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Demonic activity in the UK on the increase

[BBC Radio 4, aug 5, 2011] Exorcists report rising demand for their services. According to the president of the American Association of Exorcists, “I get thousands of emails from people concerned that they may have been demonically possessed”. A church of England vicar, a former official Diocesan Exorcist, agrees that demonic activity in the UK is on the up: “The word that comes to me is almost despair”.

Why do exorcists and their clients think that demonic possession is on the increase? Exorcists point to an alleged increase in interest in the occult, together with risky behaviour such as practising yoga, reading horoscopes, and an increase in new age forms of spiritualism. One Anglican bishop has said that clues to the presence of an evil spirit include “repeated choice of black, for example in clothing or colour of car”.

It’s a concern that goes across Christian denominations, from evangelical churches to the Roman Catholics. The chief exorcist of Rome has said: “you have to hunt high and low for a properly trained exorcist.” To meet the demand, various schools of exorcism have started. In Rome, a Catholic University runs a yearly course on exorcism. “For us it has been incredible,” says Father Caesar Truqui, who runs the course. “We have had phone calls from all over the world from people wanting to attend”.

The American Association of Exorcists runs a correspondence course, and one evangelical pastor based in Britain runs his own distance learning course using the internet. Most exorcists agree however, that there is no substitute for hands on mentoring with an experienced practitioner.

In this programme Jolyon Jenkins investigates this curious world, where witchcraft, levitations, ancestral curses, and demonic possession are matter-of-fact, everyday phenomena. He attends an exorcism in a hotel in Margate, and talks to practicing exorcists and those who are trying to train the next generation of practitioners.

Producer: Jolyon Jenkins.

Click to listen on BBC.

Evangélicos sem espetáculo ~ Nicholas D. Kristof

Nesta época de polarizações, poucas palavras provocam tanta aversão nos ambientes liberais quanto “cristão evangélico”.

Em parte, isto se explica porque, nos últimos 25 anos, os evangélicos foram associados a personagens rabugentos e fanfarrões. Quando os reverendos Jerry Falwell e Pat Robertson debateram na televisão se os ataques de 11 de Setembro foram uma punição de Deus contra as feministas, os gays e os secularistas, Deus deveria tê-los processado por difamação. Continue lendo

What Cellphone Calls Say About Parent-Teenager Relations

[By Roni Caryn Rabin, NYT Well Blog, jul 1, 2011] Poor communication is a common complaint when it comes to parents and teenagers. What happens when you throw a cellphone into the mix?

At least 75 percent of American teenagers today have a cellphone, often purchased by their parents so they can stay in closer touch. And parents are more likely than other adults to have a cellphone, for the same reason.

“The phone is now a huge part of parenting. It’s how you reach your kids,” said Amanda Lenhart, a senior research specialist with the Pew Research Center Internet and American Life project. In a survey conducted in the summer of 2009, nearly 70 percent of teenagers said they talked on the phone with their parents at least once a day.

Now researchers are starting to zero in on how cellphone use affects the dynamic of the parent-child relationship. A paper published online on Monday in the journal Cyberpsychology, Behavior and Social Networking suggests that both the nature of the calls and who initiates the calls may affect relations.

Robert S. Weisskirch, a professor of human development at California State University in Monterey Bay, asked 196 parent-teenager pairs to tell him how frequently they made different types of calls. The teenagers were asked about 18 different types of situations or circumstances in which they might call parents and to rank them from “never” to “often.” Continue lendo

Um dia há de chegar… ~ Dietrich Bonhoeffer

“Um dia há de chegar em que os homens novamente serão chamados a proferir a Palavra de Deus, de tal maneira que o mundo, sob sua influência, se transforme e se renove. Será uma linguagem nova, talvez completamente a-religiosa, mas será uma linguagem libertadora e redentora como a fala de Jesus. Então os homens hão de se espantar com ela, mas mesmo assim serão dominados por seu poder. Será a linguagem de uma nova justiça e verdade, a linguagem que anuncia a paz de Deus com os homens e a proximidade de seu reino”.

Dietrich Bonhoeffer

Pastor Luterano, em 1944, de uma prisão na Alemanha de Hitler.

(BONHOEFFER, D. Resistência e Submissão. São Paulo: Paz e Terra, 1990. p. 149).

Igreja e internet: uma relação de amor e ódio

[IHU, 26 jun 11] Entrevista especial com Moisés Sbardelotto.

Embora a Igreja tenha mantido uma relação de amor e ódio com os meios de comunicação e, em especial, com as mídias digitais, é inegável a vivência da fé em ambientes digitais nas últimas décadas. Em uma sociedade em midiatização, explica o jornalista, “o religioso já não pode ser explicado nem entendido sem se levar em conta o papel das mídias” porque elas “não são meros meios de transmissão de informação, nem apenas extensões dos seres humanos, mas sim o ambiente no qual a vida social se move”.

Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail, Moisés Sbardelotto enfatiza que a fé praticada nos ambientes digitais “aponta para uma mudança na experiência religiosa do fiel e da manifestação do religioso” e, portanto, que a religião tradicional está mudando. “Junto com o desenvolvimento de um novo meio, como a Internet, vai nascendo também um novo ser humano e, por conseguinte, um novo sagrado e uma nova religião”, constata.

Moisés Sbardelotto abordará o tema desta entrevista no IHU ideias da próxima quinta-feira, 30-06-2011, quando apresentará a dissertação de mestrado intitulada E o Verbo se fez bit: Uma análise de sites católicos brasileiros como ambiente para a experiência religiosa. O evento iniciará às 17h30min, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU.

Sbardelotto é mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, na linha de pesquisa Midiatização e Processos Sociais. Atualmente, é coordenador do Escritório da Fundação Ética Mundial no Brasil (Stiftung Weltethos), um programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, em São Leopoldo-RS. É bacharel em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Confira a entrevista. Continue lendo

Los 10 países con mayor índice de embarazos precoces

[La Patilla, 21 jun 11] Los embarazos en adolescentes se han convertido en un problema de salud pública en México. De acuerdo con cifras de la Secretaría de Salud, actualmente, tres de cada diez mujeres se convierten en madres antes de cumplir 20 años.

También mencionan que entre 40 y 60 por ciento de los embarazos entre las jóvenes, no son deseados.

Por ello, la Secretaría de Salud, lanzó una campaña con el objetivo de trabajar en la prevención entre las adolescentes; pues el embarazo en una mujer menor de 20 años es considerado por la Organización Mundial de la Salud como de alto riesgo, ya que puede morir.

Actualmente, más del 13 por ciento de las defunciones maternas ocurre en mujeres menores de 20 años. Además, es un factor que incide de manera directa en la aparición de las malformaciones congénitas en los recién nacidos.

En los últimos cinco años se ha detectado que la edad promedio en la que los adolescentes inician su vida sexual, es entre los 13 y 14 años de edad.

Las menores de 15 años, tienen cinco veces más riesgo de morir durante su embarazo, y más aún, si no asisten a sus revisiones periódicamente. Continue lendo

Perfil del ‘prostituidor’: casado, con hijos y de entre 30 y 50 años

[EFE, 20 Minutos, 20 jun 11] Varias organizaciones de mujeres se han unido para pedir el fin de la impunidad del “prostituidor” por considerar que solo castigando el consumo de prostitución se acabará con esta forma de esclavitud y degradación de la mujer.

Apuestan por cambiar la palabra “cliente” por la de “prostituidor” Como primera medida apuestan por cambiar la palabra “cliente” por la de “prostituidor” puesto que “el lenguaje sirve para dar significado a las cosas y la palabra cliente normaliza un negocio de esclavitud e invisibiliza a los verdaderos responsables de la prostitución”.Además, piden medidas específicas de penalización del prostituidor y del “intermediario”, considerado como tal todo aquel que se beneficie de la prostitución, incluidos los propietarios de bares o locales que sirven de lugar de encuentro para una “supuesta prostitución libre”. Continue lendo

A economia da criatividade ~ por Ladislau Dowbor

[Le Monde Diplo, 1 jun 11] Um produto hoje se torna viável e útil muito mais pelo conhecimento incorporado (pesquisa, design, comunicação etc., os chamados intangíveis) que pela matéria-prima e trabalho físico. Trata-se de um deslocamento-chave relativamente à economia dos bens materiais que predominaram no século passado.

O fator-chave de produção no século passado era a máquina. Hoje, é o conhecimento. Podemos chamar este, enquanto fator de produção, de capital cognitivo. O embate que hoje se trava no Brasil em torno da propriedade intelectual, ainda que se apresente sob a roupa simpática da necessidade de assegurar a remuneração do jovem que publica um livro ou do pobre músico privado do seu ganha-pão pela pirataria, envolve na realidade o controle do capital cognitivo. Nas palavras de Ignacy Sachs, no século passado a luta era por quem controlava as máquinas, os chamados meios de produção. Hoje, é por quem controla o acesso ao conhecimento. Estamos entrando a passos largos na sociedade do conhecimento, na economia criativa.

Como sempre, quando se trata de poderosos interesses, há uma profusão de enunciados empolados sobre ética, mas muito pouca compreensão, ou vontade de compreender, o que está em jogo. Este artigo busca trazer um pouco de explicitação dos mecanismos. Continue lendo

Informe de la Comisión Global de Políticas de Drogas 2011

La guerra global a las drogas ha fracasado, con consecuencias devastadoras para individuos y sociedades alrededor del mundo. Cincuenta años después del inicio de la Convención Única de Estupefacientes, y cuarenta años después que el Presidente Nixon lanzara la guerra a las drogas del gobierno norteamericano, se necesitan urgentes reformas fundamentales en las políticas de control de drogas nacionales y mundiales.

Los inmensos recursos destinados a la criminalización y a medidas represivas orientadas a los productores, trafcantes y consumidores de drogas ilegales, han fracasado en reducir efcazmente la oferta o el consumo. Las aparentes victorias en eliminar una fuente o una organización de tráfco son negadas casi instantáneamente por la emergencia de otras fuentes y traficantes. Los esfuerzos represivos dirigidos a los consumidores impiden las medidas de salud pública para reducir el VIH/SIDA, las muertes por sobredosis, y otras consecuencias perjudiciales del uso de drogas. Los gastos gubernamentales en infructuosas estrategias de reducción de la oferta y en encarcelamiento reemplazan a las inversiones más costo-efectivas y basadas en la evidencia orientadas a la reducción de la demanda y de los daños.

Global Commission on Drug Policy Report (Spanish) (PDF)

Para conocer más acerca de la Comisión, visite: www.globalcommissionondrugs.org

Deus é muito maior ~ por Trevor Persaud

Teorias sobre novas dimensões fortalecem a ideia de um Criador e sustentador do universo.

[Cristianismo Hoje, 26 mai 11] A compreensão humana acerca do cosmos começou quando o primeiro homem, Adão, olhou para o céu e reparou que, além do sol e da lua, o firmamento tinha uma infinidade de corpos celestes. Milênios mais tarde, instrumentos óticos rudimentares começaram a ser apontados para o céu, mostrando muito mais do que era possível avistar a olho nu. Primeiro, ampliamos nossa compreensão do universo a partir de um planeta com um céu intrigante acima, para um sistema de corpos celestes ao redor do sol; depois, uma galáxia de estrelas. Agora, sabemos que nossa galáxia, de bilhões de estrelas, é uma diminuta parte do universo que inclui imensas superestruturas que contém milhares de outras galáxias – a “Grande Parede”, como os astrônomos as chamam, estruturas a uma distância inimaginável da Terra, calculada em milhões de anos-luz.

Imaginar tamanha grandeza faz com que a mente mais brilhante torne-se como a de Jó: perplexa. Afligido, com o consentimento divino, pelas mais terríveis situações que podem acometer um ser humano, Jó tentou entender os desígnios divinos e foi duramente questionado pelo Senhor, que o desafiou a compreender o funcionamento das estrelas – uma dimensão, evidentemente, muito além do entendimento. Cientistas e filósofos reconhecem que nossa ideia de universo ainda é pequena para a mente infinita de Deus. “A criação é mais vasta do que pudemos compreender até agora”, diz Gerald Cleaver, professor de física da Universidade Baylor, nos Estados Unidos. “Nós, como seres humanos, passamos por fases, compreendendo que a realidade é bem maior do que antes.”

Cleaver e diversos colegas igualmente brilhantes acreditam que a humanidade precisará ampliar sua visão do universo ainda mais: “A vastidão da realidade nos faz apreciar a vastidão do Criador”, diz Robin Collins, professor de filosofia do Messiah College, na Pensilvânia (EUA). “Entro em contato com isso apenas pensando sobre o próprio universo. É um ícone para mim”. Cleaver e Collins dizem que podemos estar mais próximos do que nunca de uma questão básica entre Deus e Jó, expressa na pergunta do Criador a seu servo sofredor: “Você conhece as leis dos céus?” (Jó 38:33). Eles trabalham com uma vertente teórica da física chamada teoria das cordas, especificamente Teoria M – a mesma base de pensamento que deu ao astrofísico britânico Stephen Hawking, um dos maiores gênios da atualidade, a ousadia para declarar, em seu último livro The great design (“O grande projeto”), escrito com Leonard Mlodinow, que a filosofia e Deus são desnecessários. Continue lendo

A busca espiritual da geração Y

[Patricia Fachin, IHU Online, 16 mai 11] Os Ys têm mais liberdade para conhecer diferentes sistemas religiosos, por isso, a tendência desta geração, segundo Solange Rodrigues, é o trânsito em diversas alternativas religiosas num curto espaço de tempo.

A internet é a principal ferramenta utilizada pela geração Y e a “proximidade com a tecnologia é uma das marcas geracionais dos jovens de hoje”, aponta Solange Rodrigues, em entrevista à IHU On-Line, por e-mail. Segundo ela, através da rede, a juventude estabelece “identidades pessoais e sociais”, de tal modo que todos sentem necessidade de acessar sítios de relacionamentos como Orkut ou estar conectados ao MSN para serem reconhecidos como sujeitos.

No que tange à opção religiosa, os jovens se definem como “buscadores do sagrado” e, nesta perspectiva, o acesso à rede acaba sendo um meio para juventude exercitar a fé e o autoconhecimento. “No seu relacionamento com a dimensão do sagrado, na busca de sentido para a vida, as tecnologias de informação comunicação entram como mais um elemento acionado pelos jovens, que recorrem à internet para pesquisar e para se comunicar, para formar comunidades também em torno de identidades religiosas”, destaca, em entrevista concedida por e-mail. Solange é mestre em Sociologia, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Atualmente é pesquisadora do Iser Assessoria. Confira a entrevista. Continue lendo

Fêz-se vingança, não justiça ~ por Leonardo Boff

[5 mai 11] Alguém precisa ser inimigo de si mesmo e contrário aos valores humanitários mínimos se aprovasse o nefasto crime do terrorismo da Al Qaeda do 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque. Mas é por todos os títulos inaceitável que um Estado, militarmente o mais poderoso do mundo, para responder ao terrorismo se tenha transformado ele mesmo num Estado terrorista. Foi o que fez Bush, limitando a democracia e suspendendo a vigência incondicional de alguns direitos, que eram apanágio do pais. Fez mais, conduziu duas guerras, contra o Afeganistão e contra o Iraque, onde devastou uma das culturas mais antigas da humanidade nas qual foram mortos mais de cem mil pessoas e mais de um milhão de deslocados.

Cabe renovar a pergunta que quase a ninguém interessa colocar: por que se produziram tais atos terroristas? O bispo Robert Bowman de Melbourne Beach da Flórida que fora anteriormente piloto de caças militares durante a guerra do Vietnã respondeu, claramente, no National Catholic Reporter, numa carta aberta ao Presidente:”Somos alvo de terroristas porque, em boa parte no mundo, nosso Governo defende a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvos de terroristas porque nos odeiam. E nos odeiam porque nosso Governo faz coisas odiosas”.

Não disse outra coisa Richard Clarke, responsável contra o terrorismo da Casa Branca numa entrevista a Jorge Pontual emitida pela Globonews de 28/02/2010 e repetida no dia 03/05/2011. Havia advertido à CIA e ao Presidente Bush que um ataque da Al Qaeda era iminente em Nova York. Não lhe deram ouvidos. Logo em seguida ocorreu, o que o encheu de raiva. Essa raiva aumentou contra o Governo quando viu que com mentiras e falsidades Bush, por pura vontade imperial de manter a hegemonia mundial, decretou uma guerra contra o Iraque que não tinha conexão nenhuma com o 11 de setembro. A raiva chegou a um ponto que por saúde e decência se demitiu do cargo. Continue lendo