Arquivo da categoria: Mundo

4 mil Famílias Quilombolas Sofrem sem Infraestrutura na Paraíba

Por João Paulo Medeiros, para o www.jornaldaparaiba.globo.com

“Aqui a gente vive com o mínimo que dá pra viver. Até agora não precisei comprar água, mas todo o pessoal já comprou e vai chegar um dia que iremos comprar também. Dos nossos sete filhos, apenas dois moram aqui e os cinco foram pra o Rio de Janeiro, tentar arranjar trabalho”.

O relato acima é do casal de aposentados Severina Maria Nascimento, 60 anos, e Mariano José do Nascimento, 65 anos, integrantes de uma das 140 famílias que residem na comunidade quilombola Caiana dos Crioulos, localizada a 13 quilômetros da cidade de Alagoa Grande, Agreste paraibano, a 122 quilômetros da capital do Estado.

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ONG Transparência Internacional divulga ranking da corrupção no mundo

Baseado na Folha online

A ONG Transparência Internacional divulgou nesta terça-feira um ranking mundial de percepção de corrupção que inclui 180 países. O país que aparece na pior colocação é a Somália, em 180º, seguida pelo Afeganistão.

O Brasil ficou em 75º, ao lado da Colômbia, Peru e Suriname, à frente de vários vizinhos da América do Sul. Chile e Uruguai são os melhores posicionados.

Veja a lista da América do Sul:

25 Chile (6,7)
25 Uruguai (6,7)

75 Brasil (3,7)
75 Colômbia (3,7)
75 Peru (3,7)
75 Suriname (3,7)

106 Argentina (2,9)

120 Bolívia (2,7)

126 Guiana (2,6)

146 Equador (2,2)

162 Venezuela (1,9)

Veja a lista completa:

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Lula deve assinar 30 decretos para regularizar terras quilombolas no Dia da Consciência Negra, 20/11

Fonte: Reportagem de Ivanir José Bortot, da Agência Brasil, publicada pelo www.ecodebate.com.br em 13 nov 09

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar no Dia da Consciência Negra (20 de novembro), em Salvador, 30 decretos regularizando 342 mil hectares de terras que passarão a pertencer a 3,818 mil famílias quilombolas. A partir dessa decisão, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackart, adotará as medidas legais para os processos de avaliação dos imóveis e de indenização dos proprietários. Com isso, as famílias de quilombolas passam a ter acesso a todo território e, posteriormente, ao título de domínio definitivo das terras, que é coletivo e inalienável (não pode ser vendido nem cedido).

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João Pessoa é a capital brasileira com maior consumo de crack

Fonte: www.onorte.com.br

O ex-integrante da Polícia Federal na Paraíba, Deusimar Guedes, que atualmente está aposentado e dedica-se a realizar palestras educativas junto ao público jovem, apontou que a capital paraibana tem o maior consumo de crack do país: “João Pessoa é a capital brasileira com o maior consumo de crack”, disse, referindo-se ao estudo apresentado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).

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Incra-PB Regulariza Comunidade Quilombola

Fonte: PB Agora (www.pbagora.com.br)

O Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Paraíba instaurou esta semana o processo de regularização do território ocupado pela comunidade quilombola do Sítio Vaca Morta, no município de Diamante, no Sertão paraibano, a 480 km de João Pessoa. Aproximadamente 27 famílias moram na comunidade, reconhecida pela Fundação Cultural Palmares, através de Certidão de Autodefinição de 14 de outubro deste ano, como comunidade remanescente de quilombo.

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Brasil tem um ponto de exploração sexual infantil a cada 26 quilômetros

Fonte: Correio Braziliense

Milhares de crianças e adolescentes estão à deriva nas rodovias federais brasileiras oferecendo seus corpos por até R$ 2. O dinheiro é usado para diversas finalidades, desde comprar comida até fumar crack. De acordo com reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira (3/11), a cada 26,7 quilômetros no Brasil há um ponto vulnerável à exploração sexual infantil. Esses dados levam em conta os locais percorridos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em que houve denúncia ou flagrante de menores de 18 anos nesta situação.
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Sociólogo diz que crescimento evangélico ajuda na melhora dos índices de desenvolvimento social no Brasil

Da Agência Soma

Muito se fala hoje de um Evangelho Integral, que aborde o ser humano não apenas como uma alma a ser conquistada para o Reino de Cristo e, assim, livrá-la do inferno, mas também que seja uma prática cotidiana que se preocupe com o meio ambiente em que este ser vive, com seus relacionamentos, com sua presença neste mundo e com o que este “agente nada secreto” de Deus faz para transformá-lo em um lugar melhor para se viver.

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Ranking Mundial do IDH 2009

Bancoc, 05/10/2009

Veja a lista de 182 países e territórios, classificados segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (calculado com dados relativos a 2007)

Posição/ País/ Valor

IDH Muito Elevado (IDH >= 900)
1 Noruega 0,971
2 Austrália 0,970
3 Islândia 0,969
4 Canadá 0,966
5 Irlanda 0,965
6 Holanda 0,964
7 Suécia 0,963
8 França 0,961
9 Suíça 0,960
10 Japão 0,960
11 Luxemburgo 0,960
12 Finlândia 0,959
13 Estados Unidos da América 0,956
14 Áustria 0,955
15 Espanha 0,955
16 Dinamarca 0,955
17 Bélgica 0,953
18 Itália 0,951
19 Liechtenstein 0,951
20 Nova Zelândia 0,950
21 Reino Unido 0,947
22 Alemanha 0,947
23 Singapura 0,944
24 Hong Kong, China (RAE) 0,944
25 Grécia 0,942
26 Coreia, República da 0,937
27 Israel 0,935
28 Andorra 0,934
29 Eslovênia 0,929
30 Brunei 0,920
31 Kuait 0,916
32 Chipre 0,914
33 Qatar 0,910
34 Portugal 0,909
35 Emirados Árabes Unidos 0,903
36 República Tcheca 0,903
37 Barbados 0,903
38 Malta 0,902

IDH Elevado (0,900 > IDH >=0,800)
39 Bahrein 0,895
40 Estônia 0,883
41 Polônia 0,880
42 Eslováquia 0,880
43 Hungria 0,879
44 Chile 0,878
45 Croácia 0,871
46 Lituânia 0,870
47 Antígua e Barbuda 0,868
48 Letônia 0,866
49 Argentina 0,866
50 Uruguai 0,865
51 Cuba 0,863
52 Bahamas 0,856
53 México 0,854
54 Costa Rica 0,854
55 Líbia 0,847
56 Omã 0,846
57 Seychelles 0,845
58 Venezuela 0,844
59 Arábia Saudita 0,843
60 Panamá 0,840
61 Bulgária 0,840
62 São Cristóvão e Nevis 0,838
63 Romênia 0,837
64 Trindade e Tobago 0,837
65 Montenegro 0,834
66 Malásia 0,829
67 Sérvia 0,826
68 Belarus 0,826
69 Santa Lúcia 0,821
70 Albânia 0,818
71 Federação Russa 0,817
72 Macedônia 0,814
73 Dominica 0,814
74 Granada 0,813
75 Brasil 0,813
76 Bósnia-Herzegóvina 0,812
77 Colômbia 0,807
78 Peru 0,806
79 Turquia 0,806
80 Equador 0,806
81 Maurício 0,804
82 Cazaquistão 0,804
83 Líbano 0,803

IDH médio (0,800 >=0,500)

84 Armênia 0,798
85 Ucrânia 0,796
86 Azerbaijão 0,78
87 Tailândia 0,783
88 Irã, República Islâmica do 0,782
89 Geórgia 0,778
90 República Dominicana 0,777
91 São Vicente e Granadinas 0,772
92 China 0,772
93 Belize 0,772
94 Samoa 0,771
95 Maldivas 0,771
96 Jordânia 0,770
97 Suriname 0,769
98 Tunísia 0,769
99 Tonga 0,768
100 Jamaica 0,766
101 Paraguai 0,761
102 Sri Lanka 0,759
103 Gabão 0,755
104 Argélia 0,754
105 Filipinas 0,751
106 El Salvador 0,747
107 Síria 0,742
108 Fiji 0,741
109 Turcomenistão 0,739
110 Territórios Ocupados da Palestina 0,737
111 Indonésia 0,734
112 Honduras 0,732
113 Bolívia 0,729
114 Guiana 0,729
115 Mongólia 0,727
116 Vietnã 0,725
117 Moldávia 0,720
118 Guiné Equatorial 0,719
119 Uzbequistão 0,710
120 Quirguistão 0,710
121 Cabo Verde 0,708
122 Guatemala 0,704
123 Egito 0,703
124 Nicarágua 0,699
125 Botsuana 0,694
126 Vanuatu 0,693
127 Tadjiquistão 0,688
128 Namíbia 0,686
129 África do Sul 0,683
130 Marrocos 0,654
131 São Tomé e Príncipe 0,651
132 Butão 0,619
133 Laos 0,619
134 Índia 0,612
135 Ihas Salomão 0,610
136 Congo, República do (Brazzaville) 0,601
137 Camboja 0,593
138 Mianmar 0,586
139 Comores 0,576
140 Iêmen 0,575
141 Paquistão 0,572
142 Suazilândia 0,572
143 Angola 0,564
144 Nepal 0,553
145 Madagascar 0,543
146 Bangladesh 0,543
147 Quênia 0,541
148 Papua-Nova Guiné 0,541
149 Haiti 0,532
150 Sudão 0,531
151 Tanzânia 0,530
152 Gana 0,526
153 Camarões 0,523
154 Mauritânia 0,520
155 Djibuti 0,520
156 Lesoto 0,514
157 Uganda 0,514
158 Nigéria 0,511
IDH Baixo (IDH < 0,500)
159 Togo 0,499
160 Maláui 0,493
161 Benin 0,492
162 Timor Leste 0,489
163 Costa do Marfim 0,484
164 Zâmbia 0,481
165 Eritreia 0,472
166 Senegal 0,464
167 Ruanda 0,460
168 Gâmbia 0,456
169 Libéria 0,442
170 Guiné 0,435
171 Etiópia 0,414
172 Moçambique 0,402
173 Guiné-Bissau 0,396
174 Burundi 0,394
175 Chade 0,392
176 Congo, República Democrática do 0,389
177 Burkina Fasso 0,389
178 Mali 0,371
179 República Centro-Africana 0,369
180 Serra Leoa 0,365
181 Afeganistão 0,352
182 Níger 0,340

Onda de suicídios leva França a discutir cultura ‘pós-privatizações’

Daniela Fernandes, de Paris, para a BBC Brasil

Uma onda de suicídios numa das maiores empresas francesas vem levando o país a discutir o “choque cultural” entre os valores tradicionais do funcionalismo público do país e o foco na competição adotado após processos de privatização.

Após o 25º suicídio de um funcionário da France Télécom em apenas 20 meses, o governo francês fixou nesta semana um prazo para que grandes empresas do país adotem medidas contra o estresse no trabalho.

A própria empresa, privatizada em 2004, anunciou a suspensão de seus processos de restruturação e de realocação obrigatória de funcionários após os 25 suicídios, além de 15 outras tentativas de empregados de tirar suas próprias vidas.

Para analistas, o fenômeno é consequência desse “choque cultural” que opõe a visão tradicional que atribuía ao funcionalismo público um caráter social e as novas políticas comerciais agressivas, que privilegiam o aumento constante das vendas e da rentabilidade.

Abertura

O primeiro “choque” empresarial sofrido pela France Télécom ocorreu em 1998, com a abertura do mercado francês de telecomunicações à concorrência, por determinação de uma diretiva europeia.

A segunda grande transformação foi em setembro de 2004, quando a empresa foi privatizada, 115 anos após ter sido nacionalizada.

Os empregados da operadora histórica de telefonia, que foram funcionários públicos durante mais de um século, se transformaram nos últimos anos em agentes comerciais e passaram a sofrer pressões constantes da direção em relação ao desempenho das vendas.

Para enfrentar a concorrência, a direção da empresa criou um plano de restruturação que vem obrigando os funcionários a mudar de serviço, desempenhar novas funções e serem transferidos para outras áreas geográficas.

Após o 25° suicídio em menos de dois anos, além de 15 tentativas de outros empregados de pôr fim à vida, a direção da France Télécom anunciou a suspensão de todas as reestruturações até o dia 31 de dezembro.

Em setembro, o grupo já havia anunciado o congelamento, também até o final do ano, da transferência obrigatória de trabalhadores para outras regiões.

Funcionários supérfluos

Muitos técnicos, que instalavam e faziam a manutenção das linhas telefônicas, se tornaram supérfluos devido às mudanças tecnológicas e também em razão do fato de o país ter atingido um nível de cobertura da rede que não necessitava mais a instalação de várias novas linhas, diz o economista Thomas Coutreau, que lida com questões de saúde no emprego no ministério francês do Trabalho.

“Eles se tornaram agentes comerciais sem preparo nenhum para a atividade. O trabalho deles não era vender qualquer coisa a qualquer preço. Eles viam antes sua função como um serviço público, algo que tinha valor para a sociedade. A cultura comercial de privilegiar vendas os deixou desestabilizados”, diz o economista.

O mal-estar dos empregados também foi ampliado pela instauração de uma competição individual, em relação a metas de vendas. “Isso minou a solidariedade entre os colegas”, afirma Coutreau.

“Há 30 ou 40 anos, não havia suicídios no trabalho. O surgimento disso está ligado à desestruturação da solidariedade entre trabalhadores. Ela foi esmagada pela avaliação individual dos desempenhos”, diz o psicanalista Christophe Dejours, co-autor do livro “Suicídio e Trabalho, o que fazer?”.

Os empregados que ocupam cargos de chefia na France Télécom também sofrem pressões da alta direção para demitir funcionários que não têm bom desempenho. O grupo demitiu 22 mil trabalhadores entre 2005 e 2008.

O psicanalista se diz cético em relação à utilidade dos questionários sobre o estresse no trabalho enviados nesta semana pela France Télécom aos seus empregados. A medida foi aprovada pelos sindicatos. “Essa pesquisa não diz o que é preciso fazer realmente”, afirma.

Comoção

Os suicídios na companhia comoveram a sociedade francesa e levaram a direção da France Télécom, que se recusa a demitir seu presidente, Didier Lombard, a substituir o número dois do grupo, Louis-Pierre Wenes.

Para o economista Coutreau, a crise na France Télécom não teria alterado a imagem dos franceses em relação à empresa. “Muitos se identificam com esses problemas porque vivem pressões semelhantes no trabalho”, diz ele.

“Mas alguns pensam que os ex-funcionários públicos não sabiam o que era a vida profissional e não aguentam a competição no mercado de trabalho”, afirma.

Entre os países ricos, a França possui uma das mais altas taxas anuais de suicídios, de 19,6 por 100 mil habitantes.

Marina Silva chama atenção para situação do povo guarani-kaiowá

Da Redação / Agência Senado

A senadora Marina Silva (PV-AC) comentou nesta quarta-feira (21) sua visita à terra indígena Yvy Katu, em Mato Grosso do Sul, onde foi realizada a Grande Assembléia Guarani Kaiowa. Ela explicou que, durante esse evento anual, os índios praticam suas rezas e discutem os problemas da comunidade.

Segundo a senadora, os problemas enfrentados pelos indígenas “são de natureza muito grave” e de difícil solução. A senadora explicou que os índios guarani-kaiowá estão distribuídos em comunidades, mas grande parte deles se localizam às margens de estradas federais da região, em acampamentos, esperando o reconhecimento do direito de posse de suas terras tradicionais. Na reserva que fica perto de Dourados (MS), informou a senadora, 13 mil indígenas habitam apenas 3.500 hectares.

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Número de famintos ultrapassou 1 bilhão em 2009, diz ONU

Fonte: Reuters, via Agência Estado
ROMA – A combinação de crise dos alimentos e recessão econômica mundial fez o número de pessoas com fome ultrapassar a marca de 1 bilhão em 2009, informaram nesta quarta-feira, 14, vários organismos da ONU, confirmando uma sombria previsão.

A Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) disseram que 1,02 bilhões de pessoas – aproximadamente 100 milhões a mais do que no ano passado – sofrem desnutrição em 2009, o número mais elevado em quatro décadas.

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Meu Brasil, Tua Igreja ~ por José Roberto Prado

Segundo dados do IBGE, na década de noventa a igreja brasileira cresceu a um ritmo quatro vezes superior ao crescimento da população. Este crescimento numérico, ainda que exponencial, sozinho, não produz igrejas fortes (maduras), e por isso também não resulta “naturalmente” numa nação transformada pelo Evangelho.

Para tristeza daqueles que se deixam mover pela aparente força da multidão, ao olharmos abaixo da superfície veremos que boa parcela deste crescimento não é fruto de um processo sadio (o aprofundamento dos padrões bíblicos) e também não é experimentado por todas as linhas que compõe o que se chama de “igreja evangélica brasileira” hoje. Pelo contrário, existem muitas igrejas encolhendo.

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