrevista da BBC Brasil, disse que ficou “surpreendido” com a reação gerada pela exposição e garantiu que a polêmica não lhe beneficia.

“Há muita gente que está falando de ouvir dizer, porque nem sequer houve tempo suficiente de todas as pessoas que estão opinando terem visitado a exposição”, afirmou, ao jornal.

Bayona disse que a decisão de encerrar a mostra foi de mútuo acordo entre ele e a universidade, “para não colocar ninguém em perigo”.

Em um comunicado, a Universidade de Granada lamentou que “um elevado número de pessoas” tenha se sentido ofendido e garantiu que o trabalho não foi patrocinado “através de bolsa de estudo ou qualquer outra forma”.

Facebook gripes protected by free speech, ruling says

By Rich Phillips – CNN. Feb 16, 2010
A former Florida high school student who was suspended by her principal after she set up a Facebook page to criticize her teacher is protected constitutionally under the First Amendment, a federal magistrate ruled.

U.S. Magistrate Barry Garber’s ruling, in a case viewed as important by Internet watchers, denied the principal’s motion to dismiss the case and allows a lawsuit by the student to move forward.

“We have constitutional values that will always need to be redefined due to changes in technology and society,” said Ryan Calo, an attorney with Stanford Law School’s Center for Internet and Society.

“The fact that students communicate on a semi-public platform creates new constitutional issues and the courts are sorting them out,” Calo said.

Katherine Evans, now 19 and attending college, was suspended in 2007 from Pembroke Pines Charter High School after she used her home computer to create a Facebook page titled, “Ms. Sarah Phelps is the worst teacher I’ve ever met.”

In his order, Garber found that the student had a constitutional right to express her views on the social networking site.

“Evans’ speech falls under the wide umbrella of protected speech,” he wrote. “It was an opinion of a student about a teacher, that was published off-campus … was not lewd, vulgar, threatening, or advocating illegal or dangerous behavior.”

Matthew Bavaro, an attorney with the American Civil Liberties Union who is representing Evans, was pleased with the ruling.

“The First Amendment provides protection for free speech regardless of the forum, being the Internet, the living room or a restaurant,” he told CNN.

On the Facebook page created by Evans, which included a picture of her teacher, Evans wrote: “To those select students who have had the displeasure of having Ms. Sarah Phelps, or simply knowing her and her insane antics: Here is the place to express your feelings of hatred.”

According to court documents, Phelps never saw the posting, which was made from a home computer after school hours.

After receiving three comments from people who criticized her and supported the teacher, Evans removed the page from Facebook.

School principal Peter Bayer suspended Evans, an honor student, for three days for disruptive behavior and cyberbullying of a staff member. Bayer also removed her from Advanced Placement classes and assigned her to regular classes.

Bavaro, Evans’ attorney, is seeking to have the court find the school’s suspension invalid and to have documents related to the suspension removed from her school file.

“It will eliminate any official public record and validate her rights, since her First Amendment rights were violated,” he said.

Internet experts say the court got it right, and that the ruling shows the law evolving with society.

“It reassures Internet users and students that they can still speak their mind,” Calo said. “Its not a security issue. Its personal opinion and gossip.”

Calo believes high-profile campus shootings at Columbine and Virginia Tech have made schools more security conscious. But in this case, the principal went too far, he said.

“I think this is just an example of an overreaction on the part of an administrator to speech outside the classroom,” he said.

“It used to be that principals wouldn’t hear you talking about teachers outside the class. Social networks give principals the ability to see what students are saying about teachers and each other.

“It’s one thing to use that information to identify illegal or dangerous conduct. It’s quite another to punish opinion and speech outside the classroom that doesn’t disrupt the activities of the classroom,” he told CNN.

Bavaro said Evans is not granting media interviews at this time. He said she is not seeking to get rich from her lawsuit.

“We are only seeking nominal, token damages. Maybe $100. Some token amount to show that her rights were violated,” he said. This case is not about money.”

An attorney representing Bayer, the school principal, did not return CNN’s calls for comment.

“Teologia da Libertação é traidora dos pobres e de sua real dignidade”, diz arcebispo emérito do RJ

Do Gaudium Press, 15 fev 10

O arcebispo emérito da arquidiocese do Rio de Janeiro, Cardeal Eugenio de Araujo Sales, em artigo publicado esta semana no site da arquidiocese, assinala o “apelo urgente” que o Papa Bento XVI endereçou ao episcopado brasileiro que esteve em visita ad limina ao pontífice no ano passado.

Embora esse apelo feito pelo Papa tenha sido dirigido aos bispos dos Regionais 3 e 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante a visita, o arcebispo emérito avalia que o apelo “não se limitou aos bispos que estavam presentes”, mas, como sempre nessas visitas, o recado do Papa se dirige ao “episcopado inteiro e a toda a Igreja no Brasil”.

De acordo o texto do cardeal, na visita dos bispos brasileiros, o pontífice recordou as circunstâncias prementes que 25 anos atrás exigiam uma clara orientação da Santa Sé no documento “Libertatis Nuntius” que, em sua primeira linha, afirma que o “Evangelho é a mensagem da liberdade e a força da libertação”.

Para Dom Eugenio Salles, daquele documento a Igreja recebia “grande luz”, mas não faltava “a animosidade dos que queriam receber e obscurecer e difamar essa doutrina”.

Bento XVI afirmou, continua Dom Eugenio Sales, com “palavras claras e sempre muito mais convidativas para uma reflexão serena do que repreensivas”, a gravidade da crise provocada por uma teologia que tinha, inicialmente, “motivos ideais, mas que se entregou a princípios enganadores”, a doutrina chamada de Teologia da Libertação.

“O Papa lembrou a gravidade da crise, provocada, também e essencialmente na Igreja no Brasil, por uma teologia que tinha, em seu início, motivos ideais, mas que se entregou a princípios enganadores. Tais rumos doutrinários da Teologia chamavam-se Teologia da Libertação”, observa Dom Eugenio.

Dessa forma, é tarefa de todos os pastores do episcopado brasileiro de acolher a palavra do Papa e se lembrarem da crise provocada na época que tornou quase “impossível o diálogo e a discussão serena”. Por causa disso, recorda Dom Eugenio Sales, a Igreja no Brasil, em alguns lugares, “sofre consequências dolorosas daqueles desvios”.

Dom Eugenio Sales reforça ainda mais as palavras de Bento XVI [que, por sua vez, citou as palavras de João Paulo II] quando recorda sua observação sobre a Teologia da Libertação. Para Bento XVI, a Teologia da Libertação “negligenciava a regra da Fé da Igreja que provém da unidade que o Espírito Santo estabeleceu entre a tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério vivo”.

“Os três não podem subsistir independentes entre si. Por isso, hoje ainda, as sequelas da Teologia da Libertação se mostram essencialmente ao nível da Eclesiologia, ao nível da vida e da união da Igreja. A Igreja continua enfraquecida, em algumas partes, pela rebelião, divisão, dissenso, ofensa e anarquia. Cria-se assim nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas”, diz a mensagem de Bento XVI destacada pelo cardeal em seu artigo.

Infelizmente, ressalta o cardeal, certas Teologias da Libertação caíram em um grave unilateralismo. “Para o Evangelho da libertação, é fundamental a libertação do pecado”, assinala. Muitas Teologias da Libertação se distanciaram do “verdadeiro Evangelho libertador”, diz. “Foram identificadas coisas muito boas com as graves questões sociais, culturais, econômicas e políticas, mas já não mostravam seu real enraizamento no Evangelho, embora vagamente citado, e chegaram até a apelar explicitamente à ‘análise marxista'”.

“Devem-se exigir não só palavras retóricas, mas ações que na prática se comprometem com cada pessoa, com cada comunidade e com a história”, afirmou o cardeal.

Tal compromisso não se enraíza na dignidade que Deus dá ao homem e se apresenta Libertadora e, dessa forma, a tal Teologia é, na realidade, “traidora dos pobres e de sua real dignidade”.

Bento XVI sabe, pondera o prelado, que muitos pontos da Teologia da Libertação estão ultrapassados e sabe também que a Igreja no Brasil sobre ainda “devastadoras sequelas nesse desvio doutrinário”.

Ao final, Dom Eugenio de Araujo Sales afirma ser “quase” um juramento a observação feita por Bento XVI ao conclamar os bispos e agentes de Pastoral de todo o Brasil que, “no âmbito dos entes e comunidades eclesiais, o perdão oferecido e acolhido em nome e por amor da Santíssima Trindade, que adoramos em nossos corações, ponha fim à tribulação da querida Igreja que peregrina nas Terras da Santa Cruz”.

O estresse chegou ao sertão

José Avelange Oliveira*, no Portal Adital

Estamos incorporando de tal forma o ritmo do mundo ultramoderno que fazemos tudo com superficialidade, sejam as tarefas mais corriqueiras ou as mais profundas desta vida. Estudamos, conseguimos até ser aprovados; mas, pouco aprendemos. Oramos, temos até muitos compromissos religiosos; mas, pouco nos aprofundamos na experiência com Deus. Se não é assim, como explicar o fato de sermos ao mesmo tempo pessoas tão religiosas e às vezes tão egoístas e insensíveis frente à realidade dos pobres? São pobres de bens e pobres de atenção. Não lhes garantimos o pão cotidiano e muito menos uma palavra, um minuto de presença solidária, a eles que são os excluídos do sistema. Estamos por demais ocupados para refletir sobre esta urgente questão. Há movimentos eclesiais cujos membros efetuam visitas missionárias que costumam ser muito válidas, mas este tipo de iniciativa não pode ficar restrito às atividades meramente religiosas que às vezes tendem ao proselitismo.Acredito que nossa juventude seja bastante influenciada pela cultura dos grandes centros urbanos, disseminada país afora principalmente através da televisão e, por isso, não pensa a vida em comunidade, a não ser aquelas comunidades do Orkut, que têm lá seu valor, mas são o que são: virtuais.

Nesse sentido, já não temos tempo para os outros nem para nós mesmos, de maneira ideal. Pensamentos se sucedem na velocidade dos desejos instigados pela mídia. O que não está no filme, o que não é visto pela tevê nem se acha implícito na letra das músicas vulgares parece antiquado, démodé. Então, segue-se a busca imprudente da felicidade, que não raro termina em estresse e depressão.

Com isso, não pretendo negar a importância genuína do prazer nem vou esperar por uma geração de jovens beatos, como sonham alguns líderes conservadores que pronunciam sermões caducos em nossas igrejas modernas. Às vezes são, inclusive, jovens padres que falam como velhos conservadores. A intenção é boa, mas a eficácia do método é duvidosa.

Parece-me mais proveitoso ajudar as pessoas a integrar suas dimensões afetivas, religiosas e profissionais. Para tanto, é oportuno contar com psicólogos, educadores e artistas, mas principalmente com o próprio indivíduo. Enquanto não houver um reconhecimento íntimo de que estamos trilhando um caminho certo para o estresse, não vamos conseguir melhorar nem fazer melhor também a sociedade.

Tanta ansiedade por fazer e por vencer profissionalmente, afetivamente, traz os nervos à flor da pele, gera medo vago, que pode desembocar em distúrbio do pânico, um pânico que já se faz coletivo, até nestas cidades encravadas naquilo que um dia se chamou de sertão.

O sertão modernizou-se. Recebe os sinais das parabólicas e das antenas de internet, gigabytes de muita pressa, de modismos e pouco tempo dedicado à educação, inclusive à educação dos próprios hábitos. Mas, quem de nós estará imune às novidades boas e ruins de nosso século?

O estresse deve ser individualmente considerado, remoído, orado no silêncio de nosso quarto, e coletivamente discutido para que as pessoas não se tornem escravas de um estilo de vida que traz em uma das mãos o encantamento tecnológico e na outra a aflição da saúde física e mental ameaçada pela pressa, pelo julgamento superficial das coisas e das outras pessoas.

Não  é assim que temos atravessado nossas existências? Pouca leitura, meditação quase nula, roupas apertadas e contas a pagar e mais aquela comum ilusão de que os anos já não passam devagar, como acontecia em nossa infância. “Viu como esta semana passou voando?” É o que todos dizem. Nada disso!

É verdade. O planeta está ameaçado, mas ainda não foi alterado o curso do tempo, a não ser dentro de cada um. Portanto, compete a cada um cuidar dos próprios pensamentos; controlar melhor o próprio tempo, conforme já observou Pe. Roque Schneider. Segundo ele, o tempo é como uma mala. Bem arrumada, cabe mais. Um “mais” que bem pode ser “menos”, na medida em que escolhemos o que é realmente importante e desprezamos o que é superficial para a jornada. Este é um cuidado que hoje se faz necessário, até mesmo aqui, no sertão.

* Animador da Fraternidade Ecumênica Sal & Luz, licenciado em Letras (Univ. Estadual da Bahia), com qualificação em Psicologia Social (Univ. Aberta do Brasil) e em Teologia (Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana)

Médicos de Cuba no Haiti: a solidariedade silenciada

José Manzaneda, para Adital

Os aproximadamente 400 cooperantes da Brigada médica cubana no Haiti foram a mais importante assistência sanitária ao povo haitiano durante as primeiras 72 horas após o recente terremoto. Essa informação foi censurada pelos grandes meios de comunicação internacionais.

A ajuda de Cuba ao povo haitiano não começou por ocasião do terremoto. Cuba atua no Haiti desde 1998 desenvolvendo um Plano Integral de Saúde(1), através do qual já passaram mais de 6.000 cooperantes cubanos da saúde. Horas depois da catástrofe, no dia 13 de janeiro, somavam-se à brigada cubana 60 especialistas em catástrofes, componentes do Contingente “Henry Reeve”, que voaram de Cuba com medicamentos, soro, plasma e alimentos(2). Os médicos cubanos transformaram o local onde viviam em hospital de campanha, atendendo a milhares de pessoas por dia e realizando centenas de operações cirúrgicas em 5 pontos assistenciais de Porto Príncipe. Além disso, ao redor de 400 jovens do Haiti formados como médicos em Cuba se uniam como reforço à brigada cubana(3).

Os grandes meios silenciaram tudo isso. O diário El País, em 15 de janeiro, publicava uma infografia sobre a “Ajuda financeira e equipamentos de assistência”, na qual Cuba nem sequer aparecia dentre os 23 Estados que havia colaborado(4). A cadeia estadunidense Fox News chegava a afirmar que Cuba é dos poucos países vizinhos do Caribe que não prestaram ajuda.

Vozes críticas dos próprios Estados Unidos denunciaram esse tratamento informativo, apesar de que sempre em limitados espaços de difusão.

Sarah Stevens, diretora do Center for Democracy in the Americas(5) dizia no blog The Huffington Post: Se Cuba está disposta a cooperar com os EUA deixando seu espaço aéreo liberado, não deveríamos cooperar com Cuba em iniciativas terrestres que atingem a ambas nações e os interesses comuns de ajudar ao povo haitiano?(6)

Laurence Korb, ex-subsecretário de Defesa e agora vinculado ao Center for American Progress(7), pedia ao governo de Obama “aproveitar a experiência de um vizinho como Cuba” que “tem alguns dos melhores corpos médicos do mundo” e com quem “temos muito o que aprender”(8).

Gary Maybarduk, ex-funcionário do Departamento de Estado propôs entregar às brigadas médicas equipamento duradouro médico com o uso de helicópteros militares dos EUA, para que possam deslocar-se para localidades pouco accessíveis do Haiti(9).

E Steve Clemons, da New America Foudation(10) e editor do blog político The Washington Note(11), afirmava que a colaboração médica entre Cuba e EUA no Haiti poderia gerar a confiança necessária para romper, inclusive, o estancamento que existe nas relações entre Estados Unidos e Cuba durante décadas(12)

Porém, a informação sobre o terremoto do Haiti, procedente de grandes agências de imprensa e de corporações midiáticas situadas nas grandes potências, parece mais a uma campanha de propaganda sobre os donativos dos países e cidadãos mais ricos do mundo. Apesar de que a vulnerabilidade diante da catástrofe por causa da miséria é repetida uma e outra vez pelos grandes meios, nenhum quis se debruçar para analisar o papel das economias da Europa ou dos EUA no empobrecimento do Haiti. O drama desse país está demonstrando uma vez mais a verdadeira natureza dos grandes meios de comunicação: ser o gabinete de imagem dos poderosos do mundo, convertidos em doadores salvadores do povo haitiano quando foram e são, sem paliativos, seus verdadeiros verdugos.

Quadro Informativo 1. Dados da cooperação de Cuba com o Haiti desde 1998:

– Desde dezembro de 1998, Cuba oferece cooperação médica ao povo haitiano através do Programa Integral de Saúde;

– Até hoje trabalharam no setor saúde no Haiti 6.094 colaboradores que realizaram mais de 14 milhões de consultas médicas, mais de 225.000 cirurgias, atendido a mais de 100.000 partos e salvado mais de 230.000 vidas

– Em 2004, após a passagem da tormenta tropical Jeanne pela cidade de Gonaives, Cuba ofereceu sua ajuda com uma brigada de 64 médicos e 12 toneladas de medicamentos.

– 5 Centros de Diagnóstico Integral, construídos por Cuba e pela Venezuela, prestavam serviços ao povo haitiano antes do terremoto.

– Desde 2004 é realizada a Operação Milagre no Haiti e até 31 de dezembro de 2009 haviam sido operados um total de 47.273 haitianos.

– Atualmente, estudam em Cuba um total de 660 jovens haitianos; destes, 541 serão diplomados como médicos.

– Em Cuba já foram formados 917 profissionais, dos quais 570 como médicos. Cuba coopera com o Haiti em setores tais como a agricultura, a energia, a pesca, em comunicações, além de saúde e educação.

– Como resultado da cooperação de Cuba na esfera da educação, foram alfabetizados 160.030 haitianos.

Quadro 2. Dados das atuações do Contingente Internacional de Médicos Cubanos Especializados em Situações de Desastres e Graves Epidemias, Brigada “Henry Reeve”, anteriores à cooperação no Haiti:

– Desde sua constituição, a Brigada Henry Reeve cumpriu missões em 7 países, com a presença de 4.156 colaboradores, dos quais 2.840 são médicos.

– Guatemala (Furacão Stan): 8 de outubro de 2005, 687 colaboradores; destes 600 médicos.

– Paquistão (Terremoto): 14 de outubro de 2005, 2 564 colaboradores; destes 1 463 médicos.

– Bolívia (inundações): 3 de fevereiro de 2006-22 de maio, 602 colaboradores; destes, 601 médicos.

– Indonésia (Terremoto): 16 de maio 2006, 135 colaboradores; destes, 78 médicos.

– Peru (Terremoto): 15 de agosto 2007-25 de março 2008, 79 colaboradores; destes, 41 médicos.

– México (inundações): 6 de novembro de 2007 – 26 de dezembro, 54 colaboradores; destes, 39 médicos.

– China (terremoto): 23 de maio 2008-9 de junho, 35 colaboradores; destes, 18 médicos.

– Foram salvas 4 619 pessoas.

– Foram atendidos em consultas médicas 3.083.158 pacientes.

– Operaram (cirurgia) a 18 898 pacientes.

– Foram instalados 36 hospitales de campanha completamente equipados, que foram doados por Cuba (32 ao Paquistão, 2 a Indonésia e 2 a Peru).

– Foram beneficiados com próteses de membros em Cuba 30 pacientes atingidos pelo terremoto do paquistão.

Notas:

(1) http://cubacoop.com
2) http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=153705&Itemid=1
(3) http://www.ain.cu/2010/enero/19cv-cuba-haiti-terremoto.htm
(4) http://www.pascualserrano.net/noticias/el-pais-oculta-344-sanitarios-cubanos-en-haiti
(5) http://democracyinamericas.org
(6) http://www.huffingtonpost.com/sarah-stephens/to-increase-help-for-hait_b_425224.html
(7) http://www.americanprogress.org/
(8) http://www.csmonitor.com/USA/Military/2010/0114/Marines-to-aid-Haitian-earthquake-relief.-But-who-s-in-command
(9) http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/01/14/AR2010011404417_2.html
(10) http://www.newamerica.net/
(11) http://www.thewashingtonnote.com/
(12) http://www.thewashingtonnote.com/archives/2010/01/american_diplom/