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Pornografia dispara com web e consumidores são menos felizes, diz estudo

As novas tecnologias dispararam a procura por pornografia, sobretudo na internet, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (17) que adverte para o impacto negativo nas relações, na produtividade e na felicidade entre consumidores desses produtos.

Estes são alguns dos custos sociais detectados pelo grupo de pesquisadores multidisciplinar do “The social cost of pornography: A statement of findings and recommendations” (“O custo social da pornografia: uma declaração com descobertas e recomendações”, em tradução livre), publicado pelo Instituto Witherspoon.

“Desde o começo da era da internet, as pessoas consomem mais pornografia do que nunca e seu conteúdo se tornou cada vez mais gráfico”, afirmou a pesquisadora do centro Hoover Institution, Mary Eberstadt.

“Os que veem pornografia acreditam que sua vida sexual vai ser melhor, mas têm ejaculação precoce, mais disfunções e problemas para se relacionar”, afirma Mary Anne Layden, coautora e diretora do programa de traumas sexuais e psicopatologia da Universidade da Pensilvânia.

Segundo Layden, a exposição em massa a conteúdos pornográficos leva a mudanças de crenças e atitudes sociais; por exemplo, aumenta-se a insensibilidade com relação às mulheres, reduz-se o apoio ao movimento de libertação feminina e perde-se a noção de que estes conteúdos devem ser restringidos para menores.

Divórcio

Vários estudos, como o “Romantic Partners Use of Pornography; Its significance for Women” (“Uso de pornografia por casais; seu significado para as mulheres”, em tradução livre) do médico A.J. Bridges, assinalam que a mulher que sabe que seu marido consome pornografia se sente traída e não confia no parceiro.

Os custos psicológicos a que fazem referência os autores em situações como esta podem desencadear outras consequências no casal, como o divórcio.

Segundo dados da Sociedade Americana de Advogados Matrimoniais, que inclui 1,6 mil profissionais dos EUA, 56% dos 350 casos atendidos em 2003 tinham relação com o interesse obsessivo de um dos parceiros por sites pornográficos.

O consumo contínuo desses produtos frequentemente acaba em alguma patologia, assinalou Layden. Ela lembrou que pela primeira vez o DSM 5, manual utilizado para fazer diagnósticos psiquiátricos, vai incluir como doenças as dependências de sexo e da pornografia.

Para os especialistas, o consumo de pornografia não é visto como um problema grave na sociedade. Por isso, eles reivindicam uma maior atenção sobre o assunto e pedem mais proteção, sobretudo para crianças e adolescentes.

Bloqueio

Segundo Layden, “um software para bloquear as páginas com conteúdos pornográficos na internet não é suficiente”, já que as crianças têm a seu alcance outros sites onde podem encontrar o código para desbloquear o filtro.

A pesquisadora exige à indústria do entretenimento que deixe de “fazer dinheiro ferindo crianças”.

“A presença da pornografia na vida de muitos meninos e meninas adolescentes é muito mais significativa do que a maioria dos adultos acha”, apontou. Layden lamenta que a pornografia “deforme o desenvolvimento sexual saudável dos jovens”.

Para Eberstadt, é preciso “mudar o que socialmente não está visto como algo mau” e perceber o tema como algo que afeta a sociedade em seu conjunto. Dessa forma será possível criar um movimento contra a pornografia.

O Witherspoon é um centro de pesquisa independente que promove a aplicação dos princípios fundamentais do governo republicano e, segundo seu site, trabalha para “melhorar os fundamentos morais das sociedades democráticas”.

Fonte: Folha SP, 17 mar 2010

Aumentan los divorcios por infidelidades descubiertas en Facebook

REINO UNIDO, (EP, ABC)

Según datos de un importante bufete de abogados de Reino Unido, una de cada cinco solicitudes de divorcio están relacionadas con descubrimientos de infidelidades en Facebook, y la tendencia es creciente. La red social más popular del mundo alberga a 350 millones de usuarios y permite conocer todo tipo de información y fotografías personales, aunque el motivo más frecuente son «las conversaciones inapropiadas que se mantienen con otras personas», indica un experto.

Los abogados reciben cada vez más trabajo de cónyuges que descubrieron en ese tipo de páginas de Internet relaciones extramatrimoniales de sus parejas. Actualmente, en una de cada cinco separaciones, la causa de divorcio es una aventura descubierta en Facebook, y la tendencia es creciente, indicó un portavoz del gabinete de abogados a la prensa.

«La causa más frecuente es aparentemente que las personas chatean de manera inapropiada sobre sexo con otras, con las que no deberían hacerlo», dijo el gerente de Divorce-Online, Mark Keenan. También su firma relaciona uno de cada cinco divorcios con Facebook.

Además, la creciente popularidad de las plataformas de interacción privadas tienta a cada vez más personas a engañar a su pareja, según expertos en divorcios. Esposas y maridos aburridos reavivan su llama o recrean su primer amor, se contactan con otras personas en Internet, pero bajo determinadas circunstancias también se encuentran en el mundo real.

En un ámbito protegido por claves, los usuarios pueden intercambiar informaciones privadas, sin dejar huellas sospechosas en su propia computadora, ya que los datos quedan almacenados en el ordenador central de la red.

También las empresas de informática se benefician del auge de Facebook, según el diario. Varios cónyuges les encargaron violar las claves con el propósito de lograr acceder al perfil y las informaciones de su pareja, de la que sospechaban contactos no adecuados. Con 350 millones de usuarios, Facebook es considerada la red de comunicación más activa de todo el mundo. Uno de cada dos usuarios lo visita a diario, para ver qué están haciendo sus «amigos» en todo el mundo, o entre sus propias cuatro paredes.

Un caso espectacular fue el de una británica de 35 años que descubrió, a través de Facebook, que su esposo se iba a divorciar de ella. Otro caso sonado se produjo el pasado año, una mujer de 28 años rompió su matrimonio cuando descubrió que su marido mantenía una relación sexual virtual con alguien, a pesar de que nunca se habían encontrado físicamente. Amy Taylor, también de 28 años, se separó de David Pollard tras descubrir que dormía con una chica de compañía… en el mundo virtual Second Life.