Em tempos de tantos ódios e fobias, deixo aqui registrada a beleza singela e bÃblica da poesia na criação.
httpvh://youtu.be/qzOnEBnHBfY
Em tempos de tantos ódios e fobias, deixo aqui registrada a beleza singela e bÃblica da poesia na criação.
httpvh://youtu.be/qzOnEBnHBfY
[Cristianismo Hoje, 26 mai 11] A compreensão humana acerca do cosmos começou quando o primeiro homem, Adão, olhou para o céu e reparou que, além do sol e da lua, o firmamento tinha uma infinidade de corpos celestes. Milênios mais tarde, instrumentos óticos rudimentares começaram a ser apontados para o céu, mostrando muito mais do que era possÃvel avistar a olho nu. Primeiro, ampliamos nossa compreensão do universo a partir de um planeta com um céu intrigante acima, para um sistema de corpos celestes ao redor do sol; depois, uma galáxia de estrelas. Agora, sabemos que nossa galáxia, de bilhões de estrelas, é uma diminuta parte do universo que inclui imensas superestruturas que contém milhares de outras galáxias – a “Grande Paredeâ€, como os astrônomos as chamam, estruturas a uma distância inimaginável da Terra, calculada em milhões de anos-luz.
Imaginar tamanha grandeza faz com que a mente mais brilhante torne-se como a de Jó: perplexa. Afligido, com o consentimento divino, pelas mais terrÃveis situações que podem acometer um ser humano, Jó tentou entender os desÃgnios divinos e foi duramente questionado pelo Senhor, que o desafiou a compreender o funcionamento das estrelas – uma dimensão, evidentemente, muito além do entendimento. Cientistas e filósofos reconhecem que nossa ideia de universo ainda é pequena para a mente infinita de Deus. “A criação é mais vasta do que pudemos compreender até agoraâ€, diz Gerald Cleaver, professor de fÃsica da Universidade Baylor, nos Estados Unidos. “Nós, como seres humanos, passamos por fases, compreendendo que a realidade é bem maior do que antes.â€
Cleaver e diversos colegas igualmente brilhantes acreditam que a humanidade precisará ampliar sua visão do universo ainda mais: “A vastidão da realidade nos faz apreciar a vastidão do Criadorâ€, diz Robin Collins, professor de filosofia do Messiah College, na Pensilvânia (EUA). “Entro em contato com isso apenas pensando sobre o próprio universo. É um Ãcone para mimâ€. Cleaver e Collins dizem que podemos estar mais próximos do que nunca de uma questão básica entre Deus e Jó, expressa na pergunta do Criador a seu servo sofredor: “Você conhece as leis dos céus?†(Jó 38:33). Eles trabalham com uma vertente teórica da fÃsica chamada teoria das cordas, especificamente Teoria M – a mesma base de pensamento que deu ao astrofÃsico britânico Stephen Hawking, um dos maiores gênios da atualidade, a ousadia para declarar, em seu último livro The great design (“O grande projetoâ€), escrito com Leonard Mlodinow, que a filosofia e Deus são desnecessários. Continue lendo
[G1, 9 mar 11] Um aglomerado de galáxias que parece já maduro mesmo no inÃcio da formação do Universo intriga cientistas do Observatório Austral Europeu (ESO, na sigla em inglês), segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (9) pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Os chamados “aglomerados de galáxias” são as maiores estruturas do Universo. Como o nome diz, eles são grupos de galáxias que se unem forçadas pela gravidade. Por isso, os astrônomos acreditam que a formação deles demore, bastante. O aglomerado encontrado pelo ESO, no entanto, já parece ser estável e maduro mesmo quando o Universo estava em seus primeiros bilhões de anos.
Encontrar algo assim é “muito raro”, segundo o autor da pesquisa, Michael Golbat. Mas, se outras estruturas parecidas forem descobertas pode ser necessário rever as teorias sobre a origem do Universo.
[IHU, 17 jan 11] A história do universo registra um crescimento de complexidade a partir do Big Bang. Da “sopa cósmica” (radiações, partÃculas carregadas eletricamente) dos primeiros 400 mil anos se formaram átomos, moléculas, agregados de matéria que levaram a milhares de galáxias.
A evolução da vida sobre a Terra também é marcada por um crescimento de complexidade a partir das formas ancestrais, os procariontes, de 3-4 bilhões de anos.
A formação dos primeiros unicelulares providos de núcleo há 2 bilhões de anos foi uma passagem fundamental. O desenvolvimento da vida não foi um caminho linear.
Nos últimos 350 milhões de anos, formaram-se as diversas direções evolutivas. Muitas se extinguiram, outras parecem terem sido impedidas em um certo nÃvel e sobrevivem. Entre essas, existe aquela dos hominÃdeos que levou à humanidade.
Diante do fenômeno do crescimento da complexidade, pode-se fazer dois tipos de perguntas: quais causas a determinaram? Qual sentido ou finalidade pode ter? A primeira pergunta é de ordem cientÃfica, embora com algumas implicações filosóficas; a segunda é de ordem filosófica.
A teoria de Darwin reconhece nas inovações genéticas casuais e na seleção operada pelo ambiente o mecanismo pelo qual cresceu a complexidade da vida. Exclui-se qualquer intencionalidade externa. À seleção natural, é reconhecida uma função diretiva. Continue lendo
Existimos nessa fronteira, não muito bem delineada, entre o material e o espiritual. Somos criaturas feitas de matéria, mas temos algo mais. Somos átomos animados capazes de autorreflexão, de perguntar quem somos.
Devo dizer, de saÃda, que espiritual não implica algo sobrenatural e intangÃvel. Uso a palavra para representar algo natural, mesmo intangÃvel, pelo menos por enquanto.
Pois, se olharmos para o cérebro como o único local da mente, sabemos que é lá, na dança eletro-hormonal dos incontáveis neurônios, que é gerado o senso do “eu”.
Infelizmente, vivemos meio perdidos na polarização artificial entre a matéria e o espÃrito e, com frequência, acabamos optando por um dos dois extremos, criando grandes crises sociais que podem terminar em atrocidades.
Vivemos numa época onde o materialismo acentuado -do querer antes de tudo, do eu antes do outro, do agora antes do legado-, está por causar consequências sérias. Continue lendo